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sábado, 26 de maio de 2012

O meu melhor tesouro


  Há algum tempo atrás, decidi ir a uma casa abandonada, situada na aldeia vizinha à minha.
 Era mais uma terça-feira quente de verão e como não tinha de estudar, decidi ir até à casa abandonada. Logo assim que entrei, vi um lanço de escada, cujos degraus eram muito instáveis e rangiam assustadoramente.
Quando cheguei ao primeiro andar, vi que havia um alçapão no teto. Procurei, então, alguma coisa para me elevar. No entanto, não encontrei nada de especial, só uma quantidade excessiva de livros. Como tal, empilhei os livros e consegui finalmente chegar ao alçapão. Abri-o com alguma dificuldade, entrei e vi uma caixa pequena, mas esse detalhe chamou-me à atenção, razão pela qual a abri e vi que continha uma chave brilhante e um mapa demasiado deteriorado mas, mesmo assim, conseguia ver-se o básico.
Momentos depois, fui embora para casa. Porém, pelo caminho, encontrei um esquilo falante que me disse:
- Deixa-me ver o que tens aí.
- É simplesmente uma caixa com uma chave e um mapa - respondi eu.
- Onde encontraste tudo isso?
- Não te digo.
- Diz-me, se não roubo-te a caixa e nunca mais me vês.
- Está bem! Encontrei estes objetos naquela casa abandonada.
- O quê?! Eu bem sabia que o meu dono tinha alguns segredos. Segue-me! - pediu ele.
Segui, então, o esquilo durante algum tempo, até que ele me mostrou uma árvore que tinha umas escadas que davam para a copa. Quando subi, vi que havia uma casa no topo da árvore. A porta estava trancada e nesse preciso momento, o esquilo ordenou:
- Usa a chave.
Usei a chave. Servia na perfeição! E qual não foi o meu espanto, quando verifiquei que havia uma menina que estava a fazer desenhos espetaculares.
Posso assim dizer que este foi o melhor tesouro que encontrei. Pois, a partir deste dia, passei a ter dois novos amigos e foi-me dada a oportunidade de aprender a desenhar, algo que eu ainda não tinha conseguido.

André Correia, nº 8, 7º F

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