Certo dia, estava eu a brincar com o
meu cão, quando de repente lhe atirei a bola para longe e ele, brincalhão como
é, foi logo buscá-la. Entretanto, no momento em que a foi buscar, viu algo a
mexer-se. Então, desatou a correr atrás do que tinha visto, até ir parar a uma
toca com cerca de trinta centímetros de diâmetro.
Eu, como sou curioso, fui buscar
logo a minha câmara de filmar, protegi-a com uma película transparente, e
atei-a a um grande pau. Liguei o botão para iniciar a gravação e empurrei a
câmara com muito cuidado para dentro da toca. Esperei alguns instantes. De
seguida, quando tirei a máquina, fui logo ver o que tinha gravado.
Ao ver a gravação, deparei-me com
umas criaturazinhas que tinham cerca de vinte e cinco centímetros de altura. Fiquei
sem palavras!
Momentos depois, voltei à toca para
espreitar pelo mesmo buraco e num abrir e fechar de olhos, saltou do seu interior
um daqueles seres que tinham ficado registados na gravação. Com algum receio, olhei-o
nos seus olhos e ele, por sua vez, cumprimentou-me com simpatia. Seguidamente,
contou-me a sua história e perguntou-me se podíamos ser amigos e, a partir
desse dia, passámos a ser grandes e verdadeiros amigos, e nos dias de hoje
ainda nos encontramos para trocarmos ideias e contarmos o nosso dia a dia.
André Gomes, nº 7, 7º F
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