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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

“Ser diferente por um dia”

Para celebrar o Dia Internacional do Deficiente Físico, 3 de Dezembro, o pessoal não docente programou e vai dinamizar, com o apoio das Animadoras Henriqueta Machado e Hermínia Pinho, algumas actividades a serem realizadas (por imperativo de calendarização) no dia 2 de Dezembro. Do desdobrável distribuído à comunidade escolar destacamos:
Introdução

A vida para uma pessoa com deficiência física não é nada fácil.

Este dia de actividades nasce com o propósito de dar a conhecer à comunidade escolar que existem pessoas “diferentes” na sociedade. Cabe a cada um de nós, principalmente aos educadores e mediadores, fomentar um espírito de aceitação da diferença, sensibilizando os alunos para a mesma.
No fundo, o que pretendemos não é “mudar” o mundo mas sim contribuir de alguma forma para essa “mudança”.
Objectivos das actividades:

Sensibilizar as/os participantes para as limitações da pessoa com deficiência;
Dar a conhecer algumas modalidades paraolímpicas, através de pequenos jogos;
Promover a aprendizagem de uma competição mais saudável.
Para a realização destas actividades serão necessárias 3 horas, de forma a ser possível que toda a comunidade participe nas 3 actividades propostas.

1ª Actividade – Goalball

Material necessário:
- Vendas para os olhos;
- Bola com guizos;
- Fita adesiva para marcação dos limites do campo;

“Goalball foi inventado em 1946 pelo austríaco Hank Lorenzen e pelo alemão Sepp Reindle, numa tentativa de reabilitação de veteranos de guerra. O jogo foi divulgado em 1976 nos Paraolímpicos de Toronto, no Canadá, e desde então foi assumido como modalidade olímpica.
A popularidade do Goalball tem vindo a aumentar desde então, sendo jogado regularmente em todas os países federados na IBSA.”
Esta prova é realizada por 4 elementos da mesma equipa e as equipas competem 2 a 2, sendo a pontuação atribuída pelo maior número de golos marcados.

Com Quem? Desafio extensivo a toda a comunidade escolar;
Onde? No Ginásio da nossa escola;
Quando? No dia 2 de Dezembro pelas 9 horas.

2ª Actividade – Boccia

Material necessário:
- 3 Bolas azuis e 3 vermelhas;
-1 Bola branca;
- 2 Cadeiras;
- 2 Cordas;

“Boccia é um jogo de lançamento de bolas, inspirado num jogo praticado na antiga Grécia do qual descenderam jogos tão distintos como o bowling e a petanca.
O Boccia foi originalmente concebido para ser jogado por pessoas com paralisia cerebral, mas tornou-se tão popular que hoje em dia é praticado por muitas outras pessoas.
A popularidade deste jogo alastrou de tal forma por todo o mundo, que o Boccia ganhou dimensões de desporto federado num grande número de países.
Em 1984, o Boccia foi reconhecido como modalidade paraolímpica e é uma das mais disputadas a nível das competições internacionais, desde a Dinamarca à Nova Zelândia.”
Boccia é um jogo de pavilhão que vai ser jogado por todos os elementos de cada equipa. Um de cada equipa e de cada vez.
Com Quem? Desafio extensivo a toda a comunidade escolar;
Onde? No Ginásio da nossa escola;
Quando? Dia 2 de Dezembro pelas 10 horas.

3ª Actividade - Barreira Humana


Material necessário:
- 1 Venda para os olhos;
Este jogo tem como principal objectivo fomentar o espírito de interajuda grupal e confiança nos elementos que formam a equipa.
Venda-se os olhos a um elemento da equipa. Ao fundo forma-se uma barreira com os restantes elementos do grupo.
Ao sinal da animadora, o elemento vendado corre em direcção à barreira, tentando, num menor espaço de tempo alcançar os colegas da equipa.

Com Quem? Desafio extensivo a toda a comunidade escolar;
Onde? No Ginásio da nossa escola;
Quando? Dia 2 de Dezembro pelas 11 horas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Projecto Escola Electrão

A Escola Electrão é um projecto da Amb3E (Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos Eléctricos e Electrónicos) e tem como objectivo central envolver as comunidades escolares na reciclagem e valorização dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos. O período de recolha destes resíduos na nossa Escola, que aderiu a este projecto, é de 18-01-2010 a 05-02-2010.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Entrevista à professora Isabel Simões sobre as aulas de Aeróbica dos Professores

Bom dia! Somos do Clube de Jornalismo e gostaríamos que respondesse a algumas questões!

O Ciclista – Quem teve a ideia destas aulas de aeróbica para os professores?
Prof. Isabel Simões – Foi um grupo de professoras que tiveram a ideia e falaram comigo.
O Ciclista – Em que dias da semana se realizam?
Prof. Isabel Simões – Às terças e quintas-feiras, das cinco e um quarto até às seis horas e um quarto.
O Ciclista – Em poucas palavras, explique-nos o que é a aeróbica.
Prof. Isabel Simões – A aeróbica é um tipo de ginástica feita com música e que tem benefícios.
As aulas são uma mistura de ginástica aeróbica com ginástica localizada.
O Ciclista – Estas aulas são só para senhoras ou também está aberta a senhores?
Prof. Isabel Simões – A aeróbica em geral é para os dois sexos. Aqui na Escola só têm aparecido senhoras.
O Ciclista – Gosta mais de dar aulas a crianças ou a adultos?
Prof. Isabel Simões – Aos dois. O tipo de aulas é que é diferente, até pelas condições sonoras que nós temos nas aulas de Educação Física.
O Ciclista – É a primeira vez que está a dar aulas a colegas seus?
Prof. Isabel Simões – Não. Já desde há bastantes anos. Desde 1990 que dou este tipo de aulas a senhoras.
O Ciclista – É difícil dar-lhes aulas?
Prof. Isabel Simões – Não! Até é um prazer e aproveito e faço exercício físico. Para além disso, há um relacionamento agradável com todas e criam-se laços afectivos com as pessoas.
O Ciclista – Quantas pessoas frequentam esta aula?
Prof. Isabel Simões – Neste momento estão inscritas mais de trinta pessoas, mas num dia vão umas, nos outros, outras. Não estão sempre todas presentes. Vêm conforme as suas possibilidades.
O Ciclista – São só professores que frequentam estas aulas?
Prof. Isabel Simões – Podem frequentar docentes e não docentes do Agrupamento.
Entrevistadoras – Obrigada pela sua colaboração em nome de O Ciclista!

Entrevista realizada 5ª Feira, dia 12 de Novembro de 2009, pelas 9 horas e 15 minutos, por Adriana e Sofia Pedrosa, 6D

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A Biblioteca da nossa Escola vai “mudar de visual”

Pois é! Finalmente a nossa Biblioteca foi integrada na RBE (Rede de Bibliotecas Escolares), pelo que vai ter direito a novo equipamento e a novos livros. Esperamos que venha, por isso, a tornar-se um espaço mais agradável, com diferentes zonas funcionais onde poderás ler (um livro ou uma revista), fazer diferentes tipos de trabalhos, ver um filme, utilizar os computadores, fazer pesquisas…

Através do seu blog poderás participar activamente colaborando em diversas actividades, apresentando sugestões ou dando opiniões.

Por isso, fica atento!
Quando a Biblioteca fechar por uns dias… significa que está a pôr-se bonita para ti!
Visita-a e aprende a usufruir de todos os recursos que ela tem para ti.
A Biblioteca fica à tua espera e agradece a tua visita.

Elvira Jaqueta, professora e elemento da equipa da Biblioteca

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lâmpadas

Na sequência da campanha de troca de lâmpadas, o Pedro Moura, do 8ºB, pesquisou sobre lâmpadas incandescentes e economizadoras e, no âmbito da disciplina de Física, elaborou cartazes com a informação recolhida.


















































Campanha de troca de lâmpadas

Decorreu, nos dias 28 e 29 de Outubro, exclusivamente para os alunos da nossa escola, a campanha de troca de lâmpadas, promovida pelo Ministério da Economia e Inovação e pelo Ministério da Educação com o apoio do Fundo de Apoio à Inovação da EDP.
Nos dias 30 de Outubro e 4 de Novembro, ela foi aberta a todos os elementos da comunidade escolar, nomeadamente professores e funcionários.
A campanha decorreu muito bem, com muita adesão por parte de todos e com muito entusiasmo dos alunos.
Foi esgotado o stock de lâmpadas que a escola recebeu havendo ainda, após estes dias, alunos a perguntar se não há mais.

Faustina Silva, professora


terça-feira, 17 de novembro de 2009

S. Martinho

O Clube da Floresta organizou, mais uma vez, a tradicional castanhada para celebrar o dia de S. Martinho.Aconteceu no dia 12 de Novembro e o convívio esteve animado.


Dia do Não Fumador

Hoje celebra-se o Dia do Não Fumador. Os marcadores feitos pelos alunos foram expostos no Polivalente.



A Biblioteca da Escola também se associou à comemoração realizando uma exposição alusiva à data.


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Clube de Teatro e Expressão Dramática fez a sua primeira apresentação do ano no dia 5 de Novembro. O evento teve lugar pelas 10 horas, no Polivalente, e teve uma interessada e entusiástica audiência.

Na 1ª parte, o grupo apresentou um trabalho com base em exercícios de expressão corporal, tendo como objectivo o relacionamento interpessoal e a auto - confiança.

Na 2ª parte, alguns alunos do Clube apresentaram uma coreografia tendo como fonte de inspiração o vídeo / música de Michael Jackson, Triller. A coreografia foi criada pela aluna Daniela Almeida, do 8º D. Entretanto, no decorrer dos ensaios, os restantes elementos do grupo acrescentaram ideias e novos passos.

Alguns alunos, não pertencentes ao Clube, colaboraram no espectáculo quer como figurantes, quer preparando o recinto quer, ainda, cuidando do som.

Os alunos foram orientados por uma das professoras dinamizadoras do Clube, Maria Alice Lourenço.

O Clube funciona em dois horários, pelo que em breve se poderá apreciar o trabalho dos mais “pequenos”, orientados pelas professoras Isabel Pimenta, Isabel Pereira e Teresa Glória.

Dia do Não Fumador



Mais alguns trabalhos (marcadores) realizados pelos alunos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Santórios, uma opinião

A primeira vez que tive conhecimento dos santórios foi quando cheguei à Bairrada.
Região rica em tradições, em que as suas gentes procuram dar significado às coisas importantes do dia-a-dia, os bairradinos tinham, nos santórios, uma forma sã de convivência e um modo de praticar a solidariedade. Assim, em algumas aldeias as crianças mais pobres, noutras todas as crianças, andavam de porta em porta a pedir pelos santos ou santórios, já que tal acontecia no dia de Todos-Os-Santos. E as pessoas ofereciam-lhes nozes, castanhas, romãs, malápios, por vezes doces e dinheiro, além de outras coisas que tinham em casa. Com o produto obtido as crianças faziam uma merenda.
Ao tentar saber mais sobre esta tradição, descobri que existia em vários pontos do país, embora com variações. Por exemplo, em algumas zonas os padrinhos davam um bolo aos seus afilhados, chamado Santoro ou Afolar; noutras pedia-se o “Pão por Deus”.
Havia ainda a designação de “Dia dos Bolinhos”, não dos santórios, entre outras.
Hoje, as nossas crianças gostam de festejar o Halloween, tradição que aprenderam nas aulas de inglês. Talvez porque não conhecem os santórios e talvez, também, porque se disfarçam assumindo outras personagens, normalmente tenebrosas, coisa a que acham muita piada. No entanto,”Doçura ou Travessura” não tem o mesmo sentido de tradição dos Santórios e há quem leve a sério as travessuras, arrancando campainhas das portas e marcos do correio, danifique automóveis… É levar o espírito do Dia das Bruxas ao extremo? Acredito que sim, mas tenho pena que uma tradição que apela e permite a solidariedade, que nos leva a colher os ensinamentos dos santos, que tantas vezes deram a sua vida em favor dos outros, seja esquecida em detrimento de outra que, por vezes, leva as nossas crianças a ter atitudes menos correctas.
Como tantas vezes ouço dizer: “Prefira os produtos nacionais!”, “ O que é nacional é bom!”
Lutemos pela preservação dos nossos valores embora aprendendo, também, com os dos outros.
Maria Helena Cravo, professora

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dia das Bruxas

No dia 30 de Outubro, a turma do 7ºC comemorou, de forma simbólica, o Dia das Bruxas com um pequeno desfile de bruxinhas temáticas e bruxos. A comunidade educativa pôde observar bruxas cozinheiras, africanas, secretárias, estudantes, bailarinas, modernas, góticas, sofisticadas e bruxas malvadas, que deram um brilho colorido e diferente à Escola.



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista à professora Helena Cravo a propósito de Os Santórios

No dia 30 de Outubro, o GIC, Grupo de Intervenção Comunitária da nossa Escola, celebrou os Santórios. O Ciclista foi ver como é e entrevistou uma das professoras que fazem parte deste grupo.
- Bom dia! Somos do Clube de Jornalismo e gostaríamos que respondesse a algumas questões!

O Ciclista - O que são os Santórios?
Prof. Helena C. – Os Santórios são uma tradição que ainda persiste em Portugal. Tradicionalmente eram comemorados por todo o país e também na Bairrada. Diz a tradição que neste dia as crianças pobres andavam de casa em casa, pedindo os Santórios. As pessoas davam frutos da época como romãs, castanhas, malápios, entre outros. À tarde as crianças lanchavam o que lhes haviam oferecido.

O Ciclista – Sabe desde quando se começou a comemorar os Santórios?
Prof. Helena C. – Não sei.

O Ciclista – Os Santórios são tipicamente portugueses?
Prof. Helena C. – Penso que sim. Muito embora haja comemorações idênticas. Por exemplo, no México há uma comemoração que, apesar de ter muitas diferenças, é idêntica à nossa.

O Ciclista – Que acções são feitas neste dia para comemorar os Santórios?
Prof. Helena C. – Os padrinhos oferecem a seus afilhados um bolo chamado Afolar, ou Santoro, pede-se Bolinhos e Bolinhós, entre outros.

O Ciclista – Os Santórios actualmente são uma comemoração religiosa ou pagã?
Prof. Helena C. – A festa de Todos os Santos é uma comemoração religiosa, mas os Santórios são uma comemoração pagã.
- Agradecemos a sua colaboração em nome de O Ciclista!
Entrevista realizada 6ª Feira, dia 30 de Outubro de 2009, pelas 10 horas e 15 minutos.

Adriana, Carolina e Sofia, 6ºD

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Revivendo os Santórios


Realizou-se, no dia 30 de Outubro, a actividade “Reviver os Santórios”, uma tradição do dia 1 de Novembro, que se está a perder.
Duas turmas (5ºC e 6ºC), acompanhados pelas professoras Odete Maia, Helena Cravo e Mª José Cavaleiro, andaram de sala em sala a pedir os Santórios, como se de uma aldeia se tratasse.
A recepção foi excelente, quer por parte dos professores ,quer por parte dos alunos, que receberam muito bem os “pedintes”.
No final, fizeram uma venda com os produtos recolhidos cujo lucro reverterá a favor
das necessidades dos nossos meninos.
De salientar que sem a generosidade dos pais, que mais uma vez foi extraordinária; dos colegas que trouxeram as papas deliciosas que tiveram um êxito estrondoso (se mais houvesse mais se teria comido…); das cozinheiras que, além de produtos que trouxeram, emprestaram a loiça necessária e lavaram-na no final; do professor Ricardo e dos alunos que o acompanharam na montagem da barraquinha; enfim, dos clientes assíduos, nada se teria conseguido.

Helena Cravo, professora