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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Um dia para não esquecer

Era um lindo dia de sol e fazia-se já sentir algum calor. Estávamos em Maio e os passarinhos cantavam alegremente uma bela sinfonia primaveril. Decidi ir dar um passeio e ouvir música no telemóvel.
Ao virar a esquina, deparei-me com algo ou alguém impensável de ver naquele momento e naquele local, era João Manzarra, que estava ali mesmo à minha frente. Fiquei perplexa e sem palavras. Ao olhar mais atentamente, reparei que ele estava atrapalhado, pois estavam muitas pessoas à sua volta. Pouco depois, ele entrou no cinema e eu, passados dez minutos, também entrei. Foi, então, que vi que estava uma enorme confusão numa das salas, ele nem sabia o que fazer com tantas pessoas, mas distribuía sorrisos por todas simpaticamente. Eis que de repente resolvi cometer uma das minhas loucuras, fui para dentro da sala das máquinas e, como quem não quer a coisa, entornei um copo de água sobre o material eléctrico.
O meu plano resultou, pois os seguranças entraram na sala de cinema, onde estava o João Manzarra e gritaram: “Evacuar! Evacuar!” e saiu toda a multidão a correr como se tivessem asas nos pés e já nem se lembravam dele. Ao chegar ao pátio, ri-me sozinha com o que tinha acabado de fazer e ver. De seguida, senti uma mão desconhecida no meu ombro e ao virar-me, vi o João Manzarra e eu vermelha como um pimentão perguntei numa voz trémula: Sim?
- Queria agradecer-te – respondeu ele à minha estúpida pergunta, com um enorme sorriso, típico dele.
- A mim? Porquê?- questionei eu, atropelando as palavras.
- Pelo que fizeste na sala das máquinas, eu vi-te ir para lá. Aposto que entrou tudo em curto-circuito por teres entornado água. Ahahahahahah!
- Oh! Eu vi-te tão atrapalhado que decidi ajudar. Por isso, não foi nada.
- Obrigado, a sério. Agora, tenho de ir para Lisboa gravar o programa “Ídolos”. Mas olha ofereço-te o meu livro: “O Diário do Manzarra”. Vais divertir-te bué. E mais uma vez, obrigado e como sou um pouco claustrofóbico, necessito de ir apanhar ar.
Dito isto, saiu num ápice. No entanto, ainda deu tempo para eu dizer:
- De nada e eu é que agradeço. Por acaso, estava para comprar o teu livro.
E foi assim que tudo aconteceu. De seguida, fui para casa ler o livro e rir-me do que tinha feito. Enfim, foi uma aventura que jamais esquecerei.

Teresa Rocha, 9º F , nº 17

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