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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O caderno mágico

Foi no dia quinze de Abril, quando o despertador do telemóvel começou a tocar, que uma música super irritante, alta e incomodativa me fez acordar. Era, de facto, hora de me levantar para mais tarde ir para a escola. Sendo assim, levantei-me e interroguei-me:
- Já?!?! Já são sete horas da manhã?! Oh! Mas o que é que isso interessa? Vou mas é para o banho!
Entretanto, quando já estava mais que imersa em água, mas ainda sonolenta, entrou a minha mãe, que irritada exclamou:
- Ainda não acabaste?!.
E foram essas três palavras que me fizeram realmente acordar.
Já na ida para a escola, tropecei numa caneta super brilhante e num bloco com folhas recicladas. Levei, então, o caderno e a caneta para a escola. Quando tive a disciplina de Educação Visual, decidi utilizar os meus materiais novos, enquanto a professora dizia:
- Desenhem algo de que gostem muito. Mas não se esqueçam, dêem asas à vossa imaginação.
Eu, então, desenhei uma prancha de surf. Eis que de repente Puff!, pareceu que a prancha tinha surgido do nada. Fiquei intrigada com o que se tinha passado. Mais tarde, ao chegar a casa, obtive as respostas às minhas perguntas. Estava eu a pensar alto sobre as minhas prendas para os anos, pois já só faltavam dez dias para o meu aniversário, quando num abrir e fechar de olhos apareceram umas palavras escritas em alemão no meu caderno, mais precisamente no canto inferior esquerdo e que traduzidas significavam: “Tens um botão e ao pressionares o botão, aparecer-te-á um menu”. Eu, curiosa, carreguei no botão e apareceu o sinal de bateria fraca e aí fiquei muito desiludida. Pensei como iria resolver o problema. Então, peguei no carregador do meu computador e sem saber como, consegui carregar o meu caderno mágico. A seguir, fui dar uma volta e já na rua, fui ter com um senhor que estava a pedir esmola e dei-lhe vários alimentos, como pão, queijo, água, pacotes de bolachas, entre outros e ainda 100 euros. Mas atenção, tudo desenhado no caderno mágico e impresso no meu computador.
Decidi, seguidamente, escrever a palavra: “guerra” e apaguei-a de imediato. Então, o mais surpreendente é que esta realidade deixou de existir e a partir desse momento, as pessoas passaram a viver em plena harmonia.
Tanto a caneta como o caderno mágico passaram por herança para os meus filhos, netos, bisnetos… e neste momento, já não sei bem quem é que está com estas preciosidades, mas certamente estarão em mãos seguras. Espero eu!

Carlota, nº 5, 7º B3

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