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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Comemoração dos 25 anos da Escola

Em 17 de Junho de 1994 tiveram lugar as comemorações dos 25 anos de existência da nossa Escola (então Escola Preparatória de Anadia). Hoje mostramos algumas fotografias que ilustram o acontecimento.

No próximo domingo continuaremos este tema.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Acção de formação para professores – Nestum Rugby

No âmbito do Projecto Nestum Rugby, decorreu uma acção de formação de Tag e bitoque rugby na Escola EB 2,3 de Anadia no dia 24 de Fevereiro de 2010, pelas 14.30. A acção foi dinamizada pelos técnicos do CRRC/FPR e pelos professores do Grupo de Educação Física da nossa Escola.
Estiveram envolvidos vários professores das seguintes escolas: Escola EB 2,3 de Anadia, Escola EB 2,3 da Mealhada, IPSB – Bustos e Escola EB 2,3 de Estarreja.
Segue agora a segunda fase do projecto − o torneio inter-turmas − envolvendo as turmas do 2º e 3º ciclos, a desenvolver na nossa Escola no início do terceiro período.
Após esta actividade, daremos mais notícias acerca deste projecto.

Rui Luzio, professor

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ilha da Madeira

O nosso singelo tributo ao povo da Madeira nesta hora de sofrimento...

Era uma vez um menino
Em seu jardim a brincar.
(Brincar, brincar, não brincava,
Sempre, sempre a meditar!)
Os outros vinham de longe
E a correr, para o levar.
(Correr, correr, não corria,
porém ficava a sismar.)
Na tarde de ouro se ouviam
Seus gritos enchendo o ar.
(Ele gritar, não gritava,
Mas calava-se a pensar.)
O mundo andava de roda
e tudo à volta a girar!
(Ele no entanto, cantava
Só a ver, a contemplar .)
E tudo quanto se via
E tudo quanto passava,
Nos seus olhos se detinha,
Na sua alma ficava.

Tenho sido espectador
E toda a vida serei.
Estar de fora da dor,
Aquém do palco, do riso,
Longe da arena do mundo!
É insensatez? É juízo?
É bom? É mau? Não no sei.
Mas quanto drama profundo,
Devagar, devagarinho,
Sem voz, sem gesto, sem cor,
Se infiltra tão de mansinho
Na alma do espectador?

Cabral do Nascimento, poeta nascido no Funchal em 22 de Março de 1897
(Recolhido em http://olhaioliriodocampo.blogspot.com)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Madeira

A catástrofe ocorrida na Madeira não se deve apenas às condições atmosféricas excepcionais. Esta intensa queda de precipitação, aliada a outros factores naturais e humanos, como o relevo, a forte concentração demográfica e as consequentes construções humanas provocou a catástrofe vivenciada pelos madeirenses.
Cerca de 2/3 da população madeirense habita em pouco mais de 1/3 da ilha, mais precisamente na costa sul. Nesta parte da ilha localiza-se a capital, o Funchal, com quase metade da população e uma densidade populacional de 1 500 hab/km.
Ao longo dos anos a população foi fazendo construções que, quando conjugadas com situações anómalas de forte concentração pluviométrica podem originar desastres como o sucedido no passado sábado. Assim, o emparedamento das ribeiras, bem como toda a construção de edifícios e de estradas, nomeadamente a construção de rotundas sobre os seus caudais, dificulta a normal infiltração das águas e a consequente escorrência destas à superfície.
O arquipélago da Madeira localiza-se na placa Africana, num extremo da cadeia montanhosa submarina de sentido NE-SO. A disposição orográfica contribui fortemente para a queda de precipitação que ocorre ao longo de todo o ano na ilha da Madeira.

O ar, proveniente do oceano Atlântico, vem carregado de humidade. Ao entrar em contacto com a ilha, particularmente com o relevo acentuado, é obrigado a subir. Ao subir expande-se, arrefece e condensa-se formando nuvens e libertando a humidade que ganhou ao longo do seu percurso marítimo. A precipitação que se origina amplia a energia da massa de ar.
Assim, quando no sábado o sistema frontal de forte actividade, associado a uma depressão atingiu a ilha, a massa de ar quente transportada na circulação deste sistema frontal, caracterizado por instabilidade e grande quantidade de vapor de água originou, associado ao relevo da ilha, uma forte queda de precipitação.
A Madeira acordou com uma queda pluviométrica muito superior à normalmente registada. Os dados do Instituto de Meteorologia referem que entre as 4 e as 16 horas, a queda de precipitação atingiu os 132 mm. Esta queda pluviométrica ocorreu mais intensamente entre as 9 e as 10 horas quando os valores atingiram os 52 mm. Das 9 às 11 horas ainda houve registos de 92 mm e das 7 às 13 horas de 117 mm. As águas formaram torrentes que arrastaram tudo por onde passaram.

Graça Matos, professora

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Corta-mato


No passado dia 11 de Fevereiro realizou-se o Corta – Mato Distrital do Desporto Escolar, em Vagos, num local ajardinado e magnífico para a realização desta prova, não fora o terreno encharcado devido à chuva que caiu nos dias anteriores.
Participaram alunos de todas as escolas do Distrito. A prova realizou-se por escalões etários e género. Dos 44 alunos seleccionados da nossa Escola, participaram 38.
Parabéns pelo vosso esforço e correcta participação!

Isabel Simões, professora

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Programa "Fala, escreve, acerta e ganha"

Olá a todos os “Ciclistas”!

Lembram-se de, numa reportagem anterior, termos contado que três alunas da EB 2,3 de Anadia participaram no programa Fala, escreve, acerta e ganha?
Este programa foi gravado no dia 24 de Janeiro, numa quarta-feira.
Pois é!
Estreou, na RTP 2, no passado dia 15, segunda-feira, pelas 17 horas e 30 minutos e teve repetição à noite, pelas 20 horas e 10 minutos.
Apenas a 14 de Maio, uma 6ª feira, irá dar o programa em que as nossas colegas participaram de uma forma tão boa.
Não se esqueçam de ver…

Adriana Matos e Sofia Pedrosa, O Ciclista

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MATEMÁTICA: PROBLEMA DE FEVEREIRO


O detective e a cantora pretendem trocar de quarto entre si.

Como o conseguirão fazer, sabendo que em cada quarto nunca poderá haver duas pessoas juntas?

MATEMÁTICA: PROBLEMA DE JANEIRO -solução

Gaspar está junto do Melchior e do Baltazar: Portanto, não pode ser o número 1 nem o número 4 sendo apenas possível os números 2 e 3.

O número do Gaspar é ímpar: Portanto, como só poderia ser o 2 ou 3, obviamente, é o 3, pois o 2 é um número par.

Baltazar não está junto do Quarto Rei Mago: Como o Baltazar não está junto do Quarto Rei Mago, só pode ser o número 4.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A nossa Escola: anos 70 e 90

É mais uma pequena viagem pelas nossas memórias: começamos nos anos 70 - equipas preparadas para o jogo de futebol, trabalhos iniciais da construção da piscina ... e terminamos de novo nos anos 70 (1977/78) - aluno(a)s representando na festa de final de ano e de Natal. Pelo meio temos testemunho dos anos 80 e 90 (artesão mostrando a sua arte, professoras que connosco trabalharam, ginástica aeróbica no âmbito do desporto escolar, pintura de muros, visita a terras de Vergílio Ferreira...)




sábado, 20 de fevereiro de 2010

Preparar a inauguração da B.E.

No dia 9 de Fevereiro de 2010 os alunos do 6º D e alguns alunos do 8º B juntaram-se na Biblioteca da Escola para participarem na sua reabertura.
Ao longo de alguns dias, nas aulas de Educação Musical, o professor José Dinis ensaiou-nos algumas músicas. Duas tocadas com a flauta de Bisel e uma cantada. Foi exigente connosco para que tudo corresse bem.
A Dra. Isabel Pimenta, professora de Língua Portuguesa, convidou os alunos do 6º D para lerem. De início ninguém se ofereceu.
A Sra. Professora falou com cinco dos que considerava que liam bem. Pensámos todos que era uma honra ser convidados e, finalmente, acabámos por aceitar o desafio.
A Sra. Professora trouxe-nos uns textos, uns poemas e umas quadras. Todos falavam da leitura, dos livros, …
Quem os escolheu? Pensamos que foi a professora de português e a professora da Direcção, a Dra. Graça Matos. São todos maravilhosos! …
A escolha do que cada uma ia ler foi feita com o acordo de todas. Das alunas e da professora.
Treinámos em casa e na 2ª Feira, dia 8 de Fevereiro, véspera da inauguração, juntámo-nos na biblioteca para termos uma ideia da nossa distribuição.
No dia seguinte viemos todos como combinado, calças de ganga e camisola branca ou preta.
Os convidados gostaram muito! E eu, como participante, também gostei.
À tarde repetiu-se a cerimónia, desta vez no polivalente, para todos os alunos, professores e funcionários. Ficámos nervosos, mas correu bem!
O comportamento de todos foi exemplar. Parabéns!
Todos nós gostámos de participar!
Se houver mais cerimónias como esta gostaria de participar novamente!
Durante toda a semana as turmas dos 2º e 3º Ciclos vão, com a professora de Língua Portuguesa visitar a Biblioteca.
Venham visitar a B.E., está muito organizada e parece mais espaçosa!
Boas leituras!
Adriana Matos, O Ciclista

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada - leituras 6

Apresenta-se o Livro

Como se faz para conhecer um livro? Não é difícil.
Quando, numa biblioteca, numa livraria, em casa de um amigo, o livro (este livro, outro livro…) nos chama a atenção, pegamos nele, abrimo-lo de devagar e, com ele poisado sobre a palma da mão esquerda, folheamo-lo muito naturalmente com a mão direita. Parece que é assim que se faz, não é?
Os dedos, as costas da mão, que lhe alisam as páginas e, num voo leve, os olhos, que correm pelo formigueiro das linhas e poisam numa palavra aqui, numa frase além, e seguem adiante – os dedos, as costas da mão e os olhos, neste primeiro relance, estudam o livro por dentro.
Fazem-se as apresentações.
- Eu sou o livro – diz o livro que é de poucas falas, porque gosta mais de dizer as coisas por escrito.
- E eu sou o leitor, ou melhor talvez seja o leitor – dizemos nós.
Folhear um livro é espreitar para dentro de uma caixinha sem chave, uma caixinha ao alcance das mãos e dos olhos. Não há segredos.
- Que tens tu guardado para me dar? – Perguntamos nós ao livro.
Aí o livro conta, não pára de contar o que dentro dele tem guardado para nós. Se, entretanto, nos sentamos numa cadeira, de preferência de braços, por ser mais cómoda, e poisamos o nosso amigo livro sobre os joelhos, esta conversa, que começou por ser hesitante e prudente, vai, quase de certeza, demorar que tempos, o tempo de lermos o livro do princípio ao fim ou de fio a pavio, como também se costuma dizer.
«De fio a pavio» é uma expressão singular. Lembra-nos a vela que, acesa, muito trémula, resiste ao escuro à sua volta. A vela pode extinguir-se, apagar-se, quando não há mais pavio, mas o livro, esse não! Terminado, fechado, o livro que nos deu prazer, fica-nos na memória, resiste ao esquecimento, ilumina ainda.
- Valho muito mais do que peso – diz o livro, sem ser por vaidade. – Tenho tanta coisa, tanta surpresa, meus amigos, que só lendo-me se acredita.
Vamos então descobrir por nós o que ele tem para nos dar. Vamos ler!

António Torrado, O manequim e o rouxinol.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada - leituras 5

A quadra tem pouco espaço
Mas eu fico satisfeito
Quando numa quadra faço
Alguma coisa com jeito.

Nas quadras que a gente vê,
quase sempre o mais bonito
está guardado pr'a quem lê
o que lá não está escrito.

António Aleixo, "Este Livro que vos deixo..."

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada - leituras 4

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada - leituras 3

Os Livros Estão Sempre Sós

Os livros estão sempre sós. Como nós. Sofrem o terrível impacto do presente. Como nós. Têm o dom de consolar, divertir, ferir, queimar. Como nós.
Calam a sua fúria com a sua farsa. Como nós. Têm fachadas lisas ou não. Como nós. Formosas, delirantes, horrorosas. Como nós. Estão ali sendo entretanto. Como nós. No limiar do esquecimento.
Como nós. Cheios de submissão ao serviço do impossível. Como nós.

Ana Hatherly, in 'Tisanas'

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada - leituras 2

Os Livros São Janelas

Vi um livro no lixo e arrepiei-me pensando que há livros que nascem mortos. Pode-se viver sem ler?
Quem não lê não entra no rio da história e quem lê é como o mar onde desaguam muitos rios. Comprar um livro é sempre como a primeira vez, como quem marca um encontro para receber uma confidência.
Uma casa sem livros está desabitada, é uma pensão... Os livros são janelas. Hoje vou abrir uma delas.

(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in "Não Há Soluções, Há Caminhos"

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada - leituras

Publicamos, a partir de hoje, alguns dos textos lidos aquando da inauguração da nossa biblioteca.

A um Livro

No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.
Estranho livro aquele que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!
Leio-o, e folheio, assim, toda a minh’alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto! ...
Poeta igual a mim, ai que me dera
Dizer o que tu dizes! ... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto! ...

Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"

sábado, 13 de fevereiro de 2010

CONCURSO “OLHO HISTÓRICO” - MÊS DE FEVEREIRO


Como se chama esta famosa personalidade histórica que durante anos empreendeu múltiplas conquistas que duplicaram o território que o seu pai lhe havia deixado, daí o seu cognome “Conquistador”…
Em 1143 assinou com o seu primo D. Afonso VII o Tratado de Zamora onde garantiu a independência portuguesa face ao Reino de Leão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Alterações climáticas

Olá, Filipa (do 8.º C)

O teu alerta e a tua preocupação relativamente ao nosso Planeta é, sem sombra de dúvida, motivo para uma grande reflexão. Estou de acordo com o que escreves na carta aos teus “queridos habitantes”, sobre a asfixia do nosso Planeta. Salvar o Planeta é uma obrigação e um dever comum a todo e qualquer ser humano que se preze de ser cidadão do Mundo.
Quando ouvimos falar em aquecimento global temos a impressão de que estamos a falar de algo à escala planetária, em relação ao qual cada um de nós, individualmente, nada pode fazer!!!
Mas, se pararmos para reflectir e nos debruçarmos seriamente sobre este assunto, será que é assim?
Deixo aqui algumas sugestões que cada um de nós pode fazer e que fazem grande diferença na produção anual de dióxido de carbono como principal responsável pelo aquecimento global e o efeito de estufa.
Sabias que…
• Se plantarmos uma árvore, esta irá absorver uma tonelada de dióxido de carbono no decorrer da nossa vida?
• Podemos poupar cerca de 1100 kg de dióxido de carbono ao reciclarmos metade do nosso lixo doméstico?
• Evitando as embalagens, podemos poupar até 540kg de dióxido de carbono por ano se reduzirmos o lixo doméstico em 10%?
• Aquecer água requer muita energia. Ao reduzirmos o fluxo dos nossos duches podemos poupar até 160 kg de CO2 por ano e se lavarmos a roupa com água fria ou tépida podemos poupar até 225 kg por ano?
• Por cada lâmpada incandescente que substituirmos por uma fluorescente pouparemos 68kg de dióxido de carbono por ano?
• Se andarmos a pé (óptimo para a saúde), de bicicleta ou de transportes públicos pouparemos 300gr de dióxido de carbono por cada km que não percorramos de carro?
• Se apagarmos a televisão, o leitor de DVD e o computador quando não estamos a utilizá-los, pouparemos centenas de quilos de dióxido de carbono?
É espantoso o que cada um de nós pode fazer!!!
Agora imagina o que podemos fazer todos juntos?!
Vamos passar a palavra a todos os nossos colegas e amigos e incentivá-los também a poupar?

Henriqueta Machado

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Biblioteca renovada

Há algum tempo demos notícia que a nossa biblioteca ia ser alvo de melhorias de modo a poder integrar a RBE. Neste âmbito, sofreu uma remodelação do seu mobiliário e fundo documental. Esses trabalhos demoraram algum tempo e ontem, 9 de Fevereiro, foi feita a reabertura.
Como acontecimento significativo para nós, foi programado com grande cuidado pela equipa responsável.
Foram convidados para este evento a Presidente da Associação de Pais e os representantes de Rede de Bibliotecas Escolares, Direcção Regional de Educação do Centro, Câmara Municipal de Anadia, Directores das Escolas públicas e privadas do concelho de Anadia e Biblioteca Municipal de Anadia. Participaram, também, a Direcção do Agrupamento, a equipa da BE, a Presidente do Conselho Geral, alguns alunos do 8ºB, a turma do 6ºD e os seus professores de Língua Portuguesa e Educação Musical.
A cerimónia teve início pouco depois das 9H30. Usaram da palavra o Director do Agrupamento, a Bibliotecária, a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal e a Coordenadora interconcelhia da RBE.
Seguiu-se um momento musical orientado pelo professor José Dinis:
Versão de Suite nº 3 para Orquestra, de Johann Sebastian Bach (Every Step) – tocado em flauta de Bisel pelos alunos do 8º B e My Heart will go on – tocado em flauta de Bisel pelos alunos do 6º D e 8º B.
Foi um momento mágico que encantou.
E não faltou, porque da inauguração de uma biblioteca se tratava, um outro momento ─ este de leitura ─ que prendeu a atenção de todos: algumas alunas do 6ºD e a sua professora de Língua Portuguesa leram alguns textos alusivos ao livro. Assim, ouvimos
Este Livro que vos deixo..., de António Aleixo, por Mariana Cró
Liberdade, Fernando Pessoa, in "Cancioneiro", por Ana Patrícia Fernandes
Os Livros São Janelas, de (Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in "Não Há Soluções, Há Caminhos", por Adriana Matos
Os Livros Estão Sempre Sós, de Ana Hatherly, in 'Tisanas', por Mariana Amaral
A um Livro, de Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas", por Sofia Pedrosa
Apresenta-se o Livro, de António Torrado, por Dra. Isabel Pimenta
A cerimónia terminou com a interpretação de uma canção intitulada A nossa Biblioteca, pelos alunos do 6ºD, após o que os convidados foram encaminhados para a sala da turma de CEF, onde os esperava outra surpresa: foram muito bem recebidos pelos alunos desta turma, que haviam preparado petiscos que fizeram as delícias de todos. O serviço também encantou. Estão, mais uma vez, de parabéns!
Paralelamente, foi oferecido um lanche aos “artistas”, cujo desempenho levou a que fossem “obrigados” a repetir a actuação para toda a comunidade escolar. E foi assim que nos reunimos no Polivalente, às 14h, para os ouvir tocar, ler e cantar.
Há momentos assim: lindos!...
Nota: Amanhã mostraremos fotografias do evento!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

As nossas memórias...

De vez em quando sentamo-nos nas asas do tempo e visitamos as nossas memórias.
Quando eu era miúda, a televisão era coisa a inventar e, quando apareceu, era maravilha que apenas se podia admirar nas prateleiras dos cafés – prateleiras feitas a propósito e pregadas numa parede a uma altura estudada para que todos os clientes pudessem ver o ecrã e espantar-se com o engenho dos homens. Como é que podiam colocar, dentro de uma caixa tão pequena, homens, cavalos, carros, casas, cidades inteiras?!!
Sem televisão, computador, Internet e outras maravilhas da tecnologia que hoje já não maravilham por vulgares, restava-nos a nós, crianças de então, a imaginação para criar mundos, visitar países, viver a nossa second life.
Bebíamos nos livros a inspiração para a nossa fantasia e a curiosidade e o gosto pelo conhecimento de outras realidades criaram, em muitos de nós, o gosto pela leitura.
É, assim, que eu recordo a Biblioteca Itinerante da Gulbenkian: uma carrinha com prateleiras a abarrotar de livros em todas as "paredes”. Parava na “Feira” da minha terra (uma espécie de praça onde se realizava uma feira mensal), uma vez por mês, à 2ª feira.
Entrei na carrinha pela primeira vez, pela mão do meu pai, tinha acabado a 2ª classe. Lembro os pequenos livros que o Sr. Professor Pêga, o “bibliotecário”, me recomendava então: as ilustrações, as histórias de príncipes e princesas que eram felizes para sempre ficaram na memória. E o primeiro livro “grande” que eu li, ainda na 3ª classe: a história atribulada da pequena Heidie, do seu velho avô e do amigo Pedro que viviam nas montanhas que gelavam no Inverno, lá num país que eu não sabia onde ficava.
E foi nessa biblioteca itinerante que eu alimentei a minha imaginação, fantasiei mundos que eram só meus, aprendi a respeitar e a amar os livros.
Por causa dela acompanhei os cinco em todas as suas aventuras, viajei com Júlio Verne, vi episódios da nossa história pelos olhos de Alexandre Herculano, conheci outras histórias e outros autores. Por causa dela cresci e fui feliz.
A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian estacionava na minha aldeia ao final da tarde, no largo da feira, uma vez por mês. E nós, jovens e adultos, fazíamos fila para entregar os livros lidos e requisitar outros (máximo de 7 volumes…) e usufruir de um verdadeiro serviço público.

Miquelina Melo, professora

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Meu rico mês de Fevereiro

Curiosidade Histórica do mês
Em 13 de Fevereiro de 1668 foi assinado o tratado de paz com a Espanha, que pôs fim à Guerra da Restauração.

Provérbio do mês
“Os grandes rios fazem-se de pequenos ribeiros.”

Pensamento do mês
“Um degrau de uma escada não foi feito para que permanecêssemos em cima dele, mas sim para suportar um pé apenas o tempo suficiente para que o outro alcance o degrau seguinte.”

in "Agenda da Porto Editora”

Adivinha…

Só são úteis bem no alto,
de onde não devem sair,
ficamos em sobressalto,
se os vemos de lá cair.

Quem os perde- é uma aflição!-
precisa logo de ajuda,
fica em perigo um dinheirão
para conta bem graúda.

Tenta adivinhar…solução?
Só na próxima edição!!!


Henriqueta Machado

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Memórias III

Não conseguimos localizar no tempo estas fotografias, mas algumas terão sido tiradas na década de 90.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Carta aos habitantes da Terra

17 de Março de 2030

Queridos habitantes

Sou o Planeta Terra e estou a escrever-vos esta carta, porque vocês têm que reduzir urgentemente os vossos desperdícios, porque estou a ficar cada vez mais poluída e asfixiada. Pensem na água que poderá deixar de existir para as gerações futuras!
E com todos estes gases que vocês lançam ao ar vai ser ainda mais difícil eu aguentar. Ach! Ach! (tosse por causa do gás).
Na verdade, não sei como é que eu vou sobreviver seca e ressequida como o deserto.
De tantos planetas do Sistema Solar, eu sou o único com vida confirmada, e vocês querem acabar comigo!! (chora) Uah! Uah!
Sendo assim, nesta carta envio-vos um pedido de ajuda esperando que chegue a tempo. Ach! Ach!
Beijos esperançosos da
Terra
Filipa, 8ºC

imagem de: tony15007.wordpress.com

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Algum dia o nosso Planeta irá dizer: “e tudo a ciência levou”…

O futuro está mais próximo do que julgamos.

A ciência todos os dias é desenvolvida mais um pouco e os conhecimentos podem ser usados para o bem ou para o mal. Tudo depende do sentido de responsabilidade dos cidadãos. Os habitantes do 3º planeta do Sistema Solar já prejudicaram muito aquela que será a casa das futuras gerações.

Se recuarmos até 1945, data em que foram bombardeadas as cidades Japonesas de Hiroshima e Nagasaki, temos uma prova de como a ciência foi usada para o mal. A 6 de Agosto desse ano, foi lançada a primeira Bomba Atómica - tinha o nome de código “Little Boy”- em Hiroshima, matando cerca de 70000 pessoas. Em Nagasaki, foi detonada a segunda Bomba ("Fat Man") a 9 de Agosto.
Ambas foram moríferas; a bomba detonada em Nagasaki era 3 vezes mais potente do que a “Little Boy”; no entanto, as condições meteorológicas do dia em que foi lançada não eram as melhores e atingiu o alvo com pouca precisão. Mesmo assim, matou inúmeras pessoas.
Os efeitos a longo prazo destes bombardeamentos são a morte de milhares de pessoas por ano devido às radiações, entre outros efeitos. Muitas mulheres que estavam grávidas naquela altura acabaram por perder os seus filhos devido, igualmente, aos ataques. Cabe – nos, a nós, salvar o Planeta Terra, a nossa casa. Temos de nos mentalizar que este é o único planeta onde, para já, existem condições de vida e que servirá de casa para gerações futuras.
Alexandra Ferreira, 8ºD
imagens de: tony15007.wordpress.com e open.salon.com

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sismo no Haiti

O Haiti é um país das Caraíbas.
A 12 de Janeiro de 2010, terça-feira, às 16h 53m 10s, hora local, ocorreu um sismo com a magnitude de 7 na Escala de Richter. O epicentro registou-se a cerca de 25 km da capital haitiana, Port-au-Prince, a uma profundidade de 13 km.
Estima-se que o número de vítimas se situa entre 100 000 a 2 500 000.
Foram registadas cerca de 33 réplicas sismológicas, das quais 14 foram de magnitude 5,0 a 5,9º Escala de Richter.
Os principais danos provocados pelo sismo foram particularmente sentidos em Port-au-Prince e Jacmel. Milhares de edifícios foram totalmente destruídos ou ficaram muito danificados. Alguns dos mais importantes patrimónios de Port-au-Prince ficaram destruídos. São exemplo disso, o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au-Prince e todos os hospitais. A própria sede da Missão das Nações Unidas, localizada na capital, ruiu. Um grande número de funcionários da ONU faleceu sob os destroços.
Portugal, à semelhança de muitos outros países tem prestado ajuda humanitária.

Causas do Sismo

O deslizamento e compressão entre as placas tectónicas norte-americana e do Caribe estiveram na origem do sismo ocorrido no Haiti.
Estas placas deslocam-se em sentidos opostos: a norte-americana no sentido Este-Oeste e a do Caribe no sentido Oeste-Este. A sua deslocação anual é de cerca de 20 mm.
Ainda se acrescenta, à deslocação destas duas placas, o movimento anual registado pelo sistema de falhas (Setentrional, a norte e Enriquillo-Plaintain, a Sul) de cerca de 7 mm.

Adriana Matos e Sofia Pedrosa, O Ciclista

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato de Faria

As pequenas palavras

De todas as palavras escolhi água,
porque lágrima, chuva, porque mar
porque saliva, bátega, nascente
porque rio, porque sede, porque fonte.
De todas as palavras escolhi dar.

De todas as palavras escolhi flor
porque terra, papoila, cor, semente
porque rosa, recado, porque pele
porque pétala, pólen, porque vento.
De todas as palavras escolhi mel.

De todas as palavras escolhi voz
porque cantiga, riso, porque amor
porque partilha, boca, porque nós
porque segredo, água, mel e flor.

E porque poesia e porque adeus
de todas as palavras escolhi dor.


Rosa Lobato de Faria


imagem de:umasapaforadalagoa.blogspot.com/2008/07/rosa-...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Projecto Escola Electrão


Esta é a última semana!

Estamos na recta final!

Ainda não cumprimos os objectivos a que nos tínhamos proposto (mas estamos quase...).
Já perguntaste aos tios, aos avós, aos amigos dos pais... se têm, lá em casa, aparelhos que não funcionam e de que se queiram desfazer?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TEXTO PUBLICITÁRIO

Na aula de Língua Portuguesa foi pedido aos alunos que escrevessem textos publicitários. Reproduzimos um, embora não consigamos ser fiéis ao cartaz elaborado...




Já pensou, certamente, que às vezes gostava de dedicar-se mais à pintura, mas não pode, porque tem a casa para arrumar. Mas isso acabou!!...

A “ Pincelada”, uma empresa revolucionária na indústria da pintura, criou agora um novo pincel.

Este pincel, ao mesmo tempo que pinta belas paisagens, arruma o sítio onde está confortavelmente sentada a pintar.

Não perca tempo!!
Reserve já o seu...

Alexandra Ferreira, 8ºD