Era uma vez um miúdo que andava a passear pelo
mato e encontrou uma casa abandonada. Curioso, foi espreitar para conhecer o
interior da casa, até que encontrou uma caixa com uma chave dentro.
Então, decidiu experimentar a chave em todas as
portas da casa e em nenhuma deu, até que conseguiu abrir uma porta, mas com
medo esperou alguns momentos e finalmente, abriu-a por completo.
Seguidamente, entrou nessa divisão da casa e viu
várias pessoas a conversarem. Verificou que tudo parecia normal. Na verdade,
tudo ali até era perfeito demais pois, ao contrário do que ele estava
habituado, não havia conflitos, toda a gente era simpática. Momentos depois,
viu uma menina a brincar que o chamou à atenção. Como não sabia exatamente onde
estava, foi ter com ela e fez-lhe algumas perguntas. Passados alguns minutos,
já eram amigos.
- Há quanto tempo vives aqui? - perguntou ele.
- Eu nasci cá. - disse a menina.
Entretanto, continuaram a conversar até que se fez
tarde e o rapaz exclamou:
- Ah! É tão tarde! Tenho que ir para casa.
- Oh! Que pena! Mas foi um prazer conhecer-te -
comentou a menina.
A partir daí, o menino passou a ir lá mais vezes
não só para ver a sua nova e fiel amiga, mas também porque tudo ali era
perfeito e maravilhoso para ele, já que nunca tinha presenciado um ambiente tão
harmonioso como aquele.
Enfim! Aquele lugar passou a ser para este jovem o
seu verdadeiro refúgio.
André Gomes, nº 7, 7º F
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