Iniciamos este artigo ao lembrar as palavras que ouvimos
diariamente repetir: “O tempo está tão
diferente do que era!”
A Terra desde sempre assistiu a alterações climáticas mais ou
menos significativas. Recordamos o último período glacial, também conhecido
como Idade do Gelo, chamado Würm. Este período serve para
explicar que, desde sempre ocorreram alterações climáticas na Terra. Mas,
apesar das alterações climáticas ocorridas ao longo da História da Terra serem
fruto de fenómenos naturais, a intervenção do Homem tem Hoje um contributo
bastante significativo.
Neste século XXI, as previstas alterações climáticas globais,
e consequentemente em Portugal, Continental e Regiões Autónomas, têm estado na
agenda dos cientistas. Mas, para além de bem estudadas, carecem de uma
(re)definição de medidas quer a médio, quer a longo prazo, capazes de lhe
fazerem face e permitam uma redução do risco, global e individual, quer na
planificação das atividades, quer do investimento futuro.
De acordo com informação recolhida do Instituto de
Meteorologia: “Por forma a contribuir
cientificamente para a sustentação destas medidas de adaptação, o Instituto de
Meteorologia, I.P. desenvolveu, em parceria com o Instituto Dom Luiz da Universidade
de Lisboa e integrado no consórcio Europeu ECEARTH, a realização de cenários
globais para o clima de Portugal continental, cujos resultados serão igualmente
integrados no próximo relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações
Climáticas (IPCC).
Neste exercício, numa
primeira fase realizado com uma resolução de 125 km, foram utilizados dois
cenários contrastantes. Um, menos gravoso, admitindo o controlo do aumento das
emissões dos gases de efeito de estufa, que atingiria um máximo na concentração
em meados do séc. XXI, e um outro cenário mais gravoso resultante de um
crescimento contínuo nas emissões durante o séc. XXI.
Dos resultados obtidos
realça-se o aquecimento médio no território no final do século XXI em cerca de
2,5º C e 4º C, respetivamente para os cenários trabalhados, e a diminuição da
precipitação em todo o território para qualquer dos períodos de 30 anos
considerados, com especial incidência na região sul.”
A Equipa d´ O
Ciclista
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