Numa noite escura de verão, eu e um amigo apercebemo-nos que
estávamos perdidos numa floresta tenebrosa e arrepiante. Entretanto, andámos
pela floresta algumas horas, quando demos de cara com uma casa que estava
abandonada e em mau estado.
Eu e o meu colega olhámos um para o outro e estivemos a
discutir para saber se devíamos lá a passar a noite ou não. E, após uma pequena
reflexão, decidimos pernoitar dentro da casa. No momento em que entrámos,
ficámos surpreendidos ao vermos um conjunto de quadros esquisitos. Parecia até
que os olhos das imagens se mexiam. No entanto, também havia caveiras à volta
da lareira. Tentámos manter a calma. De seguida, dirigimo-nos aos quartos, e
ficámos surpresos ao ver que as camas estavam feitas. Então, cada um escolheu a
sua, mas a porta estava meia estragada e quando estávamos para dormir, ouvimos
barulhos que nos fizeram arrepiar a espinha. Com coragem, fomos tentar ver qual
seria a origem de tais ruídos e verificámos que afinal eram só ratos. Com algum
receio, voltámos paras as nossas camas e acabámos por adormecer.
No dia seguinte,
acordámos cedo para aproveitar a luz do dia a fim de procurarmos o caminho de
volta para casa e abandonar de vez o casarão assombrado. E “Ala que se faz
tarde!”, fugimos dali a sete pés, não fôssemos nós ficar ali para sempre!
David Martins, nº 6, 8º D
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