Muitas
das vezes, quando olhamos ao nosso redor, ficamos surpreendidos com o que o
nosso olhar observa. Mas nós também podemos "observar" com o nosso
olfato, ouvidos e tacto. E, para passarmos à escrita, recorremos à descrição,
que pode estar rica em recursos expressivos e sensações.
Vamos,
então, tentar visualizar as paisagens que dois alunos do 7º F nos quiseram
descrever.
Sara
Castela, Professora de Língua Portuguesa / O Ciclista
A casa das camélias
A casa era grande, branca como a neve, antiga, mas ao mesmo tempo a mais
bela daquela pequena aldeia.
À sua frente, havia um pátio quadrado e pequenino, onde Carlota brincava,
durante a tarde. À direita, havia um
pomar, onde corria uma bonita fonte, com água pura e límpida. À esquerda da
majestosa casa, estava situado o jardim. Este pequeno paraíso era grande e ali
tudo parecia perfeito.
Nesse lugar, pairava um cheirinho a rosas perfumadas e a beijos-de-rainha,
que invadiam a casa das camélias.
Nesse pequeno refúgio, havia de tudo o que fosse plantas, desde os mais
brancos jarros, aos mais roxos lírios; havia margaridas e rosas, azáleas e
amores-perfeitos e um nunca mais acabar de camélias, de todas as cores e
feitios possíveis e imaginários.
A meio da fachada, que dava para o pátio, havia uma misteriosa escada de
granito coberta de musgo. Em frente
dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande e verde portão que dava para a estrada.
A parte de trás da casa era virada para este e, das suas janelas, viam-se
campos, vinhas e, ao longe, o grande e majestoso caudal do rio que percorria a
aldeia.
Margarida Carlota Lagoa, 7º F
Sem comentários:
Enviar um comentário