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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Saudades de tempos que já lá vão…

Hoje, acordei a pensar seriamente sobre o conceito da amizade e cheguei a várias conclusões que quero partilhar convosco, leitores.
 Ora, no meu ponto de vista, a amizade é um sentimento que está repleto de sonhos partilhados e construídos, momentos únicos, inesquecíveis e mágicos, sendo assim uma partilha de sentimentos que nos fazem felizes e nos fazem pensar que vale a pena viver, porque tendo amigos não precisamos de nada mais. Contudo, isto só se verifica, quando eles são de facto verdadeiros. Por outro lado, a amizade entre as pessoas pode ser próxima ou à distância e quando assim é, acaba por dar origem à saudade.
E o que é a saudade?
Saudade é uma palavra simples de escrever, mas complexa de explicar. Saudade é o que é fácil de sentir, quando sentes falta daquele “olá” de alguém que te é importante, é reviver dentro de ti o passado e recordar com uma enorme alegria ou com lágrimas o que já viveste e por já não ser o presente que sempre quiseste continuar a viver.
Na verdade, o sentimento da saudade pode ser interpretado de várias formas, e sentido de várias maneiras e por diversas razões.
 Saudade é o que eu sinto neste momento, saudade de quem já partiu para um mundo longínquo, saudades de uma turma unida, saudades de alguém que me fazia sorrir todos os dias e que me transmitia uma energia tão forte e positiva ao ponto dos problemas se tornarem irreais e pequenas barreiras que eram reconhecidas como “é só mais uma lágrima que cai e amanhã está tudo bem”. Agora já nada disso existe, existe sim um sorriso mas não vindo de ti.
Passado é passado, presente é presente, futuro não se sabe o que é. Mas o passado já não se irá alterar, reconhecendo que foram tempos bem passados e não me arrependo de nada do que fiz, apenas do que não foi feito. Sinto saudades da maneira como tu te preocupavas comigo, de quando tu aparecias do nada e me fazias sorrir pelo simples facto de estar ali. Tenho saudades do teu amor intenso, da maneira como tu dizias “eu amo-te”, deixando um brilho nos meus olhos. Saudades das tuas mãos nas minhas, saudades de ouvir as batidas do teu coração, saudades das pausas do teu respirar. Saudades de ti quando estavas comigo, saudades de mim quando estava contigo. Saudades de tudo o que foi construído e desmoronado.
Saudades que resultaram de uma verdadeira amizade e que, sem eu contar, provocaram uma reviravolta à minha vida. Enfim, tempos que já lá vão.

Beatriz Cruz, 9º F

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