Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

domingo, 19 de dezembro de 2010

Natal em perigo…

Há muitos… muitos anos… mais precisamente há 4600 anos, nasceu no Pólo Norte um rapazinho com uma barba branquinha como a neve e muito grande. Estranho, não?! Acontece que esse menino de nome Nicolau foi crescendo, foi ficando rechonchudo e com a barba cada vez maior. O seu pai, que era nessa altura o Pai Natal, sentindo-se já muito velhinho e cansado, decidiu um dia dar-lhe o seu cargo e isto aconteceu precisamente no dia 31 de Julho.
Entretanto, os dias foram passando até que chegou o dia 23 de Dezembro. O recente Pai Natal, por sua vez, começou a preparar cuidadosamente o seu trenó para a véspera de Natal. Afinal, iria ser o seu primeiro Natal a desempenhar a função importante de Pai Natal.
Grande era a azáfama, pedidos para aqui, pedidos para acolá.
- Alfredo! Onde estão os presentes do Pedro, da Mariana e da Juliana? – gritava ele.
- Não sei, senhor! Também não encontro os presentes do Manuel, da Patrícia e da Beatriz! Ai que o Natal está por um triz!
- Deixa lá que amanhã eles hão-de aparecer. É que nós já estamos muito cansados e já nem sabemos o que fazemos. Precisamos de dormir.
E lá foram eles descansar. Contudo, o que o Pai Natal e o Alfredo não sabiam era que ali perto havia uma Rena malvada que sonhara sempre estragar o Natal ao Pai Natal e às crianças. Essa Rena vivia no Vale das Neves, num pequeno mas assustador iglo, que tinha como letreiro: “Covil Malvado da Rena Xué”.
Eis, então, que chegou o dia 24 de Dezembro, o mais esperado pelo Pai Natal. A sua ansiedade era tal que decidiu naquele dia madrugar, levantando-se assim às cinco horas da manhã e para seu grande espanto, os presentes tinham todos desaparecido. A sua primeira reacção foi dirigir-se até à rua e quando lá chegou, ficou perplexo com o que viu, pois a Rena Xué ia a fugir precisamente com todos os presentes.
O Pai Natal, ainda de pijama e com as suas pantufas sarapintadas de fofinhos gatinhos brancos, começou a gritar muito alto para o Alfredo e os seus companheiros o virem ajudar a apanhar a malvada Rena Xué. Seguidamente, desataram numa longa correria até que chegaram ao Vale das Neves, onde se travou uma grande luta entre o Pai Natal e a Rena.
Quando o Pai Natal estava quase a perder e a ficar sem forças, apareceu do nada um gigantesco urso polar que trazia consigo uma bengala mágica, que tinha sido especialmente feita para derrotar renas. E assim foi. Ditas três palavras mágicas: “Xô! Xô! Xué!”, a Rena desapareceu num abrir e fechar de olhos.
O Pai Natal agradeceu encarecidamente a ajuda que aquele forte e simpático urso lhe tinha dado pois, em menos de cinco segundos, tinha afugentado a Rena. E o mais estranho é que, no momento da sua fuga, a Rena, que aparentava ser malvada, com muito medo, ia gritando:
- Acudam-me! Acudam-me. Este Pai Natal é feroz!

O Pai Natal, ao ouvir estas palavras, desatou numa grande gargalhada e de seguida, voltou para a sua casa, levando consigo os presentes que a Rena descaradamente lhe tinha roubado. Pô-los, então, no trenó e viajou até à aldeia mais próxima, onde as crianças já esperavam ansiosamente pelos seus presentes.
E quanto a mim, resta-me agora desejar-vos um FELIZ NATAL!

Ana Patrícia, nº 3 e Beatriz Simões, nº 4 7º B3

1 comentário:

  1. Está muito lindo... Adorei ler o texto e de ver a imagem.

    ResponderEliminar