Era uma vez uma casa abandonada, na qual eu e três amigos
entrámos.
Já no seu interior, percorremos as partes de toda a casa até que
chegámos ao sótão.
- Olha, olha, Frederico, o que encontrámos! - exclamou o António
espantado.
-Que cofre tão velhinho! - comentou a Clara.
Mas isto passou e fomos todos à procura da chave, que
necessitávamos para abrir o cofre. Intrigados, levantámos o cofre e por sorte,
a chave estava por baixo.
-Vamos abrir, rápido! - disse eu, entusiasmada.
-Sim, vamos! - concordou o António
-Uauuuuuuuu! Que bela varinha! Vamos ver o que acontece!
Tlim-pilim-tom!
-EHHHHHHHH! Lá vamos nós! - gritámos em coro.
Momentos depois os quatro acordámos num castelo feito só em
vidro com uma proteção que não partia. Como já era de noite, fomos procurar
alguma comida e camas para podermos dormir. Mas qual não foi o nosso espanto, quando
encontrámos duas fadas, a fada Cláudia e a fada Filipa.
-Olá! Quem são vocês? - perguntaram as fadas ao mesmo tempo.
-Somos quatro humanos que estávamos no interior de uma casa
abandonada, onde encontrámos esta varinha num cofre. - informei eu.
As fadas pediram-nos para nós não agitarmos a varinha dez vezes,
se não uma delas poderia morrer.
-Venham que nós vamos levá-los aos quartos. - disse calmamente a
fada Filipa.
Nós fomos atrás delas e deitámo-nos com a mesma roupa que
trazíamos vestida, mas a Cláudia dormiu com a varinha e certamente, deve-a ter
agitado mais de dez vezes, porque as fadas desapareceram. AS DUAS!
- Cláudia, o que é que fizeste? - perguntei eu, muito aflita. - As fadas não estão cá. Já percorri o
castelo. - reclamou o Frederico.
- Se calhar eu abanei muitas vezes a varinha e elas
desapareceram.
- Pois, agora só me apetece também desaparecer. Quero ir para casaaaa!!! - suplicou a Cláudia que
começou a chorar.
Assim que ela acabou de dizer que queria ir embora foram parar
outra vez ao mesmo sítio.
Vitória, vitória
acabou-se a história!
Maria Martins, nº 23, 7º F
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