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sexta-feira, 18 de março de 2011

E assim começa a história

Há muito… muito tempo, uma velhinha chamada Maria Piri-Piri que vivia numa ilha deserta, decidiu encontrar uns óculos mágicos, porque os dela tinham-se partido quando estava a pescar comida para o seu peixe. Então, começou a construir o barco para ir à procura dos óculos.
Passados alguns dias, o barco estava pronto e a velhinha partiu. Quando chegou ao país onde estavam os óculos, perguntou a um cão se sabia onde estavam. O cão ladrou. A velhota foi-se embora e encontrou um lago. A velhota lembrou-se que faltava alguma coisa. Mas o que era?! Enfim, a idade…
Por fim, viu um labirinto com um letreiro que a velhinha, com muita dificuldade, leu:
“ – Aqui estão guardados os óculos que a senhora Maria Piri-Piri precisa urgentemente.”
A senhora entrou e à sua frente estava um coelho a proteger os óculos. Pediu-lhe, muito educadamente, para ele sair da frente. O coelho deu um pequeno salto e a senhora agarrou nos óculos, mas o coelho transformou-se num monstro roxo feito de gelatina. O monstro agarrou na idosa e apertou-lhe o pescoço. Quando estava quase a dar trabalho a uma empresa funerária, ou seja, estava quase a morrer, apareceu o peixe (era do peixe que ela se tinha lembrado ao olhar para a água da fonte). O peixe tinha o quádruplo do tamanho original e combateu o monstro mas este ganhou, porque o peixe estava fora de água e não conseguia respirar. Estava tudo perdido!
Quando estavam para desistir, apareceu o cão que tinha ladrado à velhinha. Este, como estava com fome, comeu o monstro.
A velhinha e o cão saíram do labirinto e o cão foi buscar os óculos. A velhota disse-lhe:
- Dá-me os óculos!
- Está bem. Toma lá essa “porcaria”. Se faz favor também se usa…
- Vê lá, vê com quem estás a falar, oh garoto!
- Para a próxima não te salvo; ficas aí a servir de jantar a um monstro de gelatina…
- Ok, vamos acabar com a conversa, que esta já me está a cheirar mal…
- Acho que não é a conversa, és tu.
-Queres namorar comigo?!
- Está bem.
E juntos viveram tristes para sempre.
“Na, na”… Este final não presta. Vou ver o que posso arranjar… Esperem aí que eu vou ali a outra história ver um final fixe. Fiquem aí!
Olá, já voltei. Que vergonha foram-se todos embora. Já não vale a pena arranjar outro fim fixe. Xau e até à próxima…
- Oh, tu aí.
- Quem fala?
- É a Marta. Achas esse final fixe? Eu acho que não é… Vê se ajeitas isso…
- Eu até gosto.
- Gostas de quê?
- Do final da história.
- Que história?
- A que estava a escrever ainda há cinco minutos.
- Ah essa… Que tem essa história?
- Tu é que me viste “chatear” a dizer que o final não era fixe.
- E não é. Era muito mais fixe se acabasse com a velha e o cão a dançar ballet.
- Está bem, vou pôr isso.
E juntos, a velhinha e o cão, viveram felizes a dançar ballet para sempre.
- Está melhor assim?
-Está. Adeus leitores.
-Era suposto ser eu a dizer isso.
- Diz lá então, se ficas feliz.
- Adeus leitores.
Só para nós, esta parte da Marta não estava no plano. Se querem um conselho não leiam esta história. Xau e até à próxima.

José Gonçalo Neto nº 16, 7º A3
   

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