Quando a gata da
minha avó teve as suas crias, eu pedi-lhe logo um para ser o meu gatinho de
estimação.
Passado alguns dias,
no momento em que abriu os olhos, eu levei-o para minha casa e dei-lhe o nome
Popi. Sendo ele pequenino, escondia-se debaixo dos canteiros das flores da
minha mãe. Sempre que eu ou a minha mãe lhe íamos dar comida, ele só ia comer
quando fechávamos a porta e lá foi crescendo à medida que o tempo foi passando.
Lembro-me que, quando
eu tinha 10 anos, apanhei uma “telha” de que não queria comer. Então, certo dia,
escondi-me em cima de uma oliveira. Na verdade, o meu pai e a minha mãe sempre
que me iam chamar para comer, eu não lhes respondia e eles tinham de ir à minha
procura. Entretanto, algo aconteceu nessa tarde.
O meu gato começou a
miar e eu ordenei-lhe para que ele se calasse, mas ele continuava. Por azar, a
minha mão escapou-se do ramo e acabei por cair da oliveira abaixo e debaixo,
havia várias pedras sobre as quais estava o meu gato. Ora, se ele não estivesse
lá, eu podia ter partido a coluna.
Graças ao meu gato,
estou bem.
E depois de ter
apanhado este grande susto, claro que fui comer e nunca
mais voltei a ter esta atitude incorreta para com os meus pais. Aprendi assim
uma lição.
João Batista, nº 12, 7º F
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