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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Viver os Santórios

Mais uma vez o nosso Agrupamento revive a tradicional festa dos Santórios. Os objetivos são os já traçados nos outros anos letivos, mas é sempre bom relembrá-los:
-         recriar a tradição dos Santórios, um pouco esquecida e que teve grande expressividade na região bairradina;
-         permitir a perceção do sentido da solidariedade;
-         promover o convívio entre os vários elementos da comunidade escolar;
-         angariar fundos destinados a ajudar, ao longo do ano, os alunos, na superação de alguns problemas económicos.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, promotora da atividade, solicita a colaboração de toda a comunidade educativa, nomeadamente os encarregados de educação a participarem/colaborarem, caso possam e queiram. Não é necessário comprarem nada, pois basta que partilhem o que tenham em casa, como é o caso dos produtos da época (nozes, castanhas, dióspiros, figos, marmelos, fruta, etc.). Se aceitarem o desafio lançado… então basta que amanhã, sexta-feira (dia 1 de novembro), enviem através dos vossos educandos um ou mais dos produtos mencionados. Mas todos poderão participar!
No dia 1 de novembro os alunos devem levar os produtos para a sala de aula onde alguém passará a recolhê-los.
0s mesmos serão depois vendidos.


Graça Matos, O Ciclista

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Outubro - Mês de Prevenção do Cancro da Mama

Outubro é o mês internacional de Prevenção de Cancro da Mama, estimando-se que na Europa surjam todos os anos 430 000 novos casos e que uma em cada 10 mulheres venha a desenvolver a doença antes dos 80 anos. A 30 de Outubro comemora-se do Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama e a Liga Portuguesa Contra o Cancro, como entidade que há mais anos desenvolve atividades de medicina preventiva nesta área, irá promover a nível nacional um conjunto de iniciativas que visam a sensibilização para esta problemática.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença.
É uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade. São conhecidos alguns fatores de risco para o cancro da mama, muito associados aos estilos de vida e a características reprodutivas inerentes à vida moderna e ocidentalizada. De notar que há entre 5 a 10% dos cancros da mama diagnosticados que aparentam características genéticas e hereditárias que, caso sejam confirmadas, obrigam a um acompanhamento mais precoce e cuidadoso dos familiares. A grande dificuldade em diminuir a prevalência dos fatores de risco para o cancro da mama justificam uma prevenção secundária, isto é, que sejam concretizados procedimentos e atitudes de um diagnóstico o mais precoce possível das lesões malignas. Eles incluem o controlo rigoroso e periódico por mamografia, nomeadamente através do Programa de Rastreio de Cancro da Mama que a Liga promove e, quando adequado, ecografia, recorrendo ao aconselhamento pelo Médico Assistente, sobretudo a partir dos 40-45 anos
Saiba mais sobre Fatores de Risco Rastreio de Cancro da Mama no site da Liga Portuguesa Contra o Cancro.


Cópia integral do sítio da Internet: http://www.ligacontracancro.pt/noticias/detalhes.php?id=305

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Pois…

Foste tudo para mim.
Agora, já não és nada!
Aquilo que dizia ser sério
Para ti foi uma fachada!

Eras quem me apoiava,
Por quem dava o mundo.
Eras de quem esperava
Um sentimento profundo.



Sei que um dia
Vais querer voltar,
Mas lamento,
Nesse dia, nem te irei olhar.

Farei como fizeste:
Partir sem explicar,
Voltar-te as costas
E a minha vida recuperar.


Patrícia Figueiredo, nº 17, 9º C

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O presente misterioso

Era uma vez uma família muito feliz, cujos membros viviam todos numa casa simples mas acolhedora. O papá Arnaldo tinha um quarto, onde dormia com a mamã Jacinta. A filha mais nova, a Clara, dormia num quarto sozinha, onde tinha muitos brinquedos e o seu irmão mais velho, o Rui, também tinha um quarto só para ele.
Certo dia, a Clara e o Rui foram brincar à bola para o jardim e sem querer, o Rui mandou a bola para a estrada e como a Clara era pequenina, foi lá ele buscá-la. Nesse preciso momento, vinha uma carrinha com várias encomendas e muitas cartas, era o carteiro. Então, quando o Rui estava para ir para o jardim com a bola, o carteiro não o viu e atropelou-o. Momentos depois, os pais foram ter com ele ao local do acidente, porque a Clara os tinha ido chamar e, logo de seguida, chamaram a ambulância e foram todos para o hospital.
Já no hospital, o Rui estava num quarto deitado numa cama até que chegou uma enfermeira com um presente para ele, mas ele não sabia de quem era, pois não tinha nome nem a indicação da morada. Entretanto, o jovem perguntou à enfermeira quem lhe tinha mandado aquele presente misterioso, porém ela não lhe soube dizer. Então, o rapazito resolveu abrir o presente e veio a descobrir que era do carteiro a pedir-lhe desculpas pelo incidente. Quanto ao presente, era um belo cãozinho, que lhe veio trazer alegria à sua vida.

Filipa Roque Oliveira, nº 12, 8º E

domingo, 27 de outubro de 2013

A ilha de festa

Era uma vez uma menina chamada Lia, que vivia numa ilha chamada Festa. Inicialmente, nesta ilha, viviam poucas pessoas. Como tal, os dias delas não tinham nenhuma alegria, eram todos cinzentos e aborrecidos.
Certo dia, as pessoas começaram a decorar a ilha, a construir edifícios de várias cores, tornando-a assim colorida e mais alegre. As pessoas que lá viviam começaram, então, a ficar mais felizes só de verem o que as rodeava, e já todos se tinham esquecido das cores escuras e melancólicas de antigamente.
Voltando à Lia. Ela, um dia, decidiu ir à biblioteca da ilha e viu lá um livro que falava sobre animais que havia na ilha de Festa. A última frase do livro dizia que na ilha infelizmente não havia animais de estimação. Ela não sabia o que aquilo queria dizer.
- O que é que será que quer dizer “animais de estimação”? – indagou ela para com os seus botões.
Entretanto, certa tarde, bateram-lhe à porta. Ela abriu e viu no chão uma caixa cinzenta. A jovem não sabia o que havia de fazer: se abri-la ou não. Decidiu, então, chamar os amigos para eles verem e lhe darem uma ajuda na sua decisão, mas eles também não sabiam o que fazer. De repente, da caixa saltou uma criatura branca a produzir um som estranho:
- Miau!
Lia, por sua vez, abriu o livro que tinha trazido da biblioteca e viu uma imagem igualzinha à criatura que estava mesmo diante dos seus olhos e, nesse momento, percebeu que estava diante de uma animal doméstico, um gato, que iria necessitar de todo o seu carinho e cuidados.
A partir desse dia, houve mais um motivo de alegria em casa da Lia.



Anastasiya Grachova, 8º E

sábado, 26 de outubro de 2013

A família e os amigos

A vida tem várias coisas das quais podemos usufruir. A mais importante é a família. De facto, ter família já é um grande motivo para se ser feliz. Por que não havemos nós então de ser felizes com a família, enquanto muita gente sem família o consegue ser?
Muitas pessoas não reparam, mas tendo família, temos tudo, temos o mais importante da vida. Porém, infelizmente, por vezes, só de dá valor aos nossos familiares, quando se perde alguém. Por isso, tem de se lhe dar valor, enquanto se tem.
Contudo, a meu ver, a família não é tudo. Na verdade, há mais pessoas das quais nós precisamos para sermos felizes, como por exemplo, os amigos e não falo de pessoas conhecidas, porque amigos são aqueles que davam tudo para nos ver sorrir, que nos ajudam nos maus momentos e não nos deixam quando já estamos bem. Isso sim é que é ser um amigo.
Em suma, amigos e família são o que há de mais importante na vida, a quem se tem de dar valor, porque eles são o motivo pelo qual estamos aqui de cabeça erguida com vontade e alegria de viver!


Mário Rui, 8º E

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A alegria de viver

Em certo ano escolar, uma rapariga chamada Filipa e um rapaz de nome Marco eram os melhores amigos, até que um dia a Filipa se apaixonou por ele, mas o jovem não ligou muito e ela ficou muito triste. Como tal, decidiu afastar-se dele.
Passados uns dias, o rapaz começou a sentir a falta da amiga. Então, foi aí que ele percebeu que a Filipa era o amor de sua vida e que queria estar realmente com ela, precisamente todos os segundos da sua vida. Porém, era tarde de mais porque, quando abriu os olhos, ela já tinha namorado.
No dia em que soube da notícia, ao ir para casa, as lágrimas escorriam-lhe pelo rosto, pensando na oportunidade que tinha perdido. Entretanto, chegaram as férias e ele, nos primeiros dias, sentia de facto a falta de estar com ela. A sua razão de viver era poder acordar e ver a sua foto no telemóvel ou ir logo ao facebook ver se ela lá estava. Porém, apenas lhe restava a possibilidade de passar os dias a ver as fotos dela.
Agora que a escola começou, poder olhar para o seu rosto, os seus olhos castanhos, o seu cabelo castanho claro e estar ao pé dela, apesar de ser uma simples colega, é a sua razão de viver.


Marcelo Marinho, nº 18, 8º E 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A alegria de viver

Era uma vez uma rapariga chamada Safira, que tinha acabado de nascer e, claro, os pais tinham-lhe dado mais atenção naquelas semanas. Porém, a sua irmã mais velha, a Joana, não estava a gostar nada da atitude dos pais, ficando assim com ciúmes.
Entretanto, tinham já passado dois anos e como a situação continuava igual, ela decidiu certa noite raptar a sua irmã, para a pôr à porta de uma casa a fim de que outra família ficasse com ela. Sendo assim, à noite, quando estavam todos a dormir, a Joana foi ao quarto de Safira, pegou nela e levou-a para uma casa um pouco distante da aldeia onde viviam. No dia seguinte, quando os seus pais acordaram e foram ao quarto de Safira, viram que ela não estava lá e aflitos perguntaram à Joana se a tinha visto. E, claro, esta disse que não.
A família ficou meses e meses à procura de Safira, só que nunca mais a encontravam e então, decidiram desistir.
Safira, por sua vez, não sabia o que estava a acontecer, pois ela tinha apenas quatro anos e pensava que a sua família verdadeira era aquela, na medida em que tinha passado mais tempo com ela.
Passado todo aquele tempo, Joana viu que os pais andavam muito desanimados, arrasados, com a perda de Safira e passavam todo o tempo a dizer que já não tinham vontade de viver. E a única razão que os fazia levar a vida para a frente era terem a Joana, porque ela também era muito importante para eles e não queriam perdê-la de maneira nenhuma. Então, Joana, ao ouvir aquelas palavras, percebeu que os pais gostavam tanto dela como da irmã, só que naquela altura davam-lhe mais atenção por ser pequena e que, de facto, tinha sido muito egoísta. Como tal, dirigiu-se à casa onde a tinha ido deixar e quando lá chegou, explicou-lhes toda a história. A família com quem Safira estava ficou muito triste por a deixar ir, só que perceberam que ela ia ficar mais feliz ao pé da sua verdadeira família. Safira só olhava e achava tudo aquilo muito estranho, mas enfim...
Momentos depois, quando ambas chegaram a casa e os pais viram a filha Safira, ficaram espantados e, numa profunda alegria, abraçaram-na logo. Naquele momento, nem perguntaram como Joana a tinha encontrado, pois só a queriam abraçar e olhar para ela.
Após este momento de reencontro, os pais perceberam como era grande a alegria de viver, só por estarem com aquelas duas pessoas tão importantes e maravilhosas para eles, e chegaram à conclusão de que ninguém nunca deverá desistir de viver, só por não conseguir realizar algo ou porque perdeu algo de importante na vida, pois haverá sempre a esperança da vida poder mudar de rumo.


Chelsea Mery Atibo, nº 10, 8º E

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A alegria de viver

Neste texto, vou falar de um momento marcante na minha vida.
… E mais uns meses passaram, mas desta vez sem o meu companheiro.
No dia vinte e oito do ano de 2012, fui acordada inesperadamente, porque o meu cão estava com convulsões. Ele era tudo para mim, pois foi o primeiro cão que tive e em menos de três meses, era o “meu tudo”! Era o meu refúgio nas noites passadas em branco. E tiraram-mo!
Lembro-me de quando chorava e ele lá estava a lamber as minhas lágrimas. Apesar de tudo, aquele tonto era o meu orgulho e era com ele que eu sorria de verdade.
Deixo-vos, agora, com uma pequena carta, que ainda ontem lhe escrevi.

Anadia, 20 de setembro de 2013.
Bebé,
Há quase um ano que partiste e só eu sei a falta que me fazes! Só nós sabemos o quanto choro por ti, Campeão! Só eu sei que estás comigo, vá para onde for, estejas tu onde estiveres.
E se hoje eu acredito e confio nas pessoas, devo-te um enorme obrigado do tamanho do mundo!
Fizeste-me ver que a vida não é como nós queremos e que temos de seguir em frente, mesmo não querendo. Já não sou a mesma pessoa sem ti.
Um dia ainda vamos estar juntos e aí ninguém mais nos separa!
Amo-te, Campeão!
Até um dia, meu Anjo!
Ana Santos


Ana Santos, 8º E 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O presente misterioso

Era uma vez uma família muito feliz, cujos membros viviam todos numa casa simples mas acolhedora. O papá Arnaldo tinha um quarto, onde dormia com a mamã Jacinta. A filha mais nova, a Clara, dormia num quarto sozinha, onde tinha muitos brinquedos e o seu irmão mais velho, o Rui, também tinha um quarto só para ele.
Certo dia, a Clara e o Rui foram brincar à bola para o jardim e sem querer, o Rui mandou a bola para a estrada e como a Clara era pequenina, foi lá ele buscá-la. Nesse preciso momento, vinha uma carrinha com várias encomendas e muitas cartas, era o carteiro. Então, quando o Rui estava para ir para o jardim com a bola, o carteiro não o viu e atropelou-o. Momentos depois, os pais foram ter com ele ao local do acidente, porque a Clara os tinha ido chamar e, logo de seguida, chamaram a ambulância e foram todos para o hospital.
Já no hospital, o Rui estava num quarto deitado numa cama até que chegou uma enfermeira com um presente para ele, mas ele não sabia de quem era, pois não tinha nome nem a indicação da morada. Entretanto, o jovem perguntou à enfermeira quem lhe tinha mandado aquele presente misterioso, porém ela não lhe soube dizer. Então, o rapazito resolveu abrir o presente e veio a descobrir que era do carteiro a pedir-lhe desculpas pelo incidente. Quanto ao presente, era um belo cãozinho, que lhe veio trazer alegria à sua vida.

Filipa Roque Oliveira, nº 12, 8º E

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Viver é uma alegria!

Joana era uma rapariga que gostava muito de ler, inclusive histórias verídicas. De facto, todos os dias, tinha que ler, pois tinha-se habituado a isso e portanto, já não havia dia que passasse em que ela não pegasse num livro. Lia três vezes por dia, uma de manhã, uma à tarde e outra à noite.
A maneira dela ler era incrível e notável, pois no interior da sua cabeça, enquanto estava a ler, as histórias ganhavam vida e ela vivia-as abertamente na sua imaginação.
Certo dia, Joana começou a ler uma das muitas histórias verídicas de que ela gostava, intitulada: “Só vivemos duas vezes”. A história era sobre uma rapariga de nome Ana que infelizmente tinha um cancro, doença que tinha começado bem cedo e ela era ainda uma jovem de catorze anos. Na verdade, era uma história bastante triste, mas mesmo assim Joana interessou-se por ela e como sempre, começou a viver a história na sua imaginação… Passado algumas semanas, esta sentia-se muito em baixo, pois, apesar de ser ela mesma, sentia no coração o que a Ana, a personagem do livro, estava a viver.
Felizmente estava a chegar ao final da história que contava que, depois de muitos tratamentos, Ana começou a melhorar devido à sua grande força de vontade.
Passaram-se assim dias e sim, Ana já estava recuperada do mal terrível que tinha tido dentro de si. Desde então, Joana aprendeu que realmente “só vivemos duas vezes” e que a palavra “viver” depende de cada um de nós e temos de aproveitar a vida, seja o que for que ela nos reserve, porque viver… é uma grande alegria!!!


Ana Rita Costa, 8º E

domingo, 20 de outubro de 2013

Um presente misterioso

Numa tarde de primavera, estava ansiosa para que chegasse os meus anos, para receber os presentes que certamente me iriam oferecer. Já andava até a contar os dias!
Entretanto, quando dei por ela, reparei que tinha que começar a entregar os convites. Convidei os meus amigos, os meus primos, os meus tios, e claro que não podiam faltar os meus pais, a minha irmã e o meu cunhado. Passados dois dias, já tinha a confirmação de todos na minha festa.
Felizmente, eis que chegou o dia doze de maio, o dia dos meus anos.
Nessa tarde, recebi muitos presentes. E, a uma certa hora, ouvi a campainha tocar. Fui ver quem era. Não estava lá ninguém, a não ser uma enorme caixa embrulhada com um laçarote no cimo. Trouxe-a para dentro e abri-a.
Eu queria muito receber um gatinho e nenhum dos outros presentes tinha sido um gato mas, quando abri aquela caixa, vi que era um gatinho muito pequenino e muito fofinho. Chamei-lhe Cigano.
A minha mãe, por sua vez, ao sentir a minha ausência, veio chamar-me para ir para a sala, pois estavam todos à minha espera mas, quando me viu a dar leite ao gatinho, ficou surpreendida e enternecida com a minha alegria. Depois de o ter alimentado, fomos para a sala sem saber quem me tinha deixado aquele presente à porta da minha casa.
Até hoje ainda não sei quem me oferecera aquele lindo gatinho que passou a fazer parte da minha vida até aos dias de hoje e que me deixou muito feliz.


Mariana Abreu, 8º E

sábado, 19 de outubro de 2013

Um presente misterioso

No dia em que eu ia completar os meus doze anos, de manhã, ninguém me deu os parabéns e eu, então triste, pensei que ninguém se estava a lembrar do meu aniversário.
Era dia de aulas e eu lá fui para a escola. No final do dia, regressei a casa e quando entrei, verifiquei que as luzes estavam todas apagadas. No entanto, vi um grande presente no meio da sala com um cartão apresentando as seguintes palavras: “Feliz Aniversário!”.
No momento em que estava para acender as luzes, alguém as acendeu antes de mim, pois eu não cheguei a tocar no interruptor. De repente, ouço um barulho em coro a exclamar: “Feliz Aniversário!”. Eram os meus familiares que me pediram logo para abrir o meu presente e eu abri-o. Porém, qual o meu espanto, quando verifiquei que tinha lá outro embrulho e outro e outro até que acabei por ficar com um embrulho muito pequeno. Então, abri-o e no seu interior estava uma pen de 8G. De seguida, perguntei a mim mesmo: “Afinal, para quê tantos embrulhos, se é um objeto tão pequeno?!”
Bem! Fui logo colocar a pen no meu computador e comecei a ver diferentes pastas com fotografias da minha família, amigos e até dos meus queridos gatos. Fiquei felicíssimo!
Apesar de tudo, foi a melhor prenda que eu tive até ao momento. E o dia em que eu pensava que ninguém se tinha lembrado de mim, afinal toda a gente se lembrara.
Será assim um dia que nunca irei esquecer!


Joel Loureiro, 8º E

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A alegria de viver

Para muitas pessoas que não sabem o que é a alegria de terem vindo ao mundo é, na minha opinião, um grande azar!
Na verdade, todas as pessoas gostam de acordar de manhã com um sorriso na cara, de saírem à rua e serem bem recebidas por quem as rodeia. Enfim, todas as pessoas gostam de ser felizes.
É verdade que a vida, por vezes, se apresenta como um beco sem saída, mas pensa que se tu não puseres a tua vida nos eixos, quem a irá pôr?
Muitas pessoas ficam felizes por pequenas coisas e isso, sim, é mais uma razão da sua alegria de viver baseada na simplicidade.
De facto, viver é uma alegria, a de vivermos ao máximo os nossos dias com as pessoas que mais amamos. Enfim, a alegria de estarmos hoje aqui. Só temos, então, de agradecer a quem nos trouxe ao mundo, a quem nos amou e a quem sempre nos amará. A meu ver, se nós cá estamos, é porque existe alguém que precisa de nós.
Em suma, cada pessoa tem a sua maneira de ser, as suas qualidades e os seus defeitos. No entanto, havendo respeito e compreensão, reinará sempre o companheirismo e o espírito de entreajuda, podendo-nos sentir assim felizes por fazermos parte deste mundo.


Ana Lúcia Amaral, 8º E

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Uma descoberta inesquecível

Os nossos “pequenos escritores” do 8º E já começaram a dar asas à sua imaginação e vão presentear-nos com alguns dos seus textos.
Esta primeira atividade resultou da análise de um texto, cujo protagonista tem uma paixão forte pela leitura.
Se pensarmos bem, um livro permite-nos contactar com outras imaginações, outras sensibilidades. Através da sua leitura, é-nos dada a possibilidade de estarmos noutros lugares, de ouvirmos pulsar outros corações e até de vestirmos a pele humana de outro ou outros seres sem deixarmos de sermos nós próprios.
Ora, numa das aulas de Português, foram os próprios alunos que criaram a sua pequena história para nos fazerem viajar. Tiveram, assim, de optar por um dos títulos apresentados:
v  Um presente misterioso
v  Uma descoberta inesquecível
v  Uma promessa quebrada
v  A alegria de viver
Vamos, então, fazer uma pequena viagem oferecida pelos nossos “pequenos escritores”.

Sara Castela, O Ciclista



            Uma descoberta inesquecível

Paris no século XIX deve ter sido de algum modo surreal pelo simples facto de ter ocorrido algo simplesmente fantástico, aquilo a que se pode chamar de uma descoberta inesquecível! Para saber como tal aconteceu, é melhor começar do princípio.
Numa simpática rua parisiense, no decorrer do século XIX, uma modesta casa como muitas outras marcava o início de uma história inesquecível…
Danielle, uma rapariga jovem de 20 anos, com uma boa aparência e uma mente repleta de ideias, decidiu lançar uma das suas ideias ao papel.
A sua família não era muito afortunada, logo Danielle não podia dedicar-se exclusivamente ao seu projeto. Todos os sábados e domingos pegava na sua bicicleta, onde tinha colocado um grande cesto para transportar dezenas de brioches que ia vender alegremente ao mercado e que ficava a poucos passos da igreja.
Durante a semana, Danielle gostava de ir até ao lago com os seus desenhos e regressar pela “Rua Grande”, “uma rua tão larga que passariam aqui dez bicicletas como a minha!” pensava ela enquanto admirava as montras, ao longo da rua empedrada.
Certo dia, indo com a cabeça na lua, a jovem nem reparou numa simpática senhora em frente da sua pequena boutique, chocando assim contra ela. Entre desenhos pelo ar e folhas pelo chão, a senhora convidou Danielle a entrar. Depois de uma longa conversa, quatro chávenas de chá e meia dúzia de bolinhos, a senhora convidou-a então para sua estilista, tendo reconhecido a sua grande habilidade nos desenhos que vira.
Duas semanas depois, no lançamento da coleção Outono/Inverno, a boutique ficou apinhada de fotógrafos e jornalistas que a relataram como “Uma descoberta inesquecível”, dando a conhecer um novo talento no mundo da moda.


Beatriz Agante, 8º E

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dia Mundial da Alimentação – Dia das Sopas



No intuito de celebrar mais um Dia Mundial da Alimentação, o nosso Agrupamento leva a cabo a IV edição da Mostra de Sopas (VII, na Escola Básica nº 2 de Vilarinho do Bairro). A atividade decorrerá amanhã, dia 17 de outubro, entre as 12 e as 13 horas e 45 minutos, em cada uma das três escolas, a saber: Básico nº 2 de Anadia, Básica nº 2 de Vilarinho do Bairro e Secundária de Anadia.

Para o sucesso deste evento é necessário que:
·         Cada turma seja representada, pelo menos, com uma sopa feita voluntariamente pelos encarregados de educação.
·         Cada encarregado de educação, traga uma sopa e se puder, a sirva.
À semelhança dos outros anos, são objetivos da atividade:
·         Fomentar a adoção de comportamentos e hábitos alimentares saudáveis.
·         Sensibilizar a comunidade educativa para a importância da sopa na alimentação quotidiana.
·         Promover a recuperação do uso da sopa nos hábitos alimentares das famílias.
·         Comemorar o Dia Mundial da Alimentação.

Mais uma vez, se pede e agradece a colaboração de toda a comunidade educativa muito particularmente das mães e dos pais / encarregados de educação.


O Ciclista fará a sua já tradicional e saborosa sopa “gourmet”, que estará à disposição na Escola Básica nº 2 de Anadia.

Nós, os jornalistas d’ O Ciclista, estaremos nas três escolas a fazer a respetiva reportagem deste dia. Colaborem com a nossa Equipa!
Não se esqueça que a sopa é dos alimentos mais ricos.
Alimente-se bem e faça exercício físico, talvez com uma caminhada diária, ou umas braçadas na piscina!…
Bom dia da alimentação!


Adriana Matos e Sofia Pedrosa, O Ciclista

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dia Mundial da Bengala Branca

O Dia Mundial da Bengala Branca assinala-se no dia 15 de outubro, e é o símbolo de independência, liberdade e confiança das pessoas cegas. Foi estabelecido pela Federação Internacional de Cegos em 1970 e tem como objetivo reconhecer a independência destas pessoas e a sua plena participação na sociedade, na medida em que a sua utilização permite ao deficiente visual movimentar-se livremente.
 Tendo assim em conta esta comemoração, foi-me pedido que elaborasse um texto que retratasse uma situação enquadrada neste dia e assim o fiz!


A minha vida mudou!…

Antes daquele trágico dia, João era um jovem feliz, tinha amigos e claro, ia à escola. Podia ver o amanhecer, o pôr do sol, a chuva a cair, e o seu tão adorado mar.
Tudo aconteceu quando, num dia de brincadeira e distração, ele e os seus amigos decidiram ir de carro para a praia. A distração dos rapazes era tanta que afetava o condutor, também jovem, que acabou por se envolver nos risos, no bater de palmas e no cantar dos seus passageiros. Claro que teve um atitude incorreta, pois deixou de ver a estrada, bem como os carros que vinham, não tendo assim a noção do que se iria passar a seguir... Um carro, de certo modo com bastante velocidade, entrou de rompante na estrada e foi bater no carro de João e seus amigos, deixando o veículo completamente desfeito e a saúde dos seus passageiros também.
Umas horas depois, já no hospital, soube-se a triste notícia, houve muitos arranhões, muitos ossos partidos e houve um dos rapazes que ficou cego. E esse rapaz era o João.
Quando regressou a casa, o jovem estava arrependido daquele dia, daquela hora, daquela brincadeira, e pediu para que tudo voltasse atrás. Mas, naquele momento, nada podia fazer e na verdade, não voltaria a poder ver a cara dos seus pais, dos seus irmãos, da sua família. Não poderia voltar a ver nada! E, de repente, uma certa raiva e frustração começou a correr-lhe nas veias e chorou, chorou até conseguir pôr tudo cá para fora.
Nos dias que se seguiram, João teve de deixar a sua vida normal, e juntar-se a uma associação de jovens invisuais, e aí conheceu excelentes pessoas que o ajudaram com tudo, lhe ensinaram muito... João passou a conseguir usar mais os seus outros sentidos, para reconhecer as pessoas, os objetos, e a comida e teve de reaprender a ler. Na sua vida, passou a fazer parte uma outra língua, o Braille, utilizada pelas pessoas com a mesma deficiência para conseguirem ler, através do tato.
Mais meses e dias passaram, e a raiva e a frustração de João começavam lentamente a esvair-se, pois começou a aperceber-se que não era assim tão difícil de lidar com o facto de ser cego.
 Ao contrário do que as pessoas pensam, os cegos não são seres incapacitados. Podem fazer tudo na perfeição, e talvez melhor que as pessoas chamadas "normais".
João fazia a sua vida normalmente, podia andar na rua graças à sua bengala, que o "conduzia" para todo o lado, e também graças ao seu cão-guia Scooby, um labrador preto, treinado para ajudar pessoas com os mesmos problemas que ele.
No dia em que fez um ano em que o acidente se deu e em que a sua vida mudou, o João resolveu fazer uma avaliação do seu momento de mudança, os prós e os contras. Após esse momento de reflexão, chegou à conclusão que, embora tivesse sido um acidente terrível e não pudesse nunca mais voltar a ver o Mundo à sua volta com os seus olhos bem como a sua família, reconheceu que afinal, a partir desse incidente, passou a tirar partido de outras sensações que nem sabia ter tão apuradas.
João pode ter deixado de conseguir ver como qualquer um de nós o que o rodeia, mas passou a conseguir cheirar, ouvir e tocar, ou seja, passou a “ver” o Mundo à sua maneira.


Ana Patrícia Fernandes, O Ciclista