Há muitos… muitos anos, numa gruta distante, escura e muito grande, vivia um cavaleiro que tinha uma capa vermelha como o sangue e andava sempre montado no seu cavalo preto como a noite.
Num certo dia, o cavaleiro foi dar uma volta pela floresta.
- Está um belo dia! – exclamou ele. Mas, nesse preciso momento, uma serpente esverdeada e enorme tentou atacar o seu cavalo.
O cavaleiro apercebeu-se da situação, tentou fugir da serpente e conseguiu. Mais tarde, já no meio da floresta, encontrou um anão, que vinha montado num pónei castanho, trazendo a tiracolo uma pequena espada. Este, quando o viu, comentou:
- Ainda bem que te encontro. Podes achar estranho, mas quero dar-te a minha espada, porque vais precisar dela.
O Cavaleiro estranhou o que se estava a passar. Contudo, acabou por aceitar a espada, colocando-a no seu talabarte. Entretanto, quando estava para agradecer ao anão, este já lá não estava. Então, decidiu ir à procura dele mas, em vez de encontrar o anão, encontrou um frade que lhe disse:
- Tu procuras a Felicidade, não é?
E puf! Desapareceu e o cavaleiro ainda mais intrigado ficou. Momentos depois, ouviu uma rapariga gritar: “Socorro! Socorro! Preciso de ajuda!”
Vendo que alguém estava a precisar de ajuda, puxou as rédeas do cavalo e este começou a correr velozmente, sem saber onde estava a rapariga, guiando-se apenas pelos gritos que se faziam ouvir por entre as árvores.
De repente, sem saber como, o cavaleiro encontrou um dragão gigante e vermelho como o sangue e para seu espanto, as suas garras seguravam uma bela rapariga, que não parava de gritar: “Socorro! Socorro!”. A sua primeira atitude foi pegar na sua espada que começou a brilhar e ganhando energia, lutou contra o dragão. Foi uma luta difícil mas, no final, o cavaleiro conseguiu ferir o dragão no pescoço, fazendo o animal cair redondo no meio do chão. Seguidamente, algo de estranho aconteceu, porque a partir daquele momento o dragão passou a ser amigo do jovem cavaleiro. Este, por sua vez, pegou na bela rapariga pela mão e levou-a no seu cavalo preto até à gruta onde vivia.
O dragão foi atrás deles não como inimigo mas sim como protector. E à medida que o tempo foi passando, o cavaleiro foi-se apaixonando pela rapariga e ela por ele.
E querem saber como é que ela se chamava?
Adivinhem lá! Pois é, o seu nome era precisamente Felicidade. Afinal, o frade sempre tinha razão. O cavaleiro andava à procura da Felicidade. Mal sabia ele os perigos que tinha de enfrentar para encontrar a sua amada.
José Manuel Neves, 7º A1
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