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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Viagem gloriosa



Estamos no ano de 1492, na grandiosa cidade de Lisboa, onde eu e a minha embarcação esperamos “luz verde” do rei para finalmente partirmos com o ambicioso objetivo de descobrirmos o caminho marítimo até à Índia. Era uma dispendiosa viagem, pois Portugal investira muito dinheiro na frota. Mas quem se sentia nervoso era eu, porque apostaram na minha capacidade de navegador e liderança.
Por outro lado, estava acompanhado de experientes marinheiros e duma enorme nau com capacidade para atravessar os mais violentos mares e oceanos.
Quando recebemos a ordem do rei para partirmos, iniciámos a nossa viagem para terras nunca antes descobertas pelos europeus.
A primeira etapa foi passar o Cabo Bojador, aquele onde naufragavam muitas caravelas, antes de Gil Eanes o ter passado.
De seguida, foi a vez de abastecer na feitoria de S. Jorge da Mina. Era um local onde se fazia o tráfico de escravos, por isso era repugnante.
Agora era a vez da principal etapa, pois estávamos perante o Cabo da Boa Esperança, que antes do corajoso Bartolomeu Dias o ter atravessado, era conhecido por Cabo das Tormentas e pelas suas superstições.
Com a ajuda de Deus, atravessámos o cabo e devido aos conhecimentos científicos sabíamos que agora era preciso subir pela costa africana em busca de monopólio do Oriente, à Índia, um dos maiores mercados do mundo, um local de riqueza.
Contudo, com a chegada à Índia digo-vos que esta era uma viagem imaginária, mas que a real era apenas trocar-me a mim por um dos maiores homens da história, Vasco da Gama.
Resumindo e concluindo, esta é uma viagem que aconteceu e que me deixa orgulhoso do meu pequeno país, Portugal, mas que já foi a maior potência mundial no tempo dos Descobrimentos.
Samuel Henriques Carvalho Tavares, n.º 17, 8.º D

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