Estavam os dois muito excitados, com uma grande ansiedade para andarem de barco. Só não sabiam como é que o haviam de fazer.
Então, pensavam, pensavam, …, até que se fartaram de pensar numa maneira de andarem de barco sem que a mãe soubesse.
A certa altura, já tão cansados de tanto reflectir no mesmo assunto, acabaram por adormecer.
Depois de uma noite de muita ansiedade, acordaram estremunhados. Era já mais um dia e eles sem ideias para chegarem ao barco.
Voltaram a magicar no assunto mas não lhes vinha nada à cabeça, até que a mãe os foi chamar para eles se levantarem e se preparem, pois já não eram horas deles estarem na cama.
Não tinham então hipóteses, tiveram mesmo de se levantar, embora sentissem uma grande preguiça. Mas tinha de ser!
Entretanto, já prontos para saírem de casa, fartaram-se de insistir com a mãe, para andarem de barco.
A mãe explicou-lhe que o braço nem sequer era deles e eles não podiam andar nele, pois não tinham autorização.
Precisamente nesse momento, passava por ali o fidalgo.
A mãe, já farta de os ouvir, foi falar com o fidalgo, um homem de poucas palavras mas simpático.
Ele, por sua vez, disse que não havia problemas e que, quando quisessem andar de barco, bastava chamá-lo, que ele estava na casa lá do fundo.
O fidalgo, amável e prestativo, acompanhou-os a entrar até ao barco e claro que eles ficaram radiantes, agradecendo aquele gesto com um grande sorriso na cara.
A mãe, sempre de olho neles mas um pouco aliviada, já não tinha de os ouvir. Contudo, depois, lembrou-se que eles continuariam a pedir para andarem de novo. E, de facto, ela não se tinha enganado. Pois, quando eles saíram do barco, perguntaram de imediato à mãe se podiam andar novamente, mas a mãe disse-lhes que já tinham tido muita sorte em os ter deixado andar de barco desta vez.
Embora um pouco tristes, os rapazitos perceberam a mãe e com grande carinho e um brilho nos olhos abraçaram-na.
No final, foram agradecer ao fidalgo e deram-lhe também um grande beijinho e um abraço forte, tal era a alegria de ambos por terem finalmente concretizado o seu sonho.
A mãe, muito grata convidou-o a jantar em sua casa. O senhor agradeceu e, a partir daí, tornaram-se grandes amigos!
Sofia Pedrosa, 7º B3
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