Certo dia, conheci uma pessoa, que sem saber, se tornou em alguém muito especial para mim. Alguém que me fazia sorrir, sem dizer uma única palavra, alguém que fazia com que os meus olhos brilhassem tanto que o brilho até se podia ver no escuro. Alguém que, por ser tão sincero e respeitador, me tornou numa pessoa melhor.
Ao longo do tempo, eu ia sorrindo, seguindo um caminho de felicidade e cheio de serenidade e respeito. Mas esse tempo infelizmente acabou e tal como um abismo não tem fundo, o meu sofrimento parecia não ter fim. Foi triste, mas passou, a dor desapareceu literalmente e a culpa já não fazia sentido.
Bem! Já passaram dois anos, dois anos com falta de algo, sem saber bem o quê, a sonhar com alguém, sem saber bem porquê. Mas, após esses dois anos, descobri o que me fazia tanta falta, era a tal pessoa que me fizera tão bem, a tal pessoa que me fizera descobrir a felicidade no meio de tanta tristeza. Por momentos, fiquei a pensar que sentimento era este, mas depois lembrei-me da saudade, um sentimento lindo mas que ao mesmo tempo provoca tanta dor, sentimento que prova que algo ou alguém não ficou esquecido, sentimento esse que apenas nós podemos desvendar e saber se é verdadeiro ou não.
Tal como um arranhão faz chorar uma criança, a saudade faz chorar adultos, idosos e até adolescentes como eu.
Sem saber a razão pela qual sentimos saudade e pela qual choramos, quando alguém está longe, desaparece ou simplesmente se afasta, devemos sempre lutar, no mínimo, pela amizade dessa pessoa. E na verdade, é graças à saudade que ficamos a saber quem realmente nos faz falta e é importante nas nossas vidas.
Iara de Almeida Gomes, 9º E
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