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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Gil Vicente, o pai do teatro literário português

Numa das muitas aulas de Português do ano letivo, numa turma de 9ºano, a professora avisou os alunos de que começariam a estudar Gil Vicente mas quando lhes perguntou quem era esta personagem apenas Matilde, a sabichona, colocou o dedo no ar e todo o resto da turma fingiu-se desentendida.
Entretanto, a professora indagou outro aluno:
- Rui, diz-me então quem foi Gil Vicente!
- Bem, eu não tenho a certeza mas penso que foi um músico.
- Também. Mas foi uma boa resposta, Rui.
Juliana, diz-me agora tu o que era mais Gil Vicente.
- Ai! Ó professora, pede-me sempre a mim o que não sei, mas eu vou arriscar, era… um ator.
- É verdade também foi ator. Contudo, ninguém me está a dizer o que eu quero.
Entretanto Matilde continuava com o braço bem esticado na esperança de ser ouvida e quase a saltar da cadeira.
- Diz-me tu, agora, Duarte. Quem foi este senhor?
- Foi um encenador?!
- Sim, mas digam-me o que o destacou.
- Ele foi um dramaturgo e foi quem escreveu a obra o “Auto da Barca do Inferno” entre outras. - informou Matilde, ansiosamente.
- Muito bem, Matilde, a resposta está corretíssima, apenas te esqueceste de acrescentar que este foi o pai do teatro literário português. Porém, sabes que não gosto que não fales na tua vez.
- Desculpe, professora, mas essa era básica.
- Bem, meninos, tudo o que vocês afirmaram estava bem. Gil Vicente foi músico, ator, encenador e dramaturgo das suas peças. Nasceu em Guimarães em 1465. Criou inúmeras obras e em todos tinha o apoio dos reis para quem escrevia. A obra dele, que iremos estudar, será o “Auto da Barca do Inferno” que, na verdade, é uma crítica à sociedade, utilizando o lema latino “ridendo castigat mores” que significa: a rir se castigam os costumes de uma sociedade.
De repente, o som da campainha soou e os alunos apressaram-se a arrumar tudo.
- Meninos, acabaremos na próxima aula.
- Adeus, professora!
- Adeus, meninos!

Margarida Costa Pereira, nº 15, 9º A (2013/2014)

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