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terça-feira, 8 de abril de 2014

A Fonte da Paciência

-Tens de estudar, Maxim! – gritava Annete.
- Mas isso é tão entediante… - lamentava-se Maxim.
Annete abriu bruscamente os livros do amigo e obrigou-o a ler.
Não necessitamos de uma caracterização detalhada de cada um destes dois: são como a sorte e a terminação, o “Bucha” e o “Estica”, o preto e o branco…Quando um escolhia “claro”, o outro escolhia “escuro”. Um gostava de voar em aviões e o outro preferia andar. No entanto, estes amigos nunca se separavam, eram como ímanes! Podiam colocar as suas diferenças à frente e deixarem de ser amigos. Mas para quê?! Se Annete e Maxim se davam como irmãos?! Eles adoravam-se mutuamente porém, apesar de não o admitirem, não podiam estar um sem o outro. Embora, às vezes, nem tudo fosse um mar de rosas.
- Não me obrigues a estudar! – exclamou Maxim – Eu não quero!
- Olha, faz como quiseres, eu vou-me embora! – disse Annete arrumando as suas coisas.
- Então, adeus! – resmungou Maxim.
Tudo tem altos e baixos, mas o mais surpreendente é que este casal de amigos raramente discutia.
Entretanto, alguns dias depois do conflito, Annete foi dar uma volta ao Parque do Lago, onde foi contra um rapaz. Esse rapaz era o Maxim.
- Ai, peço des… Ah, és tu… - afligiu-se Annete.
- Olha, eu peço desculpa, tu só me querias ajudar. Já que estamos em frente a esta fonte, vamos batizá-la. Chamar-se-á Fonte da Paciência! Porque nos aturamos mutuamente!
Abraçaram-se e, a partir desse momento, voltou tudo ao normal.


Ana Neta, nº 3, 8º E

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