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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Solidariedade (ou não) nos dias de hoje


4º e último Episódio

Como estava combinado, na segunda-feira a D. Matilde foi buscar os seus netos e a pequena Sara. Ao início, Sara parecia estar coberta com um manto de vergonha, mas, poucos minutos depois, já não parecia a mesma e assim desfrutou da tarde.


As crianças saltaram, brincaram, jogaram, riram-se até não poder mais, comeram até “rebentar”, mas, acima de tudo, divertiram-se.
No final da tarde, quando Sara se foi embora, Joana foi ter com a sua avó para uma curta conversa.
-Avó, eu estive a pensar…achas que podemos começar a fazer isto todas as segundas-feiras? É que, apesar de nós já sermos mais velhos do que a Sara, eu sinto-me bem a ajudá-la a ser feliz.
-Por mim, não há problema. Podem vir cá para casa. A Sarinha é uma criança muito dócil.
-Obrigada, avó!
Mas ainda falta uma parte da história: o trabalho da Joana. Ela ainda não tinha pensado em nada até que…
-É isso! Avô, eu já tenho uma ideia para o trabalho! Lembras-te…na sexta-feira… aquelas notícias da guerra, da crise, aquilo da campanha e do assalto no supermercado? Todos esses problemas podem ser remediados com uma coisa, a solidariedade. Poucas pessoas se lembram de a praticar. Pelos vistos, a avó é exceção, pois ela ajuda a Marta e a Sara. Está a ser solidária!
-Vês! Eu disse! Eu sabia que eras capaz de fazer isto! - exclamou o avô, ainda mais entusiasmado do que a neta.
Entretanto, tinha passado uma semana. Joana apresentou o seu trabalho. Tudo correu às “mil maravilhas”. Não se podia querer melhor. Estava tudo fantástico.
Na sexta-feira seguinte, quando chegou ao pé do seu avô, ficou eufórica:
-Avô, eu tive “Excelente” no trabalho! Eu nunca na minha vida tive um 100%
O avô ficou muito contente com a neta.
Joana e Afonso criaram na sua escola um projeto chamado “Vamos vestir a solidariedade”. Era para ajudar pessoas negras, deficientes e necessitadas.
Com tudo isto, Joana percebeu que a solidariedade é muito importante e que se todos a praticarmos, podemos mudar o rumo do barco da nossa vida para o caminho do bem e da felicidade. Nessa direção, não haverá tristeza nem armas e apenas se conseguirá ouvir o chilrear dos pássaros e o som das ondas do mar a rebentar contra as rochas.
Na esperança de podermos vir a ter um mundo melhor, vamos agarrar o leme encaminhando o barco na direção mais correta.

Margarida Costa Pereira

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