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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A sociedade em que vivo

Tenho 14 anos e parecendo que não, já vi muito.
Mal acordo, sou de imediato bombardeada pelas notícias de que os nossos políticos estão envolvidos em casos graves de corrupção, que querem dificultar a vida aos nossos pais, dizendo que o Défice isto, que os combustíveis aquilo, que os centros de emprego estão a rebentar pelas costuras com gente desesperada, com famílias sem um ordenado decente, entre outros. Se pensarmos bem, em relação ao que os nossos trabalhadores recebem de salário mínimo mais vale nem lhes pagar nada, pois é uma autêntica vergonha!
Dou conta que mulheres e homens são mortos em atentados, homicídios, incêndios motivados por mão criminosa, acidentes de carro entre outros e fico a saber que há aqueles que se suicidam, acabando por pôr um fim à sua própria vida devido ao desespero em que caíram. Por outro lado, com toda esta miséria, vemos aquelas pessoas que só dão importância ao futebol. Tudo bem que se façam reportagens sobre os golos, os jogadores, os treinadores, mas não há ninguém que ponha um fim à corrupção que também se faz sentir no nosso meio desportivo.
Hoje em dia, todos se encobrem uns aos outros. Já ninguém sabe o que é expor “os podres da sociedade” e envergonhar os mentirosos e falsos que circulam descaradamente nas nossas ruas.
Abandonam-se e maltratam-se crianças e idosos. Mas onde vivo eu?! Esta sociedade é perturbante, ou melhor, o próprio Mundo tem situações perturbantes. Problemas ambientais, epidemias, fome, guerras, terrorismo… O nosso Planeta se falasse queixar-se-ia mais do que eu. Esta máxima de que “tudo isto já se sabe, mas o que é que se há-de fazer?” já vem de longe e ninguém faz nada. Agora o que eu sei é que não quero viver numa sociedade, país nem planeta que seja assim. Precisamos de pôr um fim a esta situação e o mais rápido possível.

Alexandra Ferreira, 9ºE

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