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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Concurso Intermunicipal de Leitura – Fase Municipal



Na passada sexta-feira, dia 10 de abril, ocorreu a esperada fase municipal do Concurso Intermunicipal de Leitura no Cineteatro de Anadia. Para tal, reuniram-se todas as escolas de Anadia, entre as quais os Centros Escolares de Arcos e de Sangalhos, o Colégio Nossa Senhora da Assunção, o Colégio dos Salesianos São João Bosco, a E.B. nº 2 de Vilarinho do Bairro, a E.B. nº 2 de Anadia e, por fim, a Escola Secundária de Anadia.
Para avaliar as prestações, contou-se com a presença da Dra. Sónia Almeida, Diretora da Biblioteca Municipal de Anadia, o Dr. António Vilhena, escritor e ainda a Dra. Isabel Nina, Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares.
  A sessão teve início com as provas do primeiro ciclo, que foram seguidas de uma prestação dramática por parte dos alunos de Vilarinho do Bairro, que tiveram a oportunidade de nos apresentar uma pequena peça repleta de talento.
Depois foi tempo de ouvir o segundo ciclo e, quando os participantes se levantaram, foi tempo de ouvirmos a doce e suave voz das alunas e do aluno do Colégio dos Salesianos São João de Bosco. Aquando da sua saída, procedeu-se à entrada de duas das nossas Ciclistas: Ana Neta e Beatriz Agante que prestaram a sua prova na categoria do terceiro ciclo.
Relativamente a esta parte, não me posso prolongar muito, visto que na verdade não estive presente, já que eu juntamente com as minhas duas colegas: Ana Santos e Inês Gama estivemos todo este tempo “fechadas” num camarim à espera do grande momento que aparentava nunca mais chegar.
Momentos depois, uma porta abriu-se, era tempo de entrar. O meu coração disparou, um ninho de borboletas cresceu-me na barriga. Tentei rapidamente lembrar-me da letra. O ritual antes de entrar em cena é sempre o mesmo: pedir que tudo corra pelo melhor. Entrei, então, no palco e apercebi-me que o Cineteatro estava cheio. A música começou e todos os nervos pareceram acalmar e, naquele momento, só a magia musical ocupava espaço em mim. Olhei para as minhas colegas, que fizeram um brilhante trabalho em coreografar a música “Um contra o outro” originalmente cantada pelos Deolinda e sorri. A voz saiu e pareceu passar tudo tão rápido. Não vos posso dizer como correu a minha atuação, visto que, na minha opinião, o público é que tem de saber se o que ouviu foi bom e eu posso estar enganada. Para minha satisfação, uma ovação pareceu comprovar que tinha corrido bem.
Esperem… Não termina aqui! Quando saí do palco, já tinha uma senhora à minha espera para me levar para o camarim, onde os concorrentes estavam. Sim, é verdade, também participei no concurso. Fui a segunda a atuar e, por isso, não tive de esperar muito. Li um excerto definido pelo júri e respondi à pergunta que me fizeram sobre a obra “As intermitências da morte” de José Saramago. Quando terminei, sentei-me num dos sofás colocados no palco e escutei as provas dos meus concorrentes, que tiveram também muito boas prestações. No fim de todos respondermos à mesma pergunta e lermos o mesmo excerto (é de salientar que nós só ouvíamos as perguntas e víamos o texto, quando entrávamos no palco para a nossa vez, ou seja, não ouvíamos a prova dos concorrentes e, quando terminávamos, tínhamos de ficar em palco) foi tempo de entrarem os alunos do Colégio Nossa Senhora da Assunção que vieram cantar e tocar piano.
É de marcar a representação do nosso Agrupamento de Escolas pelas alunas Adriana Pedrosa e Sofia Pedrosa, duas jornalistas do nosso jornal, que apresentaram o concurso juntamente com dois alunos do Colégio de Famalicão.
Na parte final, foi tempo de ouvir os habituais discursos dos representantes das escolas, como foi o caso do nosso Diretor, Dr. Elói Gomes, da excelentíssima Presidente da Câmara, Eng.ª Teresa Cardoso e de cada um dos membros do júri. Foi feita referência em todos os discursos à importância da literatura na vida dos jovens.

A seguir, foi tempo de anunciar os finalistas que irão representar o nosso município em Ílhavo no próximo dia 30 de maio. Começaram assim por anunciar o segundo suplente, o primeiro suplente e, por fim, o finalista. No terceiro ciclo, é de marcar a posição da nossa jornalista Beatriz Agante que ficou como segunda suplente. A seguir era tempo de ouvir as posições do ensino secundário e aí começaram os nervos. Anunciaram o segundo suplente, primeiro suplente e, por fim, o finalista e, por muito que não estivesse à espera, era eu. Uma alegria apoderou-se de mim. Subi ao palco e ocupei o meu lugar junto aos outros classificados.
Para encerrar o espetáculo, foi tempo de todos os participantes responsáveis pelas atuações de entretenimento e ainda toda a plateia cantarem em uníssono o “Hino da Alegria”.
Eu, agora, só prometo voltar a escrever, quando vier de Ílhavo, depois de representar o meu tão belo município. Desejem-me sorte.
E boas leituras!
Margarida Costa Pereira, O Ciclista

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