Num sábado à tarde, fui passear pelo parque da minha aldeia.
Entretanto, chegou um momento em que passei por uma casa estranha que por sinal
era muito grande e medonha. Parei por instantes. No entanto, decidi ir andando
para minha casa, mas a certa altura pensei voltar de noite ao casarão, para
fazer as minhas descobertas. Sendo assim, quando anoiteceu, lá fui eu.
Ao chegar, por grande admiração minha, o grande portão, que
ia dar ao interior da casa, estava aberto. Decidi então entrar e verifiquei que
havia muitas escadas, dando-lhe a característica de casa assombrada. Quando
entrei, ouvi ainda uns ruídos estranhos e uma voz num tom muito grave, que me
dizia: “Sai da minha casa, agora! Já!”. Eu fiquei assustadíssima e de repente,
apareceu-me um fantasma. Aí é que eu fiquei mesmo aterrorizada e o mais grave é
que iam aparecendo cada vez mais fantasmas e não paravam de me cercar. Eu então
saí a correr rapidamente, porém eles continuavam todos atrás de mim. Momentos
depois, finalmente consegui chegar a casa sã e salva e mal entrei, fui logo a
correr para o meu quarto.
Em silêncio, mas com o meu coração a palpitar, olhei à minha
volta para me certificar se estava ou não em segurança. Felizmente, eles tinham
ido embora e eu jurei nunca mais lá voltar.
Márcia, nº 15, 8º D
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