Certo
dia, eu e o meu cão Max fomos dar uma volta a um campo muito bonito, onde
costumávamos ir passear. Como estava muito sol, fui sentar-me debaixo de uma
laranjeira alta, frondosa e carregada de laranjas. Momentos depois, vi o
Roberto e a Mafalda a passear e fui chamá-los para passarmos o resto do dia
juntos.
Durante
a tarde, jogámos às apanhadas, e o Max, astuto como é, apanhava-nos quase sempre.
Como não podia deixar de ser, andámos também a apanhar laranjas e a comê-las.
Quando começou a ficar mais calor, aproximámo-nos de um riacho que ia dar a uma
cascata. A nossa primeira reação foi molharmos os pés e de seguida,
divertimo-nos a chapinar na água. Entretanto, a corrente começou a ficar cada
vez mais forte. Decidimos que tínhamos de ir embora, porque estava a ficar
perigoso e também muito tarde. Porém ouvimos um cão a ladrar e quando olhámos
para trás, era o Max que estava preso a uma pedra. Tentámos tirá-lo. Eu e a
Mafalda puxámos pelas pernas e o Roberto arredou as pedras e com muita força, felizmente
conseguimos tirá-lo.
Já fora
de água, respirámos de alívio e ficámos muito contentes pelo facto do meu cão
Max não ter sido levado pela corrente. Mas, para ficarmos mais descansados,
dirigimo-nos logo ao veterinário que nos disse que ele tinha partido uma perna.
Durante algum tempo, ele teve de descansar. Mas felizmente recuperou muito bem,
e desde esse dia nunca mais nos aproximámos da cascata.
Sofia
Ferreira, nº 28, 7º F
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