15 de março de 2012
Numa altura em que Portugal regista um crescimento das famílias sobre
endividadas, O Ciclista assinala esta
efeméride, alertando para os exageros que muitas das vezes são cometidos pelas
pessoas em geral e pelos alunos em particular.
Hoje, vamos dar alguma ênfase a algumas das situações, que
diariamente, vivenciadas nas nossas escolas.
Começamos pelo exagerado gasto de papel. Vimos alguns alunos a
desperdiçarem muito papel devido a um mau aproveitamento do mesmo. Querem
exemplos? Muitos não escrevem na primeira linha e mesmo no verso das folhas dos
cadernos diários, outros arrancam as folhas do caderno diário quando há um
engano. As borrachas e até uma cruz podem ajudar nesta situação e porque não aproveitar
essas mesmas folhas para rascunhos?
Um outro aspeto que se verifica é o desperdício de comida. Sim,
veem-se muitos meninos a “jogarem” fora a comida que não lhes apetece. Até pela
própria entidade reguladora das cantinas, uma vez que a comida que sobra nas
cantinas tem de ser destruída, quando podia ser encaminhada para “matar” a fome
a alguns.
Os edifícios, materiais, as cadeiras, as secretárias e muito
mais são alvo de destruição gratuita por parte de muitos alunos que veem nessa
sua atitude um ato de coragem e de heroísmo.
O consumismo não passa apenas pela compra supérflua de bens
materiais. Passa também pelo seu uso indevido, pelo desperdício e mau trato que
lhes imputamos.
Assim, torna-se vital que a responsabilidade dos consumidores
seja uma realidade e para tal temos todos de agir. Temos de alterar o nosso
comportamento evitando o consumismo desenfreado, os gastos supérfluos e apostar
na reciclagem e na preservação de muitos materiais.
Vamos todos reeducar o nosso modo de estar, transformando-o de
modo a todos usufruirmos de um bem-estar que tem de ser comum a todos.
Enfim, vamos todos
investir na sustentabilidade ambiental e social.
A Equipa d´O Ciclista
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