Ser mãe não deve ser
nada fácil! Ainda com a agravante de conciliar a vida maternal com a carreira
profissional, mas tudo é possível.
Ser mãe é, de facto,
uma tarefa que exige bastante determinação, organização e ajuda.
Claro que há uma
questão que se coloca: com múltiplos papéis de mãe, esposa, filha e
profissional, será que é possível dar conta de tudo com perfeição?
A minha mãe acredita
que sim, graças à ajuda do meu pai e minha. Sendo assim, a organização é
fundamental, é preciso fazer o tempo render, pensar em estratégias para melhor
executar as funções e a mulher, no papel de mãe, nunca se deverá sentir culpada
por trabalhar e ter filhos. Pois é algo de bom para toda a família, caso
estiver a ser bem administrada.
Por outro lado, a
tarefa de educar é obra do coração e do amor. E, se pensarmos bem, sem carinho
e sem a atenção da figura da mãe, os filhos certamente crescerão carentes de
afeto e sentir-se-ão desorientados ao longo da vida, que apresenta sempre
inúmeros obstáculos a serem ultrapassados.
Sendo assim, o papel de
mãe é promover o crescimento e o amadurecimento dos filhos em todas as suas
dimensões: material, intelectual, moral e até religioso. Por isso, a educação
não se recebe só na escola. Recebe-se sim principalmente em casa. Na verdade, não
adianta nada ser doutor (como algumas
pessoas dizem) e não saber tratar os outros como gente, não cumprir a palavra
dada e nem se comportar da forma mais correta e com civismo.
Sem dúvida, a educação é a melhor herança que os pais devem deixar
aos filhos. E esta ninguém a pode tirar. E é no colo da mãe que o filho aprende
a respeitar as pessoas, a ser gentil com os mais velhos, a ser humilde e
simples e a não desprezar ninguém.
O papel da mãe é ainda
ensinar a perdoar, a superar os momentos de raiva, a não ter inveja dos outros
que têm mais bens e mais dinheiro, bem como ensinar o caminho do trabalho e da
responsabilidade.
Um bem-haja a todas as
mães que seguem esta longa caminhada!
Tomás Antunes,
nº 22, 8º C
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