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domingo, 9 de novembro de 2014

A magia da leitura

Quem lê livros sabe bem qual é a sensação de “desligar-se” do mundo e entrar na vida complexa das personagens. É nos dada assim a possibilidade de esquecermos todos os nossos problemas por uns momentos e vivermos a realidade que o autor nos impinge. A verdade é que ficamos tão empolgados que nos esquecemos quem de facto nós somos.
Todos nós sabemos que existem vários tipos de enredos que nos fazem “sair” da nossa vida, como futuros apocalípticos, aventuras, fantasias, romances, mistérios, entre outros. E cada um deles nos faz sentir de uma maneira diferente.
Então, vejamos!
As histórias que se baseiam no futuro não só nos deixam entusiasmados por estarmos numa outra época como também têm sempre aquele lado que nos faz pensar não só nas probabilidades absurdas de algum dia um país de desequilibrados se apoderar do mundo e destruir tudo que o impeça, mas também na evolução da raça humana e da sua tecnologia. Inventarão assim os sabores da luz? Haverá carros voadores? Seremos transformados em robôs? Será que a Terra ficará tão poluída que teremos de mudar para outro Planeta? Se tudo isto é absurdo? Sim, é! Mas se não acreditarmos e / ou apoiarmos de certo modo a “evolução”, nunca seremos melhores.
E as aventuras, cujas leituras aceleram o ritmo cardíaco até à última página?! Existem, porém, aquelas aventuras desastrosas que acabam por ter um enredo fraco e irrelevante. Contudo, existem as aventuras magníficas e empolgantes que nos fazem querer sair de casa e explorar um mundo desconhecido.
As fantasias são, por sua vez, um género mais “infantil”, digamos, mas a verdade é que cativa pessoas dos oito aos oitenta anos.
Embora mais conhecidos como uma aventura, “Os Senhores dos Anéis” não são para “bebés”. Na verdade, é preciso ter espírito e a imaginação certa para ver os dragões e as árvores falantes nas nossas mentes.
 Os romances, esses fazem-nos apaixonar pelas personagens e desejar ter alguém como elas. Por outro lado, também têm o efeito de nos entristecer, porque o autor tem a “lata” de matar o nosso “amado”, ou dar-lhe a terrível notícia de que apanhou uma doença maligna. Dramas, enfim… Algo que nos faz perguntar: Porquê?! Porquê?! Mas porquê?! Contudo, enquanto a história é imaculada de desastres, quase que sentimos o que o autor deseja às personagens e quanto mais lentamente vamos lendo, mais tempo durará a nossa relação imaginária com a personagem amada, inventada por alguém que nos quer fazer sentir miseráveis.
Para finalizar os exemplos, falta-nos fazer referência aos mistérios que nos fazem estar colados ao livro, quase vinte e quatro horas por dia. O que será? Quem matou o mordomo? Terá sido a amante para manter o seu silêncio? É mesmo o tipo de livro que nos faz levantar mil e uma questões.
Assim concluímos que existem inúmeros tipos de leituras que nos fazem perder o norte e nos cortam a respiração, que nos enviam diretamente para o enredo e palavra a palavra, saboreamos a história, que desperta em nós a vontade de chegar ao fim para descobrir o desenlace mas, ao mesmo tempo, nos faz desejar não ter fim.

Bruno Fernandes, nº 4 e Ema Fadiga, nº 8, 9º A - Vilarinho

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