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sábado, 21 de maio de 2011

O Pó de Fadas

Olá! Chamo-me “Pó de Fadas”. Certamente deverão estar a estranhar o meu nome, não é?! Pois bem, tenho uma história para vos contar. Essa história fala de mim, fala sobre o meu nome.
Ah! É verdade! Eu sou um livro. Ora, quando fui escrito e posto à venda, chamavam- me: “A Magia das Fadas”. E o mais engraçado é que o meu nome era cobiçado por todos os meus amigos.
Um dia, fui comprado, embrulhado e oferecido a uma criança.
Tive azar! Essa criança não gostava de ler! Toda a gente lhe oferecia livros para incentivá-la e eu fui mais um deles. Fiquei triste, senti-me mal e claro, com o tempo fui apanhando pó, pó e mais pó. Daí, este nome arranjado pelos meus colegas de estante, que não tendo ninguém que os abra para lerem as suas belas histórias, usam a sua bela imaginação, gozando e arranjando nomes patéticos para brincarem uns com os outros.
A vós, que sois a nova geração de livros, vos digo:
-Não fiquem muito entusiasmados. Mas não deixem a esperança morrer, porque há sempre alguém que vai gostar de vocês. De facto, há pessoas e crianças que não gostam de ler, mas também há aquelas que adoram e são elas que nos dão valor e vida às nossas histórias.
Ânimo, meus amigos!
E não se esqueçam, nós acabaremos sempre por fazer parte da vida de alguém.

 Ana Beatriz, 7º B3, nº 2

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