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quarta-feira, 22 de maio de 2019

TUDO NÃO PASSOU DE UMA FARSA


Era uma vez o Martim, uma criança muito humilde com apenas dez anos. Infelizmente, os pais tinham-se separado, pois discutiam muito e nunca se entendiam. O Martim e os pais, antes de eles se terem separado, viviam numa aldeia pouco povoada e onde a maior parte das pessoas ganhavam a vida na agricultura. Entretanto, como os pais se separaram, o Martim escolheu ir viver com os avós para Lisboa, uma cidade completamente diferente da aldeia onde ele vivia, o que significava que tinha de mudar de escola, iria conhecer amigos novos, pessoas novas.
Assim que chegou a Lisboa, o Martim foi em direção a casa dos avós para descansar pois, no dia seguinte, era logo o seu primeiro dia de aulas na escola nova. Eis, então, que chegara o primeiro dia de aulas do Martim. Ele estava muito nervoso e empolgado, pois ia conviver com pessoas novas e não sabia como é que elas iam reagir a uma criança que mudara radicalmente de vida. Antes de entrar para a primeira aula, vieram logo duas meninas, muito bem vestidas, perguntar-lhe: - És tu o menino novo, o Martim? - Sim, sou eu - respondeu ele, muito tímido. O que ele não sabia é que elas só queriam saber de onde é que ele tinha vindo mesmo, pois não o queriam lá, uma vez que não precisavam de “pobrezinhos”, como elas diziam na turma deles. Infelizmente, o Martim viveu nesta falsidade até ao fim do ano e, como não aguentou mais, teve de voltar para ao pé dos pais, tendo depois uma decisão difícil para tomar que era com quem é que ele iria ficar, com o pai ou com a mãe. Concluindo, nunca podemos valorizar uma pessoa só pela primeira impressão que se tem, pois aquelas jovens tinham-se mostrado muito simpáticas, mas tratou-se de uma verdadeira falsidade mascarada de simpatia.
Tomás Castro, n.º 25, 9.º F

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