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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

À procura do tesouro perdido

Há muitos… muitos anos, dizia-se que uma ilha cheia de ouro, situada no Mar Vermelho, tinha desaparecido devido a uma grande tempestade.
Edgar, o marinheiro mais famoso da aldeia, tinha um sonho, que era descobrir o tesouro perdido nessa ilha. Toda a gente se ria dele, mas ele não ligava nenhuma e dizia para com os seus botões: “Um dia, eu serei capaz de o encontrar e ninguém se há-de rir de mim!”
Edgar era um marinheiro honesto, simpático, de olhos esverdeados, cabelo castanho-escuro, baixo e moreno. Todos os dias, ele ia à pesca e quando a faina acabava, com o seu barco, ia até ao alto mar à procura da ilha perdida.
Um dia, ao ir para casa, apareceu-lhe a Fada dos Mares que lhe disse baixinho ao ouvido: “Mar Vermelho, Mar Vermelho…”. Edgar ficou a pensar toda a noite sobre a frase que a Fada dos Mares lhe tinha dito.
No dia seguinte, logo pela manhã, o jovem chamou rapidamente os seus marinheiros e dirigiu-lhes as seguintes palavras:
- Homens, vamos para o Mar Vermelho! Hoje, a sorte está do nosso lado. Vamos!
Um deles, não gostando da ideia, disse:
- O que nos estais a propor é muito perigoso, Capitão Edgar. São grandes as tempestades, os ventos e as correntes do mar que vamos ter de enfrentar. Assim morreremos todos, Capitão.
Edgar ficou a matutar no que o seu marinheiro lhe tinha dito. E, de repente, apareceu-lhe novamente a Fada dos Mares, dando-lhe o mapa do tesouro. Então, ao receber o mapa, pensou logo em avisar os companheiros, mas já adivinhava que eles iriam dizer que não iriam com ele. Como tal, decidiu ir sozinho.
O Capitão Edgar lá se fez ao mar, à caça do tesouro mas, sem saber como, apareceu-lhe diante dos seus olhos um barco de piratas, que tal como ele também queriam o tesouro. Mas, ao contrário dele, pretendiam ser considerados os melhores piratas de sempre.
Os piratas, ao verem que Edgar tinha o mapa da ilha, tentaram atacá-lo e roubar-lho. Ele, ao reparar que os piratas lhe queriam roubar o mapa do tesouro, seguiu uma rota diferente, enganando-os. De seguida, seguiu as indicações do mapa e pelo caminho, apareceu-lhe um nevoeiro muito cerrado e então, nesse momento, surgiu-lhe mais uma vez a Fada dos Mares, que lhe ofereceu uma espécie de auscultadores, alertando-o do seguinte:
- Cuidado com as sereias encantadas! Não podes ouvir o seu cântico.
De repente, Edgar ouviu uns ruídos estranhos, vindos do fundo do mar e colocou de imediato os auscultadores e, sem ouvir o tal cântico com o qual as sereias o queriam enfeitiçar, ultrapassou o nevoeiro. E assim continuou o caminho pelo mar. Contudo, eis que se deparou com uma grande tempestade e a Fada dos Mares voltou a aparecer para o salvar, acalmando o mar com os seus poderes.
Já salvo dos perigos, seguiu caminho e finalmente encontrou o tesouro tão desejado. Profundamente aliviado e satisfeito, agradeceu à Fada dos Mares toda a ajuda prestada e voltou feliz para a sua aldeia. E o mais louvável é que com o ouro, que tinha descoberto, ajudou os habitantes da sua terra natal e as crianças, ficando assim conhecido por Edgar, o herói.
André Martins, nº 18 e Milene Figueiredo, nº 14, 7ºA1

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