Celebrar o Dia Mundial da Língua Materna não deve ser visto como mais um
dia, mais uma efeméride. No momento em que a nossa língua sofre alterações tão
profundas, impostas pelo acordo ortográfico, em que a aceitação de uns choca
com a recusa de outros, temos de nos unir na defesa de uma utilização cuidada e
digna. Como escrevia a nossa “jornalista” Sofia Matos há um ano atrás:
“… nós devemos amar a nossa língua,
tratá-la e usá-la bem. Frequentemente lemos e ouvimos falar um português cheio
de palavras estrangeiras. Podíamos todos tentar não as usar.
Vamos lá a ver alguns exemplos do
que diariamente usamos: Pen, em vez de dizermos disco amovível, ya, em vez de
sim, e-mail, em vez de correio eletrónico e muito, muito mais…
Mas, também temos palavras que já
se “aportuguesaram”… Vamos ver alguns exemplos: sutiã (soutien), dossiê
(dossier), claxon, e muitas, muitas mais!
Há ainda outras que os jovens
normalmente utilizam na sua linguagem entre amigos, no fundo um abuso de
linguagem como por exemplo: bué, beca, tipo, cena, yah, meu, minha, tass, seca,
…
Mas, o que importa mesmo é sabermos
distinguir os lugares onde estamos. Uma coisa é falarmos entre nós, outra é,
por exemplo nas aulas. Nas aulas devemos cuidar da nossa linguagem. Também
junto dos nossos familiares e em muitas outras ocasiões.
Palavrões? Esses não devemos usar
nunca!
Vamos todos cuidar da nossa língua materna –
a língua portuguesa!”
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