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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Um futuro num cofre

Um futuro num cofre

Em tempos que já lá vão, havia uma casa abandonada e longínqua da aldeia.
Os habitantes da aldeia comentavam que aquela casa estava assombrada por almas das pessoas que já lá tinham vivido, e que nunca lá tinha ido ninguém por medo. Mas, certo dia, fui dar um passeio perto da casa, fiquei com muita curiosidade e então, entrei. A porta já estava velha e rangeu. Estando já dentro da casa, olhei à minha volta e a sala, onde eu estava, era uma velha biblioteca, com livros muito antigos e cheios de pó.
De repente, assustei-me, pois ouvi uma voz grossa que dizia:
- Procura o livro mais antigo e logo encontrarás o teu futuro!

Ao ouvir aquela voz, fiquei com medo, mas curiosa procurei, procurei e vi um livro quase sem capa, coberto de pó na última prateleira, que me despertou de imediato a curiosidade.
Como estava muito alto, peguei numa cadeira, tirei o livro e vi um pequeno objeto lindo e dourado que brilhava intensamente. Era uma chave que parecia muito misteriosa. Eu, então, tirei a chave, pousei o livro, virei-me para trás e vi um cofre castanho entre livros antigos.
Experimentei abrir o cofre com a chave e ele finalmente abriu. Fiquei radiante! No seu interior, vi um pequeno papel escrito com letras gregas e pelo que me apercebi eram números. Procurei, então, livros que tivessem escrita grega. Descobri alguns. Seguidamente, tentei rapidamente ver quais eram os números e descobri. Eram os seguintes: 187931215.
  Pensei logo que fosse o número de uma conta bancária, onde teria certamente uma fortuna. Rapidamente, saí pela porta fora da casa, fui ao banco, mas eles lá informaram-me de imediato que a conta estava desatualizada e que precisavam de um número para a atualizar. Eu, porém, perguntei se não seria aquele o número. Eles confirmaram e conseguiram atualizar a conta.
Passados dez anos, consegui então acabar os meus estudos, tornei-me médica e milionária. Fiquei assim muito conhecida e passei a fazer viagens pelo mundo. E tudo graças a uma pequena fortuna que alcancei com a descoberta do cofre na casa abandonada e que todos diziam estar assombrada.
Afinal, valeu-me a minha curiosidade e coragem!

Sofia Ferreira, 7º F

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