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terça-feira, 27 de julho de 2010

Férias

O Ciclista vai pedalar para férias desejando a todos descanso reparador.

BOAS FÉRIAS!

Tapada de Mafra

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Em jeito de homenagem

Chegaram ou estão a chegar as férias e, portanto, mais tempo para ler. Foi pensando nisso que decidi postar de novo um texto que escrevi em jeito de homenagem a quem primeiro me incutiu o gosto pela leitura (meu pai) e a quem me proporcionou os meios para manter e aumentar esse amor pelos livros (a Gulbenkian):   

Quando eu era miúda, a televisão era coisa a inventar e, quando apareceu, era maravilha que apenas se podia admirar nas prateleiras dos cafés – prateleiras feitas a propósito e pregadas numa parede a uma altura estudada para que todos os clientes pudessem ver o ecrã e espantar-se com o engenho dos homens. Como é que podiam colocar, dentro de uma caixa tão pequena, homens, cavalos, carros, casas, cidades inteiras?!!
Sem televisão, computador, Internet e outras maravilhas da tecnologia que hoje já não maravilham por usuais, restava-nos a nós, crianças de então, a imaginação para criar mundos, visitar países, viver a nossa second life.
Bebíamos nos livros a inspiração para a nossa fantasia e a curiosidade e o gosto pelo conhecimento de outras realidades criaram, em muitos de nós, o gosto pela leitura.

É, assim, que eu recordo a Biblioteca Itinerante da Gulbenkian: uma carrinha com prateleiras a abarrotar de livros em todas as "paredes”. Parava na “Feira” da minha terra (uma espécie de praça onde se realizava uma feira mensal), uma vez por mês, à 2ª feira.
Entrei na carrinha pela primeira vez, pela mão do meu pai, tinha acabado a 2ª classe. Lembro os pequenos livros que o Sr. Professor Pêga, o “bibliotecário”, me recomendava então: as ilustrações, as histórias de príncipes e princesas que eram felizes para sempre ficaram na memória. E o primeiro livro “grande” que eu li, ainda na 3ª classe: a história atribulada da pequena Heidie, do seu velho avô e do amigo Pedro que viviam nas montanhas que gelavam no Inverno, lá num país que eu não sabia onde ficava.
E foi nessa biblioteca itinerante que eu alimentei a minha imaginação, fantasiei mundos que eram só meus, aprendi a respeitar e a amar os livros. Por causa dela acompanhei Os Cinco em todas as suas aventuras, viajei com Júlio Verne, vi episódios da nossa história pelos olhos de Alexandre Herculano, conheci outras histórias e outros autores. Por causa dela cresci e fui feliz.

A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian estacionava na minha aldeia ao final da tarde, no Largo da Feira, uma vez por mês. E nós, jovens e adultos, fazíamos fila para entregar os livros lidos e requisitar outros (máximo de 7 volumes…) e usufruir de um verdadeiro serviço público.

Miquelina Melo, professora

Tapada de Mafra

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fotos antigas (lá pelos anos 90...)

Primeiro (?) Passeio Cicloturístico à Barragem da Gralheira organizado pelo Clube da Floresta e campanha de limpeza dos espaços escolares (actividades realizadas, possivelmente, em anos diferentes).

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quadro de Valor e Excelência - 2009/2010

Fazemos uma pausa nas nossas recordações para informar que...

A Comissão de Avaliação do QVE divulga os resultados dos Quadro de Valor e Excelência, de acordo com o estipulado no Regulamento Interno e no respectivo Regimento.

domingo, 11 de julho de 2010

Recordando

Continuamos a recordar, através de imagens, pessoas que estudaram ou trabalharam na nossa escola. E porque as actividades lectivas terminaram e os alunos estão de férias, continuaremos a fazê-lo durante os próximos dias, até que esteja esgotado todo o material de que dispomos.
São testemunho de actividades extra-curriculares, convívios, festas de despedida...
As datas são apenas estimadas, já que não possuímos  informação sobre o ano exacto em que as fotografias foram tiradas.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010

UM NÃO À VIOLÊNCIA ENTRE OS PARES!!!

Violência

O que podemos considerar violência?

Formas e características da violência em meio escolar, nomeadamente bullying.

O que podemos fazer enquanto agentes sociais do espaço escolar para minimizar e alterar comportamentos de violência?

Por violência entre pares entende-se maus-tratos, opressão, intimidação e ameaças que ocorrem de forma intencional e repetida. Isso inclui gozar, apelidos maldosos, que magoam profundamente o aluno e podem causar sérios prejuízos emocionais, como perda de auto-estima e exclusão social.
O bullying escolar, ou violência entre pares, é um fenómeno tão antigo quanto prejudicial, que pode deixar marcas profundas na vida de um estudante.
Quando insultar, gozar e bater no colega se tornou a rotina preferida do grupo temos que saber parar com a agressão.
O que é Bullying?
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adoptadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os actos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

O quadro a seguir relaciona algumas acções que podem estar presentes no BULLYING:

Ofender           Agredir          Aterrorizar         Humilhar
Fazer sofrer     Empurrar       Dominar             Perseguir
Discriminar      Roubar          Gozar                 Intimidar


Henriqueta Machado, Serv. Adm.

Imagens relativas à actividade "Um não à violência entre os pares!!!"

quarta-feira, 7 de julho de 2010

UM NÃO À VIOLÊNCIA ENTRE OS PARES!!!

                                                                   www.ver.pt/
No dia 14 de Junho o Agrupamento de Escolas de Anadia recebeu, a convite do pessoal não docente, dois Animadores Socioeducativos da Instituição A.J.PAZ (Acção para a Justiça e Paz), Amílcar Costa e Joana Pombo, cujo propósito se deveu à apresentação de um plano de sensibilização com o objectivo de dar a conhecer e compreender as expressões de violência e as suas causas, bem como encontrar soluções criativas para enfrentar a violência e ainda promover a cooperação e o trabalho de equipa.
Este plano, foi dirigido à Comunidade escolar em geral, Delegados e Subdelegados de Turma, Docentes e não Docentes.
Numa primeira fase, e após os Animadores darem as boas vindas e fazerem uma breve apresentação da Instituição AJPAZ (Acção para a Justiça e Paz), os seus projectos e âmbitos de trabalho, foi solicitado aos participantes que se colocassem em círculo.
Como forma de quebra-gelo, utilizou-se uma “vitamina” que consistiu na apresentação de cada participante levando-os a pensar numa característica sua, (virtude ou defeito), para posteriormente e após terem definido, sequencialmente teriam que dizer o nome e a sua característica.
Seguiu-se um exercício intitulado “Central de Energia
Descrição passo-a-passo
 Começou-se por uma tempestade de ideias acerca das expressões de violência que as/os participantes conhecem e que são utilizadas no quotidiano (na sua comunidade, na escola, no ginásio, entre outros locais).
 Cada expressão deveria tomar a forma de uma palavra ou de uma frase curta inscrita numa folha de papel A4, de forma visível; (expressões repetidas não devem dar origem a novas folhas).
 De seguida, amarrou-se a corda a dois pontos opostos da sala e prenderam-se as folhas com as expressões de violência, ao longo da mesma.
 Explicou-se às/aos participantes que aquele espaço representava uma Central de Energia e que elas/eles teriam que trabalhar como técnicas/os reparadoras/es.
 Dividiram-se as/os participantes em 2 grupos.
 Complementou-se a informação, dizendo que aquela Central de Energia gerava “energia negativa” e, sendo a “energia negativa” muito pesada, ela estaria sempre a provocar falhas energéticas. Assim, o seu trabalho seria reverter a situação e colocar “energia positiva” na corda, cada vez que houvesse uma falha de energia ou um curto-circuito.
 (Será à/ao animadora/or que caberá provocar / simular as falhas de energia, cortando a corda entre dois papéis que contenham expressões de violência).
 Sempre que ocorrer uma falha energética e a corda estiver cortada, uma/um participante de cada grupo terá que correr para:
 Apanhar uma ponta solta com uma mão, a fim de reparar temporariamente a Central, substituindo a corda, permitindo que a energia continue a passar.
 Com a outra mão, deverão pegar cada uma/um no papel com a expressão de violência mais próxima e ler o que esta contém.
 Os dois grupos têm a responsabilidade de reparar a falha de energia. Assim, terão 5 minutos para pensar numa solução para os dois problemas / expressões de violência apresentados.
 Em seguida, cada grupo terá que ler as suas soluções em voz alta e tentar chegar a um acordo acerca das mesmas. Assim, quando o acordo estiver estabelecido, serão escritas as soluções em folhas de papel A4 e estas irão substituir permanentemente as/os técnicas/os, unindo-se novamente a corda da Central de Energia com um nó.
 À medida que são encontradas soluções para as diversas expressões de violência, as folhas que contêm as expressões de violência deverão ser afixadas na “parede”.
 Repetir os procedimentos anteriores até que todas as expressões de violência sejam substituídas por soluções.

Faz-se uma pausa com o objectivo de proceder ao debate/reflexão
Neste momento, vai-se aprofundar o que as/os participantes acabaram de experiênciar. Poder-se-á perguntar:
 Como é que se sentiram durante o exercício? Gostaram? Porquê ou porque não?
 Quais são as principais causas das expressões de violência identificadas?
 As soluções encontradas para cada tipo de problema são realistas? A curto-prazo ou a longo-prazo?
 Que barreiras ou desafios poderão as pessoas encontrar enquanto estão a tentar implementar estas soluções?
 Como é que as/os jovens, como elas/eles, poderão prevenir ou lutar contra a violência?
 Quais os Direitos Humanos que estão a ser violados aquando uma situação de violência?
No final procedeu-se a uma Avaliação:
Utilizou-se como instrumento de avaliação o “semáforo”, que poderá funcionar simultaneamente como compromisso de tarefas e acções a desempenhar.
Elaborado por: Amílcar Costa, Joana Pombo

Henriqueta Machado, Serv. Adm.

sábado, 3 de julho de 2010

Viagem ao Alentejo - 2º dia

Depois de uma boa noite de sono, levantámo-nos por volta das 7 horas, fizemos a nossa higiene pessoal e arrumámos tudo.
Quando todos estávamos prontos, cerca das 8:30h, fomos tomar o pequeno-almoço. Já de barriguinha cheia, arrumámos os sacos no autocarro.
Iniciámos a visita desse dia indo a pé até ao Paço Ducal, que ficava mesmo em frente ao seminário, onde dormimos.
A visita foi dirigida por uma guia que nos mostrou várias salas decoradas com peças de mobiliário, tapeçarias, quadros e porcelanas. Visitámos, ainda, a capela, a cozinha, os quartos do rei D. Carlos, da rainha D. Amélia e dos seus filhos e vimos algumas peças de vestuário da família Real que se encontravam nos quartos.
Quando a visita ao Paço Ducal terminou, fomos para o Museu dos Coches. Lá vimos vários meios de transporte de tracção animal, como coches, segues, berlindas, a diligência ou mala-posta, landaus (tipo de carruagem de dois bancos situados frente a frente). Num dos landaus estava retratado o Rei D. Carlos no dia em que foi assassinado. Ainda vimos os buracos dos tiros da pistola com que atiraram no rei.
Quando acabou a visita fomos, por volta das 12:30h, à Escola Secundária de Vila Viçosa para almoçar. Depois, partimos para Elvas. Na viagem vimos o aqueduto. Quando entrámos no Museu Militar o guia começou por nos dizer que do lado de lá da fronteira se avistava a cidade espanhola de Badajoz.
Primeiro, visitámos o exterior do museu e, depois, o interior.
Estava prevista a ida ao Forte da Graça, mas o guia disse-nos que estavam a proceder a obras de restauro e, então, não fomos.
Após esta visita partimos para a viagem de regresso. Parámos numa Área de Serviço para lanchar, recuperando as forças de uma longa viagem. Por volta das 21:00h chegámos à escola onde se encontravam já os nossos pais à espera.
Divertimo-nos muito!

Sofia Pedrosa, O Ciclista