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quinta-feira, 31 de março de 2011

E assim começa a história

       No tempo em que as galinhas tinham dentes, existia uma velhinha que vivia numa gruta muito assustadora e pequena. Pobre velhinha. Tivera sofrido uma maldição aos 57 anos, e só podia sair da gruta se encontrasse um príncipe.
         Já tinham passado anos, e não tinha encontrado ninguém apenas um frasco com um pó branco, com um papel agarrado, na gruta onde vivia.
         Mas um dia encontrou o príncipe, numa caverna mas chegou um canibal, comeu-o e adormeceu de barriga cheia.
         A velhinha não sabia o que fazer. Nisto aparece uma cigana.
         - O que estás aqui a fazer Durbalina? – perguntou a velhinha. - Não pertences a esta história .
         - Oh Leopoldina, já não vais para nova, não é?! E achei que precisavas de ajuda! - respondeu a cigana.
         - Ok, se calhar preciso de duas mãozinhas, mas que fique bem claro que não sou assim tão velha; apenas preciso que tu Durbalina me ajudes a tirar o príncipe que está preso no frasco, pois esqueci-me das lentes de contacto!
         - Está bem, dá cá isso então! – disse a cigana.
         As duas analisaram o frasco e com mais alguns ingredientes, pensavam tirar o príncipe da barriga do canibal.
         Só falta o nevoeiro!
         Reparando que lá fora havia muito, encheram um frasco.
         Depois de misturarem os ingredientes, lançaram o preparado para cima do canibal e o príncipe apareceu. 
         Finalmente, a velhinha pôde sair da gruta, e a cigana e o príncipe apaixonaram-se e viveram todos felizes para sempre.

Margarida, nº 16, 7ºA3

quarta-feira, 30 de março de 2011

A violência nunca é justificação

Hoje, neste meu pequeno texto, decidi reflectir um pouco sobre o problema da violência, que parece ter invadido o nosso Mundo e as mentes humanas, que vêem nela a saída para qualquer tipo de situação.
                Infelizmente, a sociedade actual acha que a violência é a resposta para tudo, mas as pessoas deviam entender que esta não pode ser de maneira nenhuma a solução para os problemas, que vão surgindo ao longo da vida.
                Do meu ponto de vista, as pessoas, sempre que se deparam com situações problemáticas, deverão tentar esclarecer tudo através da palavra e não partir logo para a violência. Infelizmente, nem todos pensam como eu. Contudo, lá no fundo, quero acreditar que haverá pessoas que terão a mesma opinião que eu. Caso contrário, o Mundo seria um autêntico inferno.
                Eu sou completamente contra a violência e seria bom que pelo menos a maior parte das pessoas pensasse assim. Vamos acreditar nisso?
                Eu vou acreditar que sim! Pois será esse grupo de pessoas que levará os outros a mudarem de ideias e passarem a resolver os problemas de forma pacífica.
                Eu faço parte deste grupo e tu?
                Lembra-te que somos jovens e será extremamente positivo sermos nós a darmos o exemplo.

                                                                                    Noémi Loureiro, 9º F

terça-feira, 29 de março de 2011

O Mistério da Pedra Mágica

Numa manhã de Verão, a princesa Leonor, do Vale-Encantado, estava a brincar no parque. Com o balde e a sua pázinha, escavava a areia para construir um castelo.
De repente, a sua pázinha encontrou algo especialmente duro: era uma pedra que, devido à luz, se tornou verde e brilhante.
-“ Que maravilha! “ – exclamou Leonor – “ Com que cara ficarão a Sofia e o Rafael quando lhes mostrar?”.
Apenas pronunciou estas palavras quando, por magia, o parque em que brincava desapareceu e Leonor viu-se num bosque encantado cheio de árvores mágicas, flores coloridas e passarinhos de todos os tamanhos. Mas tudo parecia muito triste. Um ursinho, com os olhos cheios de lágrimas, ao ver a Leonor, exclamou, subitamente, muito contente:
“ Que sorte teres encontrado a pedra mágica! “.                       
No bosque encantado, antes de acontecer o terrível feitiço, os animais e os pequenos gnomos amáveis viviam juntos, felizes e contentes.
 O rei do bosque era um urso que reinava sabiamente todos os outros animais. Havia veados, coelhos, pássaros de várias cores e patos no lago. O rei Urso tinha um filho, o ursinho João, o mesmo que encontrou Leonor. A princesa perguntou ao ursinho João a causa da sua alegria e ele respondeu:
-“ Olha, o meu pai é vítima de um terrível feitiço que o deixou doente. A bruxa malvada que reina o País dos Feitiços, lançou uma maldição sobre o meu pai, porque ela sentia muita inveja do nosso bosque encantado, e só essa pedra mágica que encontraste pode curá-lo.”
E a princesa Leonor disse:
-“ Então vamos dar esta pedra ao teu pai, para ele voltar a reinar!”.
E assim foi.
O rei Urso, ao esfregar a pedra mágica em si próprio, pôde sair novamente de casa. Todos os animais do bosque ficaram muito felizes, até a própria Leonor, pois tinha salvado o bosque encantado.
O ursinho João era o mais feliz de todos os habitantes do bosque e então pediu à sua mãe se podia organizar uma festa com canções, danças e jogos para celebrar o facto de o perigo já ter passado, e a mãe concordou de imediato.
Leonor desejava ir para o seu mundo, mas apercebeu-se que tudo aquilo era para ela e ficou muito feliz.             
O rei Urso, para mostrar a sua gratidão, deu-lhe um laço vermelho, para ela nunca se esquecer daquele dia.
 No fim da festa, do mesmo modo que surgira no bosque encantado, a Leonor apareceu no parque da sua cidade, no Vale Encantado. Certamente pensou que tinha sonhado na grande aventura que acabava de viver, mas olhou para o seu bolso das calças e viu o laço vermelho que era a prova de que a aventura tinha sido real.

Gabriela Sampaio Ribeiro, nº 13, 7ºA3

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dia da Juventude


Hoje, dia 28 de Março, celebra-se o Dia da Juventude, ou seja, o dia dos jovens!
Tudo começou com um grupo de inúmeros jovens portugueses que, no dia 28 de Março de 1947, se encontraram num acampamento em São Pedro de Moel. O objectivo era o de confraternizarem num ambiente de alegria e amizade. E foi assim, graças a esse convívio saudável entre jovens, que essa data passou a ser considerada: o Dia Nacional da Juventude.
Contudo, nos tempos do fascismo e da ditadura de Salazar, esta iniciativa acabou por ser reprimida pela PIDE. E muitos desses jovens, por serem activos defensores da democracia e da liberdade, foram injustamente presos e espancados, mas posteriormente libertados devido aos enormes protestos juvenis e populares.
Sendo assim e na minha opinião, deste grande grupo de jovens, só se pode dizer o seguinte:
FORAM DEVERAS CORAJOSOS!





Margarida Costa Pereira, nº 15 6º B / O Ciclista

domingo, 27 de março de 2011

Dia Mundial do Teatro

COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DO TEATRO
Teatro – Lugar ou casa onde se representam comédias, tragédias, farsas, revistas, etc. (Definição, segundo o dicionário de Língua Portuguesa).
A palavra Teatro está intimamente ligada ao conceito de Drama. E o que significa Drama? A palavra drama é originária da Grécia Antiga e significa acção.
E o que é Dramaturgia? Dramaturgia consiste na Arte da composição do DRAMA e a sua representação em palco, (na rua, ou noutro sítio qualquer), nas mais variadas formas.
O Teatro é uma arte que depende do público, o qual por sua vez interage com os artistas através dos aplausos, podendo, por vezes, reorientar o desfecho de uma representação. Cada espetáculo é único, e é isso que faz do Teatro uma Arte Espetacular!
Em 1961, o Instituto Internacional do Teatro / UNESCO instituiu o dia 27 de Março como o Dia Mundial do Teatro.
A partir de então, a data é assinalada em todo o mundo com espectáculos e outras actividades.
Portugal tem uma grande tradição de Teatro, e segundo estudos Iconográficos, já há registos que remontam ao séc. XVI (segundo “APONTAMENTOS SOBRE ICONOGRAFIA TEATRAL: Os Esboços Cenográficos de Inácio de Oliveira Bernardes” (Maria João Brilhante; Centro de Estudos de Teatro).
E um pouco por todo o lado, em Portugal, também se comemora esse dia. No final desta reportagem deixamos alguns sítios para quem quiser ocupar o fim-de-semana com uma ida ao TEATRO (infelizmente poucas são as opções aqui por perto…).
“Assim também eu!” vai estar na Mealhada no próximo dia 26 de Março, pelas 21h30, no Cine-Teatro Municipal Messias (Mealhada).  http://www.cm- mealhada.pt/index.php?id_not=772&tipo=1&acao=destnot_com.php 

“República(S)” - Sala Grande | 23 a 27 de Março | Quarta a Sexta | 21h30 | Sábado | 16h | Domingo | 21h30
No  Teatrão – Coimbra (ao lado do Continente)   http://oteatrao.blogspot.com/2011_03_01_archive.html

Óh Zé põe-te em pé “ - Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011- 21:30h

Centro Cultural Prof. Élio Martins - Silveiro - Oliveira do Bairro -     http://centroculturalsilveiro.blogspot.com/


A título de informação:
- O Clube de Teatro e Expressão Dramática, da Escola Básica Nº 2 de Anadia, funciona desde o ano letivo de 2008/2009.
No ano letivo anterior, funcionou em conjunto com o Clube de Fantoches, tendo realizado diversas atuações ao longo do ano, sobre os mais variados temas. O clube conta sempre com o apoio da Biblioteca da nossa escola, de professoras de Língua Portuguesa, do Clube de Jornalismo, das ATO, de docentes de EV/ EVT e de outras áreas disciplinares, de outros alunos não inscritos (na montagem do palco e cenários, foto – reportagem, maquilhagem, etc.) e de Encarregados de Educação, que em muito colaboram nomeadamente no que diz respeito ao vestuário e adereços.
O clube também conta com ajuda do Professor José Luciano, que colabora na parte da compilação das músicas e nas apresentações ao público.
O CTED da nossa escola tem como objectivo aprofundar o espírito de grupo, de entreajuda e o respeito pelo outro; relacionar-se harmoniosamente com o corpo; reforçar os conhecimentos adquiridos na Língua Portuguesa, nomeadamente o texto dramático / literário; desenvolver capacidades ao nível da expressão oral e escrita; aprender a utilizar/colocar a voz correctamente para comunicar; entre outros.
O clube procura, ao longo do ano, recriar/ adaptar textos e ou peças de teatro (exercitando a escrita, a oralidade e a criatividade), para apresentação à comunidade escolar.
Tem ainda como missão apoiar outros projectos do Agrupamento, como foi o caso do Desfile de Máscaras, cuja abertura foi dinamizada pelos alunos do Clube.
Horário de funcionamento do CTED: Terças feiras – Das 11:55h às 12:40h, na sala EVB. Ainda há vagas!


Alice Lourenço, Professora Responsável

sábado, 26 de março de 2011

E assim começa a história…


Era uma vez uma menina que vivia numa cabana de neve, que andava à procura do seu pai que tinha sido capturado. Então, encaminhou-se para um labirinto no vale das neves, mas perdeu-se. Lá, encontrou um homem que cantava. Pediu-lhe ajuda, mas ao fim do dia já estava cansada de o ouvir e, como viu que este não a ajudava, disse-lhe que não precisava dele porque já tinha uma solução. Mas era mentira…
No dia seguinte, apareceu uma fada que lhe contou que o seu pai estava preso no fundo do vale das neves, mas para ter muito cuidado com dois monstros: um de cinco olhos e outro, um gigante de gelo. A fada entregou-lhe um novelo de ouro que lhe permitia ver, para usar quando estivesse em apuros.
Passado algum tempo, a menina deixou cair o novelo de ouro e, subitamente, aparece-lhe um panda.
O panda era um grande mestre de Kung Fu que decidiu ajudá-la, dando-lhe aulas de Kung Fu durante uma semana.
A menina sentia-se pronta para enfrentar os monstros. Rodopiou o novelo e o mestre desapareceu.
No caminho encontra o homem do gelo e o bicho de cinco olhos. Conversam e chegam a um acordo: quem ganhar fica com o pai e quem perder, vai-se embora.
Começam com um pontapé aqui e outro acolá. O bicho de cinco olhos fica logo de olhos entrelaçados e cai no chão. Vem o homem do gelo, que é tão grande que nem consegue ver a menina. A menina, já cansada, sentiu-se em apuros, lembra-se de novelo de ouro e começou a dar saltos e a rodopiar nas pernas dele enrolando o novelo à sua volta. Ele caiu no chão e partiu-se todo.
Depois de derrotados pela menina, o bicho de cinco olhos levou-a ao seu pai, como prometido.
Ao vê-lo, fica tão contente que lhe dá um beijo e as algemas abrem-se sozinhas.
 Regressaram à cabana e foram felizes para sempre.
Tânia Santos, 7º A3

sexta-feira, 25 de março de 2011

O palhaço

            Era uma vez um palhaço que vivia no circo. Num dia de ensaio, o número de equilibrismo foi sabotado e o equilibrista caiu de cabeça e morreu. O espectáculo do dia seguinte, em Anadia, teve de ser cancelado.
            O palhaço e os outros membros do circo ficaram revoltados com a morte do equilibrista, e queriam descobrir quem sabotara o número; por isso começaram a investigar. Procuraram e espalharam a mensagem por Anadia, tentando encontrar pistas…
            Uma semana depois, não tinham ainda encontrado nada. Um mágico disse que sabia quem tinha feito isso, e o palhaço e os membros ficaram ansiosos para saber quem tinha sido. Fora uma bruxa que vivia num castelo na Rua das Laranjeiras, e para lá se dirigiram logo de seguida.
            Quando chegaram ao castelo, o mágico disse que já estava velho para ter aventuras daquelas e deu-lhe a sua varinha mágica para este combater a bruxa. O palhaço bateu ao portão do castelo e quando a bruxa o abriu, o palhaço lançou-lhe um feitiço que a fez desmaiar.
            Enquanto estava desmaiada, o palhaço levou-a para o circo e prendeu-a numa jaula.
            Quando acordou, o palhaço perguntou-lhe a razão de ela ter sabotado o número do equilibrista, e ela respondeu que tinha tido uns problemas com o equilibrista e, para se vingar, sabotara o número. O palhaço pensou em usar a varinha para transformar a bruxa numa mulher normal e esquecer o passado. Ele assim fez            A partir daquele dia a bruxa seguiu a sua vida.

Gonçalo, nº 14, 7º A3

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia do Estudante

Em 1987, a Assembleia da República criou o Dia do Estudante, que passou a comemorar-se no dia 24 de Março. Este foi criado devido à crise académica de 1962, onde os estudantes lutaram e sofreram para que pudessem participar nas manifestações públicas e fazer as suas reclamações com liberdade.
Mas, mais do que dissertarmos sobre o Dia, debrucemo-nos no estudante em si.
Estudante é aquele que estuda. Utilizamos assim a palavra estudante como sinónimo de aluno. Mas estará correcto?
Se atendermos ao significado de cada uma das palavras supracitadas, poderemos dizer que sim e que não. Confusos?!
Nós esclarecemos:
Aluno é aquele que frequenta uma aula.
Estudante, aquele que estuda algo.
Supostamente um aluno estuda, logo é um estudante. Então, aluno é sinónimo de estudante.
Contudo, agora vejamos: qualquer pessoa pode estudar, como por exemplo: um cientista, um professor, entre outros. Ora, aqui, verificamos que nem sempre um estudante é um aluno. Logo, neste caso, estudante não é sinónimo de aluno.
Mas, caros colegas Ciclistas, temos de ter presente que para nós alunos as duas são palavras sinónimas.
Sendo assim, não se esqueçam que afinal todos os dias são Dia do Estudante. Por isso, arregacem as mangas e mãos à obra …vamos estudar!

Sofia  Matos,  O Ciclista, 7º B3

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia Mundial da Meteorologia

O Dia Mundial da Meteorologia celebra-se desde 23 de Março de 1950. Neste dia realizou-se a primeira reunião mundial sobre meteorologia e foi, a partir daqui, que se passou a celebrar.
Mas, para quê comemorar este dia? A resposta tem de se procurar na climatologia, a ciência que estuda o clima. O clima é o conjunto de condições meteorológicas com características semelhantes que se repetem durante um longo período de tempo, geralmente 30 anos, chamadas normais climatológicas, numa determinada região. O estado de tempo é o conjunto de fenómenos atmosféricos que ocorrem na troposfera, num determinado momento e num determinado lugar.
Mas, e a meteorologia o que é?
A meteorologia deriva de "meteoro" que significa "aquilo que flutua no ar". Assim, a meteorologia é a ciência que estuda todos os fenómenos da atmosfera terrestre que caracterizam os estados de tempo. O principal objectivo é a previsão do estado do tempo.
A maioria das actividades humanas depende do estado de tempo. Por isso, é muitíssimo importante o conhecimento do estado de tempo para o dia de Amanhã!
O conhecimento prévio de determinados fenómenos, pode também ajudar a salvar muitas vidas.

Adriana Matos e Sofia Pedrosa, 7º B3

Nota:
Este trabalho foi feito a partir da matéria dada nas aulas de Geografia do Dr. Nuno Müller.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia da ÁGUA

O Ciclista associa-se à comemoração do Dia da ÁGUA. Não nos vamos alongar sobre a importância deste dia, mas antes sobre a importância da água...
Para que todos tenham sempre presente que Água é VIDA!
Não a desperdice.


A equipa de O Ciclista

domingo, 20 de março de 2011

Semana da Leitura

A BE da Escola Básica nº 2 de Anadia convida toda a Comunidade Educativa a participar na Semana da Leitura.
Toda a informação pode ser consultada aqui:

Mas, há mais, muito mais! Dirija-se à BE e inscreva-se nas diversas actividades / concursos.
Participe!

As Equipas de O Ciclista e da BE

sábado, 19 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

E assim começa a história

Há muito… muito tempo, uma velhinha chamada Maria Piri-Piri que vivia numa ilha deserta, decidiu encontrar uns óculos mágicos, porque os dela tinham-se partido quando estava a pescar comida para o seu peixe. Então, começou a construir o barco para ir à procura dos óculos.
Passados alguns dias, o barco estava pronto e a velhinha partiu. Quando chegou ao país onde estavam os óculos, perguntou a um cão se sabia onde estavam. O cão ladrou. A velhota foi-se embora e encontrou um lago. A velhota lembrou-se que faltava alguma coisa. Mas o que era?! Enfim, a idade…
Por fim, viu um labirinto com um letreiro que a velhinha, com muita dificuldade, leu:
“ – Aqui estão guardados os óculos que a senhora Maria Piri-Piri precisa urgentemente.”
A senhora entrou e à sua frente estava um coelho a proteger os óculos. Pediu-lhe, muito educadamente, para ele sair da frente. O coelho deu um pequeno salto e a senhora agarrou nos óculos, mas o coelho transformou-se num monstro roxo feito de gelatina. O monstro agarrou na idosa e apertou-lhe o pescoço. Quando estava quase a dar trabalho a uma empresa funerária, ou seja, estava quase a morrer, apareceu o peixe (era do peixe que ela se tinha lembrado ao olhar para a água da fonte). O peixe tinha o quádruplo do tamanho original e combateu o monstro mas este ganhou, porque o peixe estava fora de água e não conseguia respirar. Estava tudo perdido!
Quando estavam para desistir, apareceu o cão que tinha ladrado à velhinha. Este, como estava com fome, comeu o monstro.
A velhinha e o cão saíram do labirinto e o cão foi buscar os óculos. A velhota disse-lhe:
- Dá-me os óculos!
- Está bem. Toma lá essa “porcaria”. Se faz favor também se usa…
- Vê lá, vê com quem estás a falar, oh garoto!
- Para a próxima não te salvo; ficas aí a servir de jantar a um monstro de gelatina…
- Ok, vamos acabar com a conversa, que esta já me está a cheirar mal…
- Acho que não é a conversa, és tu.
-Queres namorar comigo?!
- Está bem.
E juntos viveram tristes para sempre.
“Na, na”… Este final não presta. Vou ver o que posso arranjar… Esperem aí que eu vou ali a outra história ver um final fixe. Fiquem aí!
Olá, já voltei. Que vergonha foram-se todos embora. Já não vale a pena arranjar outro fim fixe. Xau e até à próxima…
- Oh, tu aí.
- Quem fala?
- É a Marta. Achas esse final fixe? Eu acho que não é… Vê se ajeitas isso…
- Eu até gosto.
- Gostas de quê?
- Do final da história.
- Que história?
- A que estava a escrever ainda há cinco minutos.
- Ah essa… Que tem essa história?
- Tu é que me viste “chatear” a dizer que o final não era fixe.
- E não é. Era muito mais fixe se acabasse com a velha e o cão a dançar ballet.
- Está bem, vou pôr isso.
E juntos, a velhinha e o cão, viveram felizes a dançar ballet para sempre.
- Está melhor assim?
-Está. Adeus leitores.
-Era suposto ser eu a dizer isso.
- Diz lá então, se ficas feliz.
- Adeus leitores.
Só para nós, esta parte da Marta não estava no plano. Se querem um conselho não leiam esta história. Xau e até à próxima.

José Gonçalo Neto nº 16, 7º A3
   

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dia mundial dos direitos do consumidor

O dia mundial dos direitos do consumidor nasceu a 15 de Março de 1962. Quando nos EUA se formularam os Direitos do Consumidor este dia tornou-se na referência anual para reflexão e debate da problemática da defesa do consumidor, proporcionando também a apresentação pública de medidas legislativas e campanhas de informação.
Em Portugal cabe à Direcção Geral do Consumidor (DGC) informar os cidadãos acerca das garantias e dos direitos existentes. Para isso são feitas campanhas informativas por todo o país com o apoio de Governos Civis, Centros Autárquicos de Informação ao Consumidor e Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo.

Luís Pedro Osório, O Ciclista

quarta-feira, 16 de março de 2011

A sereia apaixonada

Quando eu era pequena, acreditava naquelas pequenas sereias, únicas, lindas e perfeitas que viviam perto de uma ilha.
Havia uma delas, que tinha um único desgosto – queria ter o seu companheiro, o seu verdadeiro amor, que lhe pusesse o seu coração aos saltos, queria encontrar um verdadeiro príncipe encantado,
Decidiu enfrentar o desafio. Como era um homem encantado, foi até ao castelo mais lindo, até ao castelo encantado. Podia lá encontrar o seu príncipe. Caminhou até lá, mas apareceu-lhe um pirata: homem forte, cara zangada, barba comprida, face suja e ar de mau.
Ela entrou em pânico, assustou-se de imediato, o pirata começou a fazer ruídos estranhos, não querendo que aquela deslumbrante sereia entrasse naquele belo castelo. Passado uns minutos, chegou uma bruxa a cantarolar, com uma cesta na mão, a cheirar o ar puro da Natureza, entretanto, ela aproxima-se e pergunta á princesa o que andava por ali a fazer, e esta disse-lhe que queria ir ao castelo. A bruxa ajudou aquela sereia e levou-a ao local.
A sereia viu um rapaz, alto, loiro, estatura média e sorriu logo assim que o viu. Ele foi ter com ela e começaram uma bela amizade.
Passado os tempos, perceberam que no meio daquilo havia uma chama que deitava fogo do coração e não se apagava, ambos sentiam um amor pelo outro.
Até que um dia, se apaixonaram, e aquele amor, começou e nunca teve um fim…!


 Mariana Cerveira Pereira, nº 19, 7º A3

terça-feira, 15 de março de 2011

A menina e a fortuna perdida no deserto


Era uma vez uma menina que vivia numa casa velha, pequena e vermelha.
A menina precisava de encontrar uma fortuna perdida no deserto. A sua avó tinha deixado escrito numa carta que estava escondida num deserto muito longe da sua casa e da sua terra, e era muito grande.
Mas a avó também tinha escrito que nesse deserto havia um fantasma assustador que a ia impedir de ir buscar a fortuna.
Quando chegou ao deserto, apareceu-lhe o fantasma. Cheia de medo, começou a correr e a chorar desesperadamente, até que lhe apareceu uma cigana que lhe disse para ela não se assustar, porque ele não lhe ia fazer mal. Ele só queria evitar que ela levasse a fortuna escondida. Então, ao ouvir aquelas palavras da cigana, a menina ficou sem medo e agradeceu-lhe por a ter ajudado. Mas a cigana, além de a ter ajudado com o fantasma, deu-lhe também a chave do baú onde estava a fortuna da sua avó.
A menina estava confusa e desconfiada pelo facto de a cigana conhecer a sua história. Então perguntou-lhe como é que ela sabia que o fantasma não lhe ia fazer mal e onde estava a chave do baú. A cigana disse-lhe que já lá vivia há muitos anos e conhecia aquilo tão bem como a sua casa. Ela tinha-se perdido há muito tempo. Ao dizer estas palavras, a cigana começou a chorar porque tinha saudades da família.
Então a menina para lhe agradecer tudo o que tinha feito por ela, levou-a para casa com a fortuna, que entretanto encontrara, como amiga. Regressou à sua antiga vida, e a cigana foi para casa para perto da família e assim viveram as duas felizes e agradecidas.


Soraia Rodrigues
7º A3, nº 24

segunda-feira, 14 de março de 2011

E assim começa a história

Há muitos, muitos anos, na aldeia da Moleza, existia um grande castelo com muitos guardas, cujo dono era um cavaleiro muito corajoso. Quando saía do seu castelo para ir dar uma volta com o seu cavalo não se via praticamente ninguém - os meninos estavam na escola, os pais a trabalhar (nem todos), e os idosos estavam no café a jogar à sueca e à bisca (e as idosas em casa).
Certo dia, apareceu um dragão na aldeia que aterrorizou todos. Mas o corajoso cavaleiro, quando ia para ir tentar matar o dragão, lembrou-se de que não tinha espada. Procurou por todo o lado até que se lembrou que havia uma nas montanhas do Temor, e foi lá buscá-la. Mas quando chegou à gruta, reparou que a espada estava a ser guardada por um homem das neves, que agarrou no cavaleiro e o pôs numa jaula de gelo. Passado uns minutos disse: -Cavaleiro, vou dormir uma pequena sesta e já volto para te comer!
E o cavaleiro ficou muito assustado com estas palavras. Começou a pedir socorro, até que um anão o ouviu e foi ver o que se passava. Com aquela gritaria toda, o homem das neves acordou, e prendeu também o anão na jaula de gelo. Este pergunta:
- O que fazes aqui? –
_ Vim buscar a espada. - respondeu o cavaleiro.
-Olha, acho que te consigo tirar daqui.
-Como? - pergunta o cavaleiro.
-Com o maçarico - respondeu o anão.
E lá saíram daquela maldita jaula de gelo. O cavaleiro conseguiu matar o dragão e o anão e o homem das neves ficaram amigos.

Daniel, nº 8, 7º A3

domingo, 13 de março de 2011

O cavaleiro


Há muito, muito tempo, havia um cavaleiro que vivia numa torre perto do palácio.
Um dia, o rei adoeceu e o cavaleiro foi encarregue de encontrar uma erva que tinha o poder de o curar.
Começou a sua missão, sabendo que a erva se encontrava no cimo da montanha do dragão, mais conhecida como a montanha da morte. Teve de atravessar planícies e florestas, onde se escondiam anões, antes de alcançar o labirinto do desespero guardado pelo bicho-de-sete-cabeças. Quando chegou à entrada do labirinto, o cavaleiro perguntou ao monstro se podia passar, mas este respondeu que não. De repente, apareceu um feiticeiro que lhe deu um frasco de nevoeiro e um novelo de ouro, dizendo que iria precisar deles se quisesse cumprir a sua missão.
O cavaleiro abriu o frasco e entrou, pois o nevoeiro impedia o bicho de ver um palmo à frente dos olhos. Percorreu um longo caminho até alcançar a montanha e ver o dragão que a guardava. Sabia que este não resistia a novelos de ouro, de modo que o cavaleiro lançou o que tinha escondido na capa e viu o dragão a afastar-se a correr.
Conseguiu encontrar a erva e apressou-se a regressar ao castelo a tempo de salvar o rei.

David nº 9, 7º A3

sábado, 12 de março de 2011

O momento tão esperado

Finalmente as tão aguardadas férias de Verão! Sentia-se uma alegria no ar, uma sensação de um longo e árduo trabalho de nove meses cumprido e que valeu a pena.
Este ano ficou decidido que as minhas férias iriam ser passadas em casa da minha tia Clementina, numa aldeia perto do Laranjeiro.
Espero ansiosa pelo tão esperado fim-de-semana em que vou para lá!

* * * * * * *

Chegou por fim o dia, o tão aguardado dia! Ao chegar ao Laranjeiro, reparei que estava diferente, havia uma casa enorme, com um ar velho, gasta pelo tempo…enquanto observava aquela casa «raptora de atenções», a minha tia disse-me:
-Sofia, vou ali à pastelaria comprar uns bolinhos para nós, vens ou ficas no carro?
-Fico mas vê lá tia, certifica-te de que o empregado é paciente, pois todos eles ficam histéricos com as tuas indecisões! – gracejei eu.
-Que piada! – resmungou ela.
A minha tia Clementina é uma mulher incrível, é uma das mulheres que mais admiro, pois ela sempre teve um espírito jovem (apesar dos seus cinquenta anos), sempre viveu sozinha e quando é questionada acerca de ‘homens’, responde que «os homens só dão dores de cabeça e cabelos brancos!», rindo-se.
Enquanto esperava no carro, continuei atenta à casa misteriosa e como sabia que a minha tia ia demorar (como sempre), resolvi entrar no jardim e explorar todo aquele arvoredo que a envolvia e a tornava ainda mais misteriosa.
Abri o portão chiador e entrei naquele jardim incrível, magnífico, que mais parecia ter saído de um filme. Ao entrar, vi a porta da casa entreaberta e nem hesitei. Entrei e todo o aspecto da casa parecia do século passado.
-Olá! – disse uma voz atrás de mim.
Entrei em estado de choque e fiquei uns quatro minutos à espera que o meu coração voltasse ao normal. Finalmente, quando o ritmo cardíaco do meu coração voltou ao normal, virei-me e em menos de um segundo, voltou a acelerar ainda mais. «O que é isto?» questionei-me. Era algo irreal, um rapaz de dezassete anos, pele branca como a cal, uns olhos azuis como o céu, um cabelo cor de bronze...-aquilo seria real?
-Estás bem? – perguntou-me o belo desconhecido.
-Sim! Desculpa, assustei-me.
-Desculpa?! Não tens nada que pedir desculpa – disse ele, com um enorme sorriso.
Tentei explicar o que me aconteceu para ter entrado na casa. Ele achou graça à minha maneira atabalhoada.
De repente, senti um estrondo e abri os olhos confusos, e apercebi-me que todo aquele momento não tinha passado de um sonho incrível. A casa continuava ali à minha direita, do outro lado da estrada, e eu dentro do carro com a minha tia a balbuciar palavras que eu não ouvia.

Teresa Rocha, nº 13, 9º F

sexta-feira, 11 de março de 2011

O tesouro

No tempo em que as galinhas tinham dentes, uma velhinha (que era muito ambiciosa), vivia numa casa andante e desejava encontrar um tesouro. Lá, na sua aldeia, murmurava-se que o tesouro estava escondido algures no deserto, mas ainda ninguém o tinha encontrado, porque o deserto estava cheio de lagartos que afugentavam as pessoas.
E, certo dia, lá foi a velhinha até ao deserto. Durante dias e dias escavou e escavou, até que a certa altura lhe apareceu uma cigana que lhe deu um frasquinho com um pozinho multicolor, e que disse: “Se algum dia te aparecerem lagartos, espalha este pozinho e estarás a salvo”. E assim foi. Durante vários dias, a velhinha escavou, até que a certa altura lhe apareceram imensos lagartos.
A velhinha, cheia de medo, deitou o pó sobre os lagartos e eles ficaram de muitas cores. Ao verem-se assim fugiram, excepto um que se transformou em moedas de ouro.
A velhinha ficou rica e esta história passou a ser conhecida,
“Lagarto pintado quem te pintou?
Foi uma velha que por aqui passou!”

Inês Rolo, nº 15, 7º A3

quinta-feira, 10 de março de 2011

Carnaval ou Entrudo

O Carnaval ou Entrudo é um período festivo que antecede a Quaresma, não acontecendo em data fixa, antes dependendo do calendário lunar.
Esta época tem origens muito anteriores ao Cristianismo. Na antiga Roma, os festejos prolongavam-se por sete dias, em honra do deus Saturno e praticavam-se em casa, nas ruas e praças da capital do império. Todos os excessos eram permitidos e até os escravos participavam neles.
No século XI, a Igreja Católica instituiu a Semana Santa antecedida por um período de quarenta dias de jejum. Um tão longo período de privações e sacrifícios acabaria por incentivar um conjunto de festividades que precediam a Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma. Era como que um “adeus à carne”ou “carne vale”. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privações (não era permitido o consumo de carne), estes dias eram chamados de gordos, especialmente a Terça-feira gorda, último dia de folguedos.
Cada lugar, cada cidade brincava a seu modo, de acordo com os seus costumes e, nalguns apareciam grandes bonecos, chamados de “entrudos” As festividades do povo eram diferentes das festas da nobreza ou da burguesia.
Ainda hoje, estes festejos adquirem formas muito diferentes, havendo uns mais genuínos, outros muito influenciados por outros carnavais, nomeadamente o do Rio de Janeiro.
Perdeu-se a espontaneidade de outros tempos em que as pessoas se mascaravam e brincavam recorrendo à sua imaginação e aos materiais que tinham à mão. Contudo, estes festejos que tiveram um começo tão longínquo, continuam a entusiasmar multidões que, muitas vezes, se deslocam a grandes distâncias para buscarem momentos de diversão.

Laura Pinto, Professora

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Reino Misterioso

Certo dia, o Pedro e a Joana estavam a brincar em casa dos avós, quando decidiram jogar às escondidas.
A Joana foi então esconder-se no sótão, enquanto o Pedro contava. Ela, entretanto, quando entrou, viu no fundo do sótão um baú velho e foi-se esconder atrás dele. Enquanto esperava, começou a pensar o que estaria dentro do baú e decidiu abri-lo. Nesse preciso momento, apareceu o Pedro, pronto para a apanhar. Mas a Joana, por sua vez, disse para ele se aproximar, para ir ver o que estava dentro do velho baú. O Pedro assim o fez e viu que no seu interior estava uma pequena pedra. Os dois decidiram então pegar nela, quando de repente um vento muito forte, que mais parecia uma força sobrenatural, os puxou para dentro do baú.
Passado algum tempo, caíram num verde campo, cheio de flores coloridas e perfumadas. Fazia sol e estava calor. Eis, então, que viram dois pequeninos seres a virem em sua direcção. Os dois jovens abraçaram-se com medo e ficaram pálidos como a neve.
Quando os seres já estavam perto deles, constataram que um era de cor azul e o outro era verde. O Pedro e a Joana entreolharam-se, boquiabertos.
- Olá! Eu sou o João Guloso – disse o ser de cor azul.
- E eu sou a Maria Vegetal – proferiu, a seguir, o ser verde.
“Que nomes mais estranhos” pensou a Joana, enquanto procurava alguma expressão na cara do Pedro.
- Não tenham medo de nós, não fazemos mal a ninguém. Sabem onde estão?
- Não! Só sabemos que estávamos a brincar às escondidas e vimos um baú velho e abrimo-lo. Para nosso espanto, estava lá apenas uma pedra. Fomos para a pegar, quando um vento muito forte nos puxou e caímos aqui –informou o Pedro com uma voz trémula, enquanto que a Joana lhe agarrava a mão com toda a sua força.
- Vocês estão na Gulolândia! Há muito tempo que ninguém vinha aqui. Essa pedra que vocês pegaram tem poderes mágicos. – explicaram eles.
- Aaaaahhhhhh… nós não sabíamos!
- Querem vir conhecer a zona? – perguntaram aqueles estranhos seres, transbordando de alegria.
- Sim! – exclamaram os dois jovem em coro.
E foi então que visitaram o Campo dos Doces, onde havia muitos rebuçados, chupa-chupas em forma de árvores, casinhas de chocolate, entre outras guloseimas que a nossa imaginação possa abarcar. Seguidamente, visitaram a Floresta Verde, onde só nasciam alimentos verdes (e claro, este era o lugar favorito da Maria Vegetal), viram a aldeia Vegan, onde tudo era feito de vegetais.
De repente, num piscar de olhos, estavam novamente no sótão, ao pé do baú. Olharam para dentro dele e viram que a pedra tinha desaparecido.
Entretanto, ouviram a avó a chamar e foram a correr, ao seu encontro. Contaram-lhe tudo o que tinha acontecido, mas ela não acreditou.
Quando os pais vieram buscar a Joana e o Pedro, a primeira reacção que tiveram foi contar-lhes o que se tinha passado mas infelizmente, tal como a avó, eles também não acreditaram e disseram que tudo aquilo era fruto da sua imaginação fértil. Contudo, o Pedro e a Joana sabiam que não.

Lia Esteves, nº 13, 9º E

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Hoje, dia 8 de Março é o Dia da Mulher!
Uma das jornalistas de O Ciclista, a Aurora Cavaleiro, escreveu sobre este Dia.
Porque o Dia da Mulher não se limita apenas ao dia 8 de Março.
Todos os dias são: o Dia da Mulher!
Um bem-haja a todas as mulheres.

A equipa de O Ciclista




O Dia Internacional da Mulher, celebra-se a 8 de Março.
A ideia de celebrar um dia da mulher surgiu desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. No entanto, a sua origem reporta-se às manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Destas mulheres destacamos Alexandra Kollontai e Clara Zetkin.
O dia da manifestação destas mulheres de São Petersburgo data de 23 de Fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de Março.
Mas, só depois de 1975, em sinal de apreço pela luta então travada, as Nações Unidas decidiram que o dia 8 de Março fosse considerado o Dia Internacional da Mulher.
Ao longo dos anos, muito foi feito para melhorar os aspetos discriminatórios tidos em relação às mulheres, mas ainda há muito a fazer.
Em certos países, por exemplo na Arábia, as mulheres são como que um "brinquedo" para os homens.
Ainda nos dias de hoje, as mulheres são postas abaixo dos homens, são discriminadas, o que não é justo porque as mulheres, no que toca à sociedade são iguais aos homens. Por exemplo, no geral as mulheres, podem fazer um trabalho igual ao dos homens mas ganham menos.
Nos países árabes, as mulheres andam todas tapadas com lenços na cabeça, e todos os anos muitas lutam para que isso deixe de acontecer.
Antigamente, as mulheres não podiam ir à escola, não podiam montar a cavalo com uma perna de cada lado, tinham de usar saia e ainda hoje são consideradas o sexo fraco.
No nosso país existem mulheres de grande renome como a Joana Carneiro, maestrina de grande sucesso, Isabel Alçada, escritora reconhecida e ministra da Educação, Maria de Lourdes Pintassilgo, que foi Primeiro-Ministro, entre muitas outras.
O dia da Mulher continua a ser celebrado todos os anos, não só em homenagem às mulheres que o criaram, mas também para que se faça algo pelas mulheres de todos os países.
Com este texto O Ciclista pretende sensibilizar as pessoas para a igualdade entre o homem e a mulher.


Aurora Cavaleiro, O Ciclista

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval / Entrudo

Carnaval! Sinónimo de festa onde se pode fazer de tudo que “ninguém leva a mal”!
As origens do Carnaval remontam à Antiguidade e foram, posteriormente, recuperadas pelo cristianismo.
O Carnaval é o período que antecede a Quaresma e vai desde a chamada Epifania até à Quarta-feira de cinzas (este ano no dia 8 de Março – Dia de Carnaval). Uma das imposições da Igreja era que durante a Quaresma não se comesse carne. O Carnaval simboliza o período em que se diz o "adeus à carne". Crê-se mesmo que o nome Carnaval advém deste facto: "carne nada vale".
Foi nas cidades de Veneza e Paris que nasceu a festa carnavalesca com desfiles como hoje a conhecemos. Destas cidades partiu a tradição de festejar o Carnaval e que se realiza um pouco por todo o mundo. Destes grandes desfiles salienta-se o do Rio de Janeiro inspirado no Carnaval francês e um dos mais procurados do mundo.
Os festejos carnavalescos, que culminam na terça-feira de Carnaval, iniciam-se no Domingo Magro e continuam no Domingo Gordo. Ao longo de todo o Carnaval sucedem-se os festejos populares, em que cada povo se diverte segundo os seus costumes.
O nome entrudo é bem português e remonta, pelo menos, à Idade Média. No Brasil, o costume de se brincar no período do carnaval foi introduzido pelos portugueses, julga-se que no século XVI.
Em Portugal, a tradição carnavalesca estende-se de Norte a Sul e aos Arquipélagos. Muitos com uma tradição secular. Salienta-se o de Torres Vedras, que tem o Carnaval mais antigo e apelidado o mais português de Portugal. O povo desta cidade mantém-se fiel à tradição, não cedendo à tentação de introduzir, por exemplo, o samba nos seus festejos.
Para além deste há outras localidades a festejarem o Carnaval e que atraem milhares de espetadores para as suas ruas. São disse exemplo o Carnaval de Ovar, Mealhada, Loulé e da Madeira.
Os entrudos são bonecos de grandes dimensões.
Os gigantones, são figuras humanas muito grandes, de cerca de 3 a 4 m de altura e são tipicamente portugueses.
Os cabeçudos, são figuras humanas de tamanho igual a uma pessoa e também são tipicamente portugueses.
Mas, caros Ciclistas, se gostam de festejar o Carnaval… nada de excessos. Não se esqueçam que somos livres de fazer o que queremos! Mas… a nossa liberdade termina quando interfere com a liberdade dos outros! Mesmo que seja só a brincar!!
Divirtam-se.
Muita alegria e brincadeira.
Bom Carnaval!



A equipa de O Ciclista (Clube de Jornalismo)

domingo, 6 de março de 2011

Visita de Estudo a Aveiro

No dia 22 de Fevereiro, os alunos de Educação Especial, acompanhados pelas respectivas professoras foram conhecer um pouco da cidade de Aveiro.
O primeiro local a visitar foi a Funceramics, em Aradas, onde assistiram a uma demonstração de olaria e conheceram o senhor Adelino, um oleiro com 84 anos, muito alegre e divertido.
Fizeram também um passeio de lancha na Ria de Aveiro. Foi um passeio muito agradável, em que todos se divertiram muito.
Depois, almoçaram no parque perto do Navio - Museu Santo André. À tarde visitaram o Navio - Museu Santo André e ficaram a saber como era a vida dos pescadores, dentro do navio do Bacalhau.
Leandra Silva, 6º A, nº 13

sábado, 5 de março de 2011

Desfile de Carnaval

Os grupos de EVT e de EV da nossa escola dinamizaram o maravilhoso espetáculo a que toda a comunidade educativa assistiu com enorme entusiasmo, civismo e pleno de alegria.
Hoje vamos apresentar fotos do público, do júri, dos apresentadores e, evidentemente, dos vencedores. Um destes dias esperamos presentear todos os Ciclistas com uma mostra deste maravilhoso desfile.



 Graça Matos, O Ciclista






sexta-feira, 4 de março de 2011

Visita de estudo

No dia 22 de Fevereiro, fomos a uma visita de estudo com as professoras de Educação Especial e com alguns colegas da EB 2,3 de Anadia.
Começámos a nossa viagem na Funceramics em Aradas. Tivemos o privilégio de conhecer um senhor de 84 anos chamado Adelino Laranjeira. Ele ensinou-nos a modelar o barro e encantou-nos com as suas canções e boa disposição. Em seguida, fomos dar um passeio de barco na ria da Aveiro, onde pudemos observar gaivotas e aprender sobre o funcionamento das comportas. Seguimos viagem até ao parque do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, onde nos deliciámos com o nosso almoço.
Por último, fomos visitar o navio-museu Santo André. Gostámos de ver como se pescava e conservava o bacalhau antigamente. Chegámos à escola às 16h30, satisfeitos por termos aprendido algumas coisas e convivido com os colegas e professoras da EB2,3 de Anadia.


João Paulo Ribeiro Ferreira e Gonçalo Simões Ribeiro

quinta-feira, 3 de março de 2011

Como Shrek e Fiona

No tempo em que as galinhas tinham dentes existia uma velha chamada Miquelina que vivia na sua casa velha e andava à procura de um príncipe encantado.
Na sua cidade, não havia nenhum príncipe encantado de quem ela gostasse, por isso deixou a sua cidade e a sua casa e partiu para uma ilha longínqua à procura do seu príncipe. Depois de algumas horas chegou à ilha. Andou às voltas, mas perdeu-se.
De repente, chega um canibal, agarra na velha Miquelina e leva-a para uma caverna.
- Ó jeitosa, estou pronto para te comer. – diz o canibal.
Então a velha Miquelina grita:
-Quem quer que seja o meu príncipe encantado, salve-me! Socorro! Socorro!
Depois do canibal a amarrar diz:
- Depois de amanhã vais ser devorada por mim e pelos meus amigos. Vais ser de certeza uma delícia, ó jeitosa!
Entretanto, sai e vai-se embora.
Uns segundos, a velha Miquelina começa a ouvir uma flauta e pensou:
- Se há uma flauta, também deve haver uma pessoa. SOCORRO!!!!!!
Um velho flautista entra, põe a flauta no bolso, corre e desamarra a Miquelina. Pega nela ao colo e leva-a para a sua casa.
- Agora que está a salvo, diga-me o que lhe aconteceu. – pede o flautista.
-Âh? O quê? Onde estou? Dá-me um copo de água, por favor? Quem é o senhor? – pergunta a velha Miquelina a tremer de nervosismo.
-Acalme-se. Sou um velho flautista. Não sou outro canibal vo…..
- Trata-me por tu. – interrompe a Miquelina.
-Ah! Ah! Bem,… vou buscar um copo de água. Está em minha casa. – diz o velho flautista.
Quando o flautista chegou ao pé da velha Miquelina para lhe dar o copo de água, pararam os dois, calados, a olharem fixamente um para o outro.
Foi amor à primeira vista.
De repente, alguém bate à porta muito agressivamente.
-Esconde-te. Depressa, vá!!! - exclama o flautista.
Ela esconde-se rapidamente, enquanto o flautista abre a porta.
O canibal entra, olha em redor, mas não vê quem quer.
- Entrega-me já a Miquelina! – diz o canibal.
- Desculpa! Qual Miquelina qual quê!? Vai-te mas é lá embora!! – diz o flautista ao canibal.
- Vais arrepender-te! Vais arrepender-te!! – grita o canibal.
Depois de se ter ido embora, Miquelina surge e diz:
- Amo-te, meu príncipe! És o meu herói!
- Eu também te amo, minha princesinha! – diz o flautista.
Depois de algum tempo…
Depois de muito pensarem, o flautista teve uma ideia.
Mas que ideia? Para quê?
Claro que é matar o canibal e os seus amigos.
- O anel mágico que o meu pai me deu, mata tudo e todos mas só quem eu quiser, é só dar um toquezinho. – diz o flautista.
No dia em que a Miquelina ia ser devorada, ela e o flautista vão ter com o canibal e os seus amigos. O flautista dá um toque no anel e diz:
- Problema resolvido!
Depois de uma grande aventura, o velho flautista casou com a velha Miquelina e foram “felizes para sempre”, como Shrek e Fiona.
-Uf! Finalmente acabou a história. – diz o actor que encarna o papel de flautista.


Beatriz Almeida nº4, 7º A3