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sexta-feira, 22 de maio de 2015

O Reencontro com Saramago



Num belo dia de inverno, onde o sol ainda aconchegava as montanhas e o canto dos pássaros ainda vestia as árvores nuas, acordei de um sono maravilhoso tatuado de sonhos bonitos.
Como é habitual, vesti uma roupa toda bem conjugada com as galochas a fazer parte com o laço que tinha a mesma cor. Também era usual a minha mãe perguntar-me como tinha dormido, assim que me entregasse o prato de comida com os ovos estrelados e o pão ainda quente. Por norma, dizia sempre que tinha sido “uma noite santa”, apelando ao sentido religioso a que minha mãe se devotava, mas naquela manhã não. Tivera um sonho diferente, sonhara com uma beleza incrível: a escrita. Não foi daqueles sonhos onde as pessoas sonham com a paixão da sua vida, era sim mais profundo e sentido: eu e o meu escritor preferido a escrever. Infelizmente, este personagem já morrera e tratava-se do famoso José Saramago, homem com talento nato.
Ao acabar o pequeno-almoço, levantei-me e fui até ao jardim escrever. Afastada do mundo, procurava imaginação para alimentar o pensamento e, de repente, senti uma presença atrás de mim.
- Não é fora do mundo que vais conseguir. - falou Saramago , fitando-me convicto.
Depois afastou-se de mim sem dizer mais nada, até que as ideias fluíram e assim decidi: “Farei a biografia de Saramago, pois ele é o meu mundo”.
Ana Neta, nº 3, 9º E
Nota:
Imagem retirada da Internet.

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