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terça-feira, 11 de outubro de 2011

As malandrices de Marley


Certa tarde de outono, o meu dono começou a tentar arrumar as folhas do seu belo jardim num monte que quase parecia a Torre Eiffel…Eu, que parecia estar muito quieto, fui sorrateiramente estragar-lhe a preciosa obra de arte. Entretanto, depois de muitas tentativas de pôr as folhas no sítio, ele acabou por desistir.
De seguida, fomos brincar, atirámo-nos para a relva e corremos naquele lindo jardim, onde predominavam vários tons de laranja, castanho e amarelo. Enfim, naquele jardim, tudo parecia mágico.
Pouco tempo depois, anoiteceu e o meu dono achou melhor parar a brincadeira e ir comer, mas eu recusei-me, pois queria brincar, correr, saltar. E ele, ao ver o meu descontentamento em sair de tão maravilhoso lugar, foi-se embora. Contudo, momentos depois, voltou com o nosso tão delicioso e suculento jantar. E ali comemos, cão e dono, juntos a observarmos tão maravilhosa noite! Depois, achei por bem, ajudá-lo a arrumar as folhas e, em menos de meia hora, conseguimos realizar aquele trabalho.
Ora, após tanta diversão, acabámos por adormecer.
Marley é um fofinho e gorducho labrador que não para de fazer as suas malandrices. Ele foi adotado por um casal de jornalistas, que decidiram ir viver para o campo.

Margarida Carlota Lagoa, nº 22, 7º F

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