Hoje lembrei-me de algo que marcou a minha infância. Era eu pequenina e estava em casa com os meus pais e a minha irmã. Eis, então, que a minha irmã foi ter comigo e disse-me que o seu maior sonho era ter um cão. A minha mãe, virando-se para ela, afirmou que isso, naquele momento, não era possível, pois não tínhamos condições para o ter. As lágrimas começaram a deslizar pelo seu belo rosto, mas rapidamente a minha irmã compreendeu a situação.
O tempo entretanto foi passando e certo dia, estava eu com a minha irmã na sala, quando a minha mãe chegou ao pé de nós e, virando-se para minha irmã, disse que ela iria ter uma surpresa. Entusiasmada, ela perguntou o que era, mas a minha mãe não lhe respondeu, pois se era uma surpresa, nada poderia dizer.
Ouvindo o pai chegar, a minha irmã, em pulgas, foi logo ter com ele e então, reparou que ele trazia nos seus braços um cãozinho pequenino e branquinho como a neve. A alegria e a felicidade foram tais que não havia palavras para descrever aquele momento marcante.
Foi assim que o sonho da minha irmã se tornou realidade.
Mariana, nº 16, 7º B3
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