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sábado, 23 de junho de 2012

A casa das camélias


Muitas das vezes, quando olhamos ao nosso redor, ficamos surpreendidos com o que o nosso olhar observa. Mas nós também podemos "observar" com o nosso olfato, ouvidos e tacto. E, para passarmos à escrita, recorremos à descrição, que pode estar rica em recursos expressivos e sensações.
Vamos, então, tentar visualizar as paisagens que dois alunos do 7º F nos quiseram descrever.

Sara Castela, Professora de Língua Portuguesa / O Ciclista


A casa das camélias

A casa era grande, branca como a neve, antiga, mas ao mesmo tempo a mais bela daquela pequena aldeia.
À sua frente, havia um pátio quadrado e pequenino, onde Carlota brincava, durante a tarde.  À direita, havia um pomar, onde corria uma bonita fonte, com água pura e límpida. À esquerda da majestosa casa, estava situado o jardim. Este pequeno paraíso era grande e ali tudo parecia perfeito.
Nesse lugar, pairava um cheirinho a rosas perfumadas e a beijos-de-rainha, que invadiam a casa das camélias.
Nesse pequeno refúgio, havia de tudo o que fosse plantas, desde os mais brancos jarros, aos mais roxos lírios; havia margaridas e rosas, azáleas e amores-perfeitos e um nunca mais acabar de camélias, de todas as cores e feitios possíveis e imaginários.
A meio da fachada, que dava para o pátio, havia uma misteriosa escada de granito coberta de musgo.  Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande  e verde portão que dava para a estrada.
A parte de trás da casa era virada para este e, das suas janelas, viam-se campos, vinhas e, ao longe, o grande e majestoso caudal do rio que percorria a aldeia.

Margarida Carlota Lagoa, 7º F

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