Era uma
vez uma casa muito velha, que estava situada no meio da floresta.
Um dia, um menino chamado António
encontrava-se a passear na floresta e de repente, encontrou uma casa.
Destemido, abriu a porta e reparou que estava numa casa abandonada.
Seguidamente, subiu as escadas e já lá em cima, no sótão, deparou-se ao longe
com uma caixa a reluzir. Aproximou-se dela, abriu-a e viu no seu interior uma
chave de ouro que brilhava e exclamou:
- Que grande descoberta que eu fiz!
Mas o que é que esta chave abrirá?
Depois de se ter interrogado, olhou
outra vez para o interior da caixa e viu um folheto com as seguintes palavras:
"Quem encontrar esta chave, conseguirá abrir um portal que o levará a um
mundo maravilhoso." Lendo isto, pegou na chave e eis que, de repente, um
portal se abriu, transportando-o para um local fantástico. Contudo, deparou-se
com vários duendes a fugir e então, perguntou:
- Porque é que estão a fugir?
E um dos duendes respondeu:
- Estamos a fugir por causa do
feiticeiro que nos roubou o nosso cajado mágico.
E o António, intrigado, questionou:
- Como conseguiremos retirar-lho?
- Só alguém mesmo muito corajoso é
que, com o poder, conseguirá vencê-lo. - informou um dos duendes.
O rapaz, ao ouvir isto, exclamou:
- Eu não vou poder ajudar-vos, pois
eu não tenho esse poder de que vocês falam para o vencer!
- Aqui, tu podes escolher o poder
que quiseres, mas tens de ter cuidado para escolheres o poder certo - revelou e
aconselhou o duende.
António decidiu, então, ajudá-los e
entre os vários poderes, escolheu o poder da mente. Feita a escolha, foi de
imediato combater contra o feiticeiro e, de facto, com o poder da mente,
conseguiu retirar-lhe o cajado mágico e deu-o ao rei daquele reino distante.
O rei, por sua vez, para lhe
agradecer esse gesto tão nobre, deu ao jovem a mão de sua filha em casamento.
A partir desse dia, viveram felizes
para sempre.
Emanuel Lopes, nº 10, 7º F
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