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terça-feira, 30 de novembro de 2010

I Feira do Livro

Olá Ciclistas!
Sabiam que a nossa Biblioteca, as outras Bibliotecas Escolares do concelho e a Câmara Municipal de Anadia promovem a Feira Municipal do Livro?
Com início no dia 1 de Dezembro, e durante 12 dias, o Centro Cultural de Anadia recebe a I Feira do Livro. Nesta feira vão estar presentes os escritores Nuno Guedes, Richard Zimler, Carlos Campos, Maria Helena Pires e João Manuel Ribeiro que também vão dar autógrafos.
Esta Feira pretende proporcionar a todos a possibilidade de adquirirem livros a preços mais apetecíveis. A Feira Municipal do Livro terá muitos livros a 1€, 3€ e 5€ e muitos outros com um desconto de, pelo menos, 20%.
A 1 de Dezembro, pelas 15h30, no Centro Cultural de Anadia vai decorrer um Workshop "A arte de Contar histórias para pais", dinamizado por Clara Haddad. Quem quiser participar pode fazer a sua inscrição por correio electrónico geral@bm-anadia.pt, por telefone 231 519 090, ou pessoalmente no Balcão de Atendimento da Biblioteca Municipal.
Os alunos da nossa escola vão durante as aulas visitar a feira. Podem nessa altura adquirir alguns livros para as férias…
Ao longo destes dias vai haver muita animação.
No dia 7 de Dezembro, pelas 21 horas, podem assistir a um concerto de flauta e órgão dado pela nossa turma (o 7º B3) e pelo 9º G.
Aproveitem esta oportunidade e visitem a I Feira Municipal do Livro!


Adriana Matos e Sofia Pedrosa, O Ciclista

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ESCRAVOS DA SAUDADE…

A saudade. Este é o mais amplo e belo dos sentimentos humanos. Tal como o amor, a saudade também nos faz ferver de felicidade, quando pensamos nessa tal pessoa e no dia em que a voltaremos a ver. Porém, tal como o ódio, a saudade também nos cega o coração e a mente, fazendo-nos mergulhar numa eterna dança de tristeza e de dor.
A saudade de algo que nunca tivemos na realidade faz-nos levantar da cama, faz-nos lutar, faz o mundo girar. Somos assim escravos da saudade e da sua eterna solidão.
Ter saudade do que nunca tivemos é eternamente esperar em silêncio para que a dor do coração se apague. A saudade também resulta da dor em relação à morte humana por quem nunca voltaremos a ver, ou por quem nunca vimos. Por outro lado, a saudade de quem sempre espera e mesmo que nunca o alcance, permanecerá naquele lugar a lembrar-se do que nunca teve.
A saudade… a saudade… é a solidão do coração, é a espera do amor, da paz e quiçá da guerra. Na verdade, se o mundo gira, fá-lo em tributo da saudade.
E tu, de quem sentes saudade?

João Pedro Santos, nº 11, 9º E

domingo, 28 de novembro de 2010

O VENDEDOR DE HISTÓRIAS

Era uma vez um velho vendedor de sapatos, que tinha cinco filhos e nove netos. Era um homem doce e sensível, que já tinha aprendido muito com a vida.
Os seus netos adoravam estar com ele, pois ele tinha tempo e disposição para estar com eles. Mesmo que todos estivessem ao pé dele, ele tinha tempo para todos os netos. Por exemplo: quando entrava numa festa de família, só se sentava a partir do momento em que tivesse cumprimentado todas as pessoas, tal era o carinho e o respeito que ele tinha pelos seus familiares.
Era um homem a quem a vida lhe ensinara muita coisa, mas ele não a deixou ficar mal. Engraçado também é que ele sabia trabalhar melhor no computador do que qualquer neto e do que qualquer filho. Este vendedor de sapatos era um exemplo que todos os seus netos e filhos queriam seguir.
Apesar de ser um grande homem, era muito pobre, pois tinha poucos clientes e isto, porque tinham construído um centro comercial com uma grande loja de calçado ao lado da sua oficina. Então, ele a certa altura teve que se retirar do seu ramo de negócio e para não se sentir inútil, pôs-se a pensar que teria que ter uma actividade diferente. Sendo assim, pensou, pensou e pensou, até que teve uma ideia genial e muito criativa: iria ser vendedor de histórias. Depois de ter pensado nisto, teve que formar a ideia e raciocinar como é que a poderia fazer funcionar. E então pensou que poderia escrever uma história nova todos os dias e contá-la a toda a gente que a quisesse ouvir. Esta ideia era considerada um autêntico disparate, quer pelos seus netos, quer pelos filhos pois achavam que ninguém estaria disponível para o ouvir. Mas ele confiava nas pessoas da sua vila e tinha toda a razão, porque foi recebido por todos de braços abertos. E, a partir daquele dia, as crianças passaram a dar mais importância à leitura.
O antigo vendedor de sapatos estava mesmo feliz porque conseguiu concretizar o seu sonho.

Joel Martins Rodrigues, nº 12, 9º E

sábado, 27 de novembro de 2010

Gil Vicente

Hoje publicamos dois textos que têm a ver com a estrutura do "Auto da Barca do Inferno", a complexa alegoria dramática de Gil Vicente, mas com figuras da actualidade. Por isso, têm um formato do texto diferente: com diálogo e a presença constante do Diabo e do Anjo.
Vamos apreciar o trabalho de duas das nossas alunas…

Graça Matos, O Ciclista



A PASSAGEM DE TOINO CARTEIRA NO MUNDO DO ALÉM…

Toino Carteira, com um microfone na mão e um grande casaco de cabedal, chegando à barca do Arrais Infernal, diz:
Toino – Hou da barca?! Houlá! Hou! Para onde é o destino?
Diabo – Para o céu ardente.
Toino- Céu ardente quer dizer Inferno?! Huumm, acho que me enganei na barca.
Diabo – Olhe que não. E neste momento nem os seus sonhos de menino o safam das brasas infernais.
Toino – O que está você para aí a dizer?! Vou realmente até à outra barca que aqui não se aprende nada.
Entretanto, à medida que se vai aproximando da barca do Anjo, vai cantarolando o que lhe vai na cabeça: “E hoje a cantar em cada canção…”
Toino - Hou da barcaaaaaa! Podeis levar-me convosco?
Anjo – Que quereis?
Toino – Quero um lugar na vossa barca confortável.
Anjo – Na minha barca?! Olha-me outro sem vergonha na cara!
Toino – Desculpe?! Não estou a entender.
Anjo – Não é desculpe, não! Vós andastes descaradamente a trocar a vossa pobre mulher Ternanda pela Popota e ainda arranjastes uma namorada para o vosso filho Michel. Sabeis bem de quem vos falo, a Leopoldina.
Toino – Ó meu senhor, deveis estar profundamente enganado. Eu não troquei a minha querida mulher, a minha chuchu, muito menos pela Popota. Eu sou um profissional que não misturo trabalho com a vida pessoal.
Anjo – Ó meu filho, não me deis mais trabalho. Voltai à barca do Diabo e entrai, entrai nela e não digais mais nada.
Toino – Tem mesmo que ser?
Diabo – Sim, minha rica alma! Voltai para aqui e entrai e juntos iremos a caminho das chamas infernais.
Toino – Está bem! O que hei-de eu fazer? Tal como digo: “É a vida que eu escolhi” Mas que mal é que eu fiz?
Diabo – Entrai, entrai, que cá nos entenderemos.
E Toino Carteira lá teve de entrar.

Beatriz Cruz, 9º F, nº 2
A PASSAGEM DE TRISTIANO REINALDO
Hoje, soube-se a notícia de que Tristiano Reinaldo se dirigiu ao Mundo do Além, por ter sofrido um acidente de carro. Entretanto, quando chega ao cais, leva consigo uma bola de futebol e um harém de raparigas bonitas à sua volta.
Tristiano R. – Hou da barca! Hou da barca! Não me ouvis?
Diabo- Ó amigo, há quanto tempo espero por si!
Tristiano R. – Para onde vai esta barca?
Diabo – Para a ilha da moda.
Tristiano R. – Essas palavras até me soam bem, mas para onde vai esta barca?
Diabo – Para o Inferno, meu senhor.
Tristiano R. – Ah! Mas eu aí não entro. Por acaso, não há por aí outra barca para a minha senhoria e para as minhas meninas?
Diabo – Chega de cerimónias! Entra, entra, pois tu pertences-me! E olha que, no interior da barca, está à tua espera um banco muito confortável. Aliás, é de pele ardente feito especialmente para ti.
Tristiano R. – Diacho do Diabo que está teimoso! Ainda por cima até já me trata por tu.
Tristiano Ronaldo, ignorando as palavras do Diabo, afasta-se da barca e dirige-se para a barca do anjo, gritando:
Tristiano R. – Hou da barca!
Anjo – Sim, que desejas?
Tristiano R. – Saber qual o destino desta barca.
Anjo – Aqui, não há espaço para a tua senhoria, nem para os teus pecados.
Tristiano R. – Não sabe quem sou eu, pois não?!
Anjo – Sei, sim. És mais um pecador e dos mais presunçosos que conheço. Um homem podre de rico que desprezou os mais pequenos. Só quiseste saber da tua fama e das mulheres que estavam sempre ao teu redor.
Tristiano R. – Isso não é bem verdade, eu sempre ajudei a minha família e sempre gostei muito de crianças.
Anjo – Gostaste, porque eram elas que te davam a fama. Quantas vezes lhes davas o teu autógrafo só para ficares bem na fotografia?!
Tristiano R. – Não era bem assim e em relação às mulheres, elas é que se atiravam a mim.
Anjo – Pois, e as mulheres a quem tu te juntaste e logo a seguir te separaste?! Coitadas, o quanto elas sofreram! Sendo assim, tu não tinhas nem nunca tiveste uma vida digna do Paraíso.
Tristiano R. – Ok! Como queira.
Tristiano Reinaldo, triste e desiludido, volta a dirigir-se à barca do arrais infernal e quando este o avista, diz alegremente:
Diabo – ‘Tás a ver, acabam todos por comer nas minhas mãos. Hihihihihi…. Quem dá de comer merece sempre o pedaço final.
Tristiano R. – Que venha a prancha. Já vi que o meu destino está traçado. Foi traçado por mim, então assim seja.
Diabo – Deixa-te lá de lamechices e entra, nesta barca. Hihihihihi........
E a festa continua.

Maria José, nº 13, 9º F

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Inquérito - O Ciclista

A finalidade deste inquérito é a melhoria da qualidade do jornal e do blogue do “O Ciclista”. Este é um inquérito anónimo.
Se pretende colaborar e preencher o inquérito, por favor aceda ao endereço do inquérito (clique sobre a palavra inquérito). No final têm de clicar em Enviar para validar o inquérito.
Agradecemos a colaboração,


Adriana Matos, Carlota Oliveira e Sofia Matos, O Ciclista

O SONHO

Um dia sonhei,
Um dia parei,
Um dia reflecti,
Um dia te encontrei.
Sonhei para poder pensar.
Parei para ao pé de ti estar.
Reflecti quando te ouvi cantar,
E encontrei a tua áurea a brilhar.

Meu anjo da guarda eras,
E deslumbrante radiavas
Tanta beleza em teu olhar,
Para simplesmente me cativar.
Um sonho é uma viagem
Que contigo quero ter,
Para o meu sonho não ser
Mais do que uma miragem…

Daniela Félix, 9º F

DEIXEM-ME VIVER!

A vida é um conjunto de emoções. Sem sofrimento, ódio, alegria e amor, a vida não existe de maneira nenhuma.
Nós temos que cometer erros, loucuras ou às vezes, até pecar, para aprendermos o que devemos ou não fazer.
Sendo assim, não me digam o que devo ou não fazer, não me proíbam de cometer loucuras, deixem-me sofrer, deixem-me divertir, deixem-me imaginar um mundo, onde eu possa ser feliz, onde possa viver na ilusão.
No mundo real, nem tudo é um mar de rosas. A vida não é fácil, por isso mesmo é que não podemos deixar que seja só a vida a pregar-nos partidas, nós também lhe temos que pregar!
Cometer loucuras é saudável, experimentar coisas boas ou menos boas é uma matéria que vamos conhecendo e reconhecendo se devemos repetir ou não. Por isso, se eu quiser conhecer os erros ou viver no mundo da ilusão, não me digam nada, prefiro aventurar-me e arrepender-me do que não me aventurar e ficar para sempre a questionar-me: “Se eu tivesse arriscado, será que me iria arrepender ou não?!”
Tenho que viver cada segundo da minha vida, porque cada segundo é menos um segundo da nossa vida, por isso só peço mais uma vez: deixem-me ser feliz! Deixem-me viver!

Daniela Almeida, 9º E

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Amor impossível

Na aula de Língua Portuguesa, a professora, Dra. Ana Isabel Costa, pediu para escrevermos um texto sobre um amor impossível, a propósito da obra que estamos a ler no âmbito do Plano Nacional de Leitura : “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma história de amor”. Estes são dois desses textos da nossa turma, o 8º D.

Eu e a Jennifer Lopez

Se eu a conhecesse, não sei.
Se a visse, sei lá.
É bonita decerto
Se tenho de ir a Hollywood “é para já”!
Esta é uma história fantástica, entre um jovem e uma figura pública (Jennifer Lopez) e, claro, o jovem sou eu (João Ferreira). Procurei inspiração junto à D.Inês.
Um certo dia, estava eu a ver televisão, e não é que me aparece um anúncio da estreia do filme “Anaconda” ?! Foi amor à primeira vista, iam-me caindo os olhos com aquela beleza de pessoa. Queria ir à Internet mas…o meu pai não tinha pago a conta, Parecia obra do diabo, logo naquele momento mais feliz da minha vida.
Entretanto, um colega meu, o Daniel Bucher, tocou-me à campainha e perguntou-me se eu queria ir brincar mas naquele momento eu estava destroçado. Ele perguntou-me o que tinha, contei-lhe e ele apoiou-me. Deixou-me ir ao PC dele e descobrimos que, naquele preciso momento, ela estava num festival de cinema. Fiz-me forte: corri para casa, arrumei as roupas na minha mala de viagem às bolinhas laranja, até já tinha comprado o meu bilhete de avião…mas tive azar, a minha mãe deu-me duas solhas bem assentes e pôs-me de castigo. Entretanto já tinha Internet e descobri o email dela. Adicionei-a no MSN e começámos a falar. Inventei uma personagem fictícia e disse-lhe o que sentia por ela. Bem, traduzindo em palavras de jovem, “deu-me uma tampa”. No dia a seguir, voltámos a falar e ela perguntou se poderíamos ficar amigos, e assim ficámos.
Cortes, cortes, cortes
Deu-me um pontapé no rabo
Só por eu ser mais novo,
E ela ter um namorado.

João Miguel Lopes Ferreira, nº 12, 8º D

A água e o fogo

O amor é mesmo difícil de se compreender. Como é que a água pode gostar do fogo, uma vez que o fogo odeia a água pois é ela que faz com que ele desapareça?
A água ia muitas vezes ter com o fogo mas nunca se aproximava demasiado, pois não queria que ele desaparecesse. O fogo começou a gostar da companhia da água e, com o passar do tempo, começou a apaixonar-se. Mas como poderia haver uma relação amorosa se os dois não se podiam tocar? Será que poderiam ficar juntos?
Normalmente, quando o amor é verdadeiro, consegue-se enfrentar tudo e todos mas desta vez não sei não… Como poderão eles tocarem-se sem a água apagar o fogo?
Depois de um mês de namoro tentaram tocar-se. O que será que aconteceu?
Não sei bem explicar o que aconteceu, só sei que quando se tocaram, parecia magia pois a água não apagou o fogo. Os dois namorados, ao verem que estava tudo bem, ficaram tão felizes que nunca mais se largaram.
Afinal, não há amores impossíveis.

Ana Isabel Martins, nº 1, 8º D

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Fidalgo

A Professora de Língua Portuguesa, Dra. Sara Castela, lança o mote e os alunos aderem desta maneira...
Apresentamos o filme realizado pelo aluno Kevin Neves, do 9º F.

O Fidalgo
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Graça Matos, O Ciclista

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Trabalhos de Língua Portuguesa - Provérbios

No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, alguns alunos do 7º Ano, das turmas A1 e B3, da nossa Escola fizeram trabalhos sobre os Provérbios alusivos a esta época do ano.
Apreciem os belíssimos trabalhos!





Adriana Matos, Sofia Pedrosa e Carlota Oliveira, O Ciclista

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Um dia bem passado com Gil Vicente

Hoje pela manhã, tudo parecia normal. Outro dia de aulas igual a tantos outros. Já na escola, mais propriamente no corredor da sala 4, esperávamos pela nossa professora de Língua Portuguesa ao soar do segundo toque. Já na sala, a professora anuncia uma visita, ao mesmo tempo que o diz, ouve-se bater à porta e espreita um senhor de uma certa idade com um ar tímido. Ao olhar para a professora, sorriu e entrou com convicção.
- Bom dia, meus estimados e amigáveis jovens. O meu nome é Gil Vicente e é com o maior dos prazeres que me encontro aqui com vocês.
Ao ouvirmos tais palavras, ficámos boquiabertos com tamanha surpresa. Eis, então, que se seguiram várias questões e a primeira fui eu quem a fez:
- Diga-nos lá como era a sua vida na sua época, Gil Vicente.
- Bem! – disse ele – por todo o lado que olhava, via alguma coisa errada, pessoas que não ligavam nenhuma à religião e apenas se faziam passar por bons cristãos, para dar “boa figura”; maridos e mulheres a traírem-se e muitas outras situações… Sendo assim, eu reflectia muito sobre esses assuntos e até ganhei inspiração para uma peça que provavelmente já ouviste falar: o “Auto da Barca do Inferno”.
- Sim! É a peça que estamos agora a estudar nas nossas aulas de Língua Portuguesa. – informaram alguns alunos em coro.
- Ah! Já andaram a falar de mim. Então, em que ano é que eu nasci? – perguntou ele.
- Provavelmente entre 1460 e 1470 e em Guimarães.
- Pois foi, meninos, não há grandes certezas mas foi em 1502 – e antes de continuar foi logo interrompido por um dos alunos.
-Que publicou a sua primeira peça: o “Monólogo do Vaqueiro” também conhecido por “Auto da Visitação” e para comemorar o nascimento do futuro rei D. João III.
- É verdade. Já estão bem informados. E certamente já sabem que fui eu próprio a representar a peça no papel de Vaqueiro. De facto, eu para além de dramaturgo, também fui actor, músico e organizador de espectáculos. E isso é que eram festas!
- Sim, nós sabemos. Já agora, ao criar o “Auto da Barca do Inferno, publicado em 1517, teve em mente vários objectivos, não foi?
- Sim. Eu quis denunciar os vários vícios e pecados cometidos pela sociedade do meu tempo, ao mesmo tempo que provocava o riso e transmitia uma moral, um ensinamento a quem assistia às minhas peças.
Entretanto, à medida que este diálogo ia decorrendo, os alunos estavam fascinados. E noventa minutos de aula passaram a correr, mas Gil Vicente fez questão de responder a todas as nossas perguntas e com um sorriso nos lábios.
Foi, de facto, um dia incrível e depois deste dia, passei a admirar ainda mais este Homem, merecedor do título “Pai do Teatro Literário Português”.

Teresa Rocha e Kevin Neves, 9ºF

domingo, 21 de novembro de 2010

A Saudade

Certo dia, conheci uma pessoa, que sem saber, se tornou em alguém muito especial para mim. Alguém que me fazia sorrir, sem dizer uma única palavra, alguém que fazia com que os meus olhos brilhassem tanto que o brilho até se podia ver no escuro. Alguém que, por ser tão sincero e respeitador, me tornou numa pessoa melhor.
Ao longo do tempo, eu ia sorrindo, seguindo um caminho de felicidade e cheio de serenidade e respeito. Mas esse tempo infelizmente acabou e tal como um abismo não tem fundo, o meu sofrimento parecia não ter fim. Foi triste, mas passou, a dor desapareceu literalmente e a culpa já não fazia sentido.
Bem! Já passaram dois anos, dois anos com falta de algo, sem saber bem o quê, a sonhar com alguém, sem saber bem porquê. Mas, após esses dois anos, descobri o que me fazia tanta falta, era a tal pessoa que me fizera tão bem, a tal pessoa que me fizera descobrir a felicidade no meio de tanta tristeza. Por momentos, fiquei a pensar que sentimento era este, mas depois lembrei-me da saudade, um sentimento lindo mas que ao mesmo tempo provoca tanta dor, sentimento que prova que algo ou alguém não ficou esquecido, sentimento esse que apenas nós podemos desvendar e saber se é verdadeiro ou não.
Tal como um arranhão faz chorar uma criança, a saudade faz chorar adultos, idosos e até adolescentes como eu.
Sem saber a razão pela qual sentimos saudade e pela qual choramos, quando alguém está longe, desaparece ou simplesmente se afasta, devemos sempre lutar, no mínimo, pela amizade dessa pessoa. E na verdade, é graças à saudade que ficamos a saber quem realmente nos faz falta e é importante nas nossas vidas.

Iara de Almeida Gomes, 9º E

sábado, 20 de novembro de 2010

Dia Universal da Criança – 20 de Novembro

«Em 1954, a Assembleia Geral recomendou (resolução 836 (IX)) que todos os países instituíssem o Dia Universal da Criança, para celebrar a fraternidade e compreensão entre as crianças do mundo inteiro e organizar actividades adequadas à promoção do bem-estar de todas as crianças. Propôs que celebrassem o Dia na data e da forma que cada um considerasse mais conveniente. A 20 de Novembro assinala-se o aniversário do dia em que a Assembleia aprovou a Declaração sobre os Direitos da Criança, em 1959, e a Convenção sobre os Direitos da Crianças, em 1989.» Centro de Informação das Nações Unidas em Portugal.
«Para todas as crianças: saúde, educação, igualdade e protecção».
«Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990».
A Convenção assenta em quatro pilares fundamentais que estão relacionados com todos os outros direitos das crianças:
  1. a não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de desenvolver todo o seu potencial – todas as crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo.
  2. o interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito.
  3. a sobrevivência e desenvolvimento sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente.
  4. a opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos. A Convenção contém 54 artigos (...)» in Unicef - DIREITOS DA CRIANÇA

Neste mesmo dia celebra-se, também, o Dia da Industrialização de África e o Dia da Filosofia (UNESCO).

 
Graça Matos, O Ciclista

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Se eu fosse...

A professora de Língua Portuguesa do 7º Ano da Turma B3, Dra. Sara Castela, propôs aos alunos um desafio: Se eu fosse...
Os alunos aderiram bem à ideia e surgiram os frutos da sua imaginação!

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Graça Matos, O Ciclista

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Provérbios de S. Martinho

Como sabem no dia 11 de Novembro festeja-se o dia de S. Martinho. O Ciclista fez uma pesquisa acerca de provérbios relacionados com esta época. Hoje cumprimos a promessa anteriormente feita e publicamos o resultado dessa investigação.
Cá vão eles:
Não há bacorinho sem seu S. Martinho.
No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
No dia de S. Martinho: lume, castanhas e vinho.
Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
Quem bebe no S. Martinho, faz de velho e de menino.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca pelo S. Martinho.
Se o Inverno não erra caminho, têmo-lo pelo S. Martinho.
A cada bacorinho vem o seu S. Martinho.
Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
Verões de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.
Vindima em Outubro que o S. Martinho to dirá.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Pelo S. Martinho nem nado nem cabacinho.
Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
Adriana Matos, Sofia Pedrosa e Carlota Oliveira, O Ciclista

Vandalismo na nossa Escola

Hoje a nossa Escola foi vítima de mais um acto de puro vandalismo.A destruição cruel sofrida pelas mãos de pessoas sem escrúpulos deixou-nos a todos consternados e sem palavras.
Todos os actos de vandalismo em espaços e equipamentos são criticáveis. Mas, numa Escola onde estão os nossos filhos, irmãos, pais, tios, sobrinhos, netos, … onde há sempre alguém que se conhece, de quem se é amigo, é ainda mais intolerável e perverso.

Graça Matos, O Ciclista

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

DIA DO NÃO FUMADOR

A propósito do Dia do Não Fumador, que se celebra a 17 de Novembro, os alunos da turma 9ºE elaboraram slogans no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa:

Será fumar uma obrigação ou uma opção?

Os teus pulmões pedem-te vida…
Enquanto tu pedes cigarros!

Sê egoísta,
Não partilhes o teu fumo!

Não destrua a sua juventude,
Poupe dinheiro e tenha saúde!

Apaga o cigarro hoje
Ou, então, ele apagar-te-á amanhã!

Alcatrão é nas estradas e não nos pulmões!

Não queira que a sua vida desapareça no meio do fumo!

Na vida, é fácil escolher; difícil é fazer o que é certo!

O tabaco não é a solução mais clara para os seus problemas!

Não deixe que a sua vida fique esfumaçada!

Considere o seu vício acabado
Antes que ele acabe consigo viciado!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dia Internacional para a Tolerância – 16 de Novembro

O Dia Internacional para a Tolerância celebra-se a 16 de Novembro. Este dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada em 1995 a 12 desse mesmo mês. São 185 os signatários, quer dizer os países que assinaram esta Declaração.
Esta Declaração de Paris fez parte do evento internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais", na dignidade e valor da pessoa humana e da intenção de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais. Para levar a cabo esta nobre missão, os países declararam o incentivo à prática da tolerância e à convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Aquando da assinatura da constituição da UNESCO em 1945, foi evocado o dia 16 de Novembro. A Declaração de Paris remetia à Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:
  1. Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);
  2. Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19);
  3. A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).
Graça Matos, O Ciclista

domingo, 14 de novembro de 2010

Dia Mundial da Diabetes

Assinala-se hoje o Dia Mundial da Diabetes.
A diabetes tem graves implicações a nível renal, cardiovascular, de amputações e cegueira. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para o facto de a diabetes ser a quarta causa de morte na maioria dos países desenvolvidos. A OMS alerta, ainda, para o facto de haver uma vítima desta doença a cada 10 segundos. Em Portugal esta doença afecta cerca de 900 mil pessoas.
Segundo a OMS têm de ser tomadas medidas para combater a diabetes, evitando um aumento drástico da mortalidade durante a próxima década, que pode atingir, segundo esta organização, os 25 %.

Graça Matos, O Ciclista

sábado, 13 de novembro de 2010

Magusto - S. Martinho

Gostaríamos de partilhar com todos os ciclistas o final do dia 11 de Novembro, em que se realizou o magusto na nossa Escola.
Durante a tarde deste dia de S. Martinho, o Clube da Floresta, com a ajuda do Clube de Jornalismo, preparou as mesas para as turmas comerem as castanhas.
Pelas 16 horas e 15 minutos as turmas reuniram-se em volta das mesas. As castanhas assadas e quentinhas esperavam por todos.
O magusto foi muito divertido! As deliciosas castanhas assadas foram acompanhadas pelo sumo de ananás que substituiu a tradicional jeropiga.
O coordenador do Clube da Floresta, Dr. Nuno Müller, brindou com a sua direcção de turma, o 7º B3!
Obrigada a todos que contribuíram com as deliciosas castanhas!

No final do magusto, a nossa professora de Inglês, Dra. Manuel Santos, levou-nos para a Escola Secundária, onde iria decorrer o Magusto, o Halloween e uma observação astronómica.
A magia esteve presente com actos de bruxaria e visões de fantasmas. As bebidas fumegantes… que afinal eram bem geladinhas, fizeram as delícias de todos.
A presença de uma nuvem matreira impediu a vista da lua e de outros astros. Para remediar a situação, imposta pelas condições atmosféricas, foi feita a projecção do que iríamos observar ao vivo.

Brevemente vamos apresentar alguns provérbios alusivos ao S. Martinho.


Adriana Matos e Sofia Pedrosa, O Ciclista

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Santórios


No dia 2 de Novembro a nossa escola festejou os Santórios. A professora de EMRC, os alunos do 5º ano das turmas D e F recriaram o que nesta data se cantava, enquanto se andava de porta em porta, a pedir o "Pão por Deus". Assim, cantámos a seguinte cantilena:

Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Estão mortos e enterrados.

À porta daquela cruz
Para sempre ámen Jesus
(truz, truz, truz)
A senhora que está lá dentro,
Assentada num banquinho
Faz favor de vir cá fora
Para nos dar um tostãozinho.

(se derem alguma coisa)
Esta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho,
Aqui mora algum santinho.

(se não derem nada)
Esta casa cheira a alho,
Mora aqui algum espantalho
Esta casa cheira a unto,
Mora aqui algum defunto.
 
E foi assim que celebrámos os santórios na nossa Escola.

Liliana e Rita, O Ciclista

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis

O aumento da obesidade, muito particularmente da obesidade infantil, causa sérios e graves problemas na saúde pública. O Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, comemora-se no dia 8 de Novembro. Este Dia foi criado para salientar a importância de se fazer uma alimentação equilibrada e saudável, particularmente nas crianças e jovens em idade escolar.
A APN (Associação Portuguesa dos Nutricionistas), aliou-se à comemoração deste Dia através do lançamento do “2º Livro de Receitas para os mais Novos”, Este livro apresenta um exemplo de um dia alimentar e sugestões de como as crianças podem, com a ajuda dos adultos, confeccionar excelentes receitas.
O livro apresenta o lema:
“Cozinha bem,
Come melhor,
Cresce com saúde!”
Para mais informações e se quiserem ver o livro podem consultar o sítio da APN:
http://www.apn.org.pt/scid/webapn/defaultArticleViewOne.asp?articleID=215&categoryID=873


Graça Matos, O Ciclista

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A sociedade actual

Corrupção, desemprego, abandono de crianças, de idosos, solidão, desumanidade… Qual o porquê da sua existência?! Porquê viver numa sociedade, onde mal há espaço para a alegria?
Há momentos em que fecho os olhos e imagino que nada é assim. Imagino que vivemos numa sociedade perfeita, onde todos se dão bem, onde não há conflitos, guerras e as pessoas ajudam-se umas às outras. Acabo, então, por adormecer e sonho precisamente com aquelas pessoas solidárias, fraternas, humildes, humanas e tudo parece tão real! Não há poluição, nem políticos corruptos à minha volta e vejo pessoas a divertirem-se, a viverem em plena harmonia.
De repente, acordo, lembro que tive um sonho lindo. Contudo, confundo-o com a realidade. Pois, quando saio à rua, fico pasma! É tudo uma confusão! Abro as páginas de um jornal e aí vejo que tudo não passou realmente de um sonho… E o desejo, que me vem logo à mente, é que quero voltar a adormecer para sonhar que faço parte da outra sociedade e não desta.

Daniela Félix, 9ºF

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Magusto

No dia 11 de Novembro celebra-se o Dia de S. Martinho. A nossa Escola vai comemorá-lo nesse mesmo dia , 5ª Feira, a partir das 16 horas e 15 minutos até às 17 horas.
Para que esta actividade se realize, o Sr. Professor Nuno Müller, coordenador do Clube da Floresta da nossa Escola, pede aos pais que enviem pelos seus filhos 250 gramas de castanhas já “cortadinhas” e prontas para assar.
Os alunos, portadores das castanhas, entregam-nas até ao dia 10, dia anterior ao da realização da actividade, no Pavilhão D, onde se localiza o gabinete do clube.
Vamos todos à castanhada!

Adriana Matos e Sofia Pedrosa, o Ciclista

domingo, 7 de novembro de 2010

Livro

A nossa Professora Bibliotecária, a Dra. Ivone Saraiva, presenteou-nos com um poema de Daniel Pennac (1988. Como um Romance) que não resistimos e vamos partilhar…
«O que afasta uma criança ou um adolescente da leitura de um livro, não é só a televisão, o mundo fascinante dos jogos de vídeo, dos computadores, das compras, dos lanches no Mac Donald’s...
O que afasta um leitor dos livros é quando o livro deixa de ser vivo - quando se perde a narração feita ao pé da cama, na hora de dormir, na infância e se passa à obrigação da “ficha de leitura”, obrigatória para o “bom cumprimento do programa escolar”.
Ler não é verbo que suporte o imperativo. Aversão que partilha com alguns outros verbos: o verbo amar, o verbo sonhar...
Bem é sempre possível tentar, é claro...vamos lá:
Ame!
Sonhe!
Leia!
Resultado? Nulo.
Uma só condição para se reconciliar com a leitura: não pedir nada em troca. Absolutamente nada

Graça Matos, O Ciclista

sábado, 6 de novembro de 2010

O Futuro, uma incógnita

Nos dias de hoje, a injustiça social é muita. Há pessoas sem carácter que não se importam nada de espezinhar aqueles que estão no seu caminho. Quantas pessoas são vítimas desta desumanidade?!
Pensemos, por exemplo, no abandono de idosos. Todos os dias ouvimos falar de casos de idosos abandonados, mas nunca nos lembramos que foram esses mesmos idosos que lutaram pelo nosso futuro, que nos deram amor, carinho, abrigo e até mesmo a vida. Nunca nos lembramos que, um dia, seremos nós também idosos e actualmente pensamos que até damos o nosso melhor e como tal, viremos a ser também muito bem tratados no futuro mas, se calhar, não será bem isso que irá acontecer. E, se pensarmos bem, esse pensamento também lhes passou pela cabeça. Contudo, o ser humano transformou-se num ser rude, insensível que não dá valor ao que de melhor existe dentro de si. Sim, porque todos nós, lá bem no fundo, temos um bom coração. Sendo assim, é urgente que haja uma mudança de atitudes, pois o futuro é uma incógnita e poderá vir a tornar-se num autêntico pesadelo.

Beatriz Santos, 9ºE

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A sociedade em que vivo

Tenho 14 anos e parecendo que não, já vi muito.
Mal acordo, sou de imediato bombardeada pelas notícias de que os nossos políticos estão envolvidos em casos graves de corrupção, que querem dificultar a vida aos nossos pais, dizendo que o Défice isto, que os combustíveis aquilo, que os centros de emprego estão a rebentar pelas costuras com gente desesperada, com famílias sem um ordenado decente, entre outros. Se pensarmos bem, em relação ao que os nossos trabalhadores recebem de salário mínimo mais vale nem lhes pagar nada, pois é uma autêntica vergonha!
Dou conta que mulheres e homens são mortos em atentados, homicídios, incêndios motivados por mão criminosa, acidentes de carro entre outros e fico a saber que há aqueles que se suicidam, acabando por pôr um fim à sua própria vida devido ao desespero em que caíram. Por outro lado, com toda esta miséria, vemos aquelas pessoas que só dão importância ao futebol. Tudo bem que se façam reportagens sobre os golos, os jogadores, os treinadores, mas não há ninguém que ponha um fim à corrupção que também se faz sentir no nosso meio desportivo.
Hoje em dia, todos se encobrem uns aos outros. Já ninguém sabe o que é expor “os podres da sociedade” e envergonhar os mentirosos e falsos que circulam descaradamente nas nossas ruas.
Abandonam-se e maltratam-se crianças e idosos. Mas onde vivo eu?! Esta sociedade é perturbante, ou melhor, o próprio Mundo tem situações perturbantes. Problemas ambientais, epidemias, fome, guerras, terrorismo… O nosso Planeta se falasse queixar-se-ia mais do que eu. Esta máxima de que “tudo isto já se sabe, mas o que é que se há-de fazer?” já vem de longe e ninguém faz nada. Agora o que eu sei é que não quero viver numa sociedade, país nem planeta que seja assim. Precisamos de pôr um fim a esta situação e o mais rápido possível.

Alexandra Ferreira, 9ºE

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma mera opinião sobre a Sociedade dos nossos dias

Este ano, como sou aluna do nono ano de escolaridade, na disciplina de Língua Portuguesa comecei a estudar o “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente e infelizmente, estou a verificar que a sociedade, em que eu vivo, não é muito diferente da sociedade do tempo de Gil Vicente. Pois, nos nossos dias, continuam a existir graves problemas sociais, como a corrupção, a indiferença, a desigualdade e agora, com esta crise, a situação tem tendências a agravar.
Depois, temos os políticos que prometem tudo e muito mais mas, no final, não dá em nada. Para eles um aumento de um por cento ou de cinco é igual, já que têm dinheiro suficiente para gastá-lo no que lhes apetecer. E o povo que sofra!
Outro problema grave é o desemprego. Nem toda a gente teve a possibilidade de estudar e agora, não podem trabalhar por isso?! Uma coisa é uma pessoa que anda à procura de emprego e não tem sucesso na entrevista, que lhe é feita. Outra totalmente diferente é uma pessoa que anda à procura de emprego, onde não suje as mãos, não parta as unhas, que o horário seja flexível, que no primeiro ano ganhe um ordenado acima dos mil euros e que o patrão lhe agrade. Isto sim, é que é de censurar!
O abandono de crianças é outro dos problemas e grave. Será que custa assim tanto usar métodos contraceptivos, para evitar uma gravidez indesejada? Se as pessoas não têm posses para criar um filho, para quê trazê-lo ao Mundo? Mas não são só as crianças que são vítimas de abandono, também há aquelas pessoas que abandonam os seus idosos. Pobres velhos, andam uma vida a alimentar os filhos, a cuidar deles, a fazerem sacrifícios por eles, para isto?! Sinceramente!
Bom! Eu até tinha mais para denunciar mas está quase a tocar e não tenho tempo para mais. Mas pensem nisto: afinal que sociedade é esta, em que nós vivemos?!

Iara Pereira, 9ºE

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dia de Todos os Santos

O Dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de Novembro, foi criado em honra todos os santos e mártires. A tradição de celebrar o Dia de Todos os Santos tem origem na composição do calendário litúrgico.
Esta tradição inicia-se com a celebração de orações, missas e vigílias nas datas de aniversário e junto aos locais de morte dos cristãos martirizados. Mais tarde, nesses lugares e em honra desses mártires, foram edificadas igrejas e basílicas.
Perdem-se no tempo os ritos dos "bolos dos Santos" e as "castanhas e água-pé". Neste dia, logo pela manhã, juntavam-se grupos de crianças que, de porta em porta, pediam os "santinhos", os "bolinhos" ou os "santórios".
A nossa escola revive os Santórios promovendo uma actividade, da responsabilidade do GIC (Grupo de intervenção Comunitária). Esta actividade prevê, para além de recriar a tradição dos Santórios e do convívio entre todos, angariar fundos para apoiar alunos carenciados.
Os alunos, à semelhança dos anos anteriores, trazem para a escola produtos da época (castanhas, nozes, avelãs, dióspiros, figos, etc.). Depois são expostos no polivalente e quem quiser pode adquiri-los a preços simbólicos. Todos estão convidados a participar!
Adriana Matos e Sofia Pedrosa, O Ciclista