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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu e o meu gato


Quando a gata da minha avó teve as suas crias, eu pedi-lhe logo um para ser o meu gatinho de estimação.
Passado alguns dias, no momento em que abriu os olhos, eu levei-o para minha casa e dei-lhe o nome Popi. Sendo ele pequenino, escondia-se debaixo dos canteiros das flores da minha mãe. Sempre que eu ou a minha mãe lhe íamos dar comida, ele só ia comer quando fechávamos a porta e lá foi crescendo à medida que o tempo foi passando.
Lembro-me que, quando eu tinha 10 anos, apanhei uma “telha” de que não queria comer. Então, certo dia, escondi-me em cima de uma oliveira. Na verdade, o meu pai e a minha mãe sempre que me iam chamar para comer, eu não lhes respondia e eles tinham de ir à minha procura. Entretanto, algo aconteceu nessa tarde.
O meu gato começou a miar e eu ordenei-lhe para que ele se calasse, mas ele continuava. Por azar, a minha mão escapou-se do ramo e acabei por cair da oliveira abaixo e debaixo, havia várias pedras sobre as quais estava o meu gato. Ora, se ele não estivesse lá, eu podia ter partido a coluna.
Graças ao meu gato, estou bem.
E depois de ter apanhado este grande susto, claro que fui comer e nunca mais voltei a ter esta atitude incorreta para com os meus pais. Aprendi assim uma lição.

João Batista, nº 12, 7º F

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