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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Um dia de tempestade

Num dia de inverno, triste e frio, caminhava o Ricardo na estrada que ligava a sua casa às casas da aldeia, onde viviam os seus pais, quando de repente foi surpreendido por uma grande e forte tempestade.
As árvores, por onde passava, abanavam com muita fúria e deixavam cair as poucas folhas de cor acastanhada, que ainda permaneciam seguras nos ramos. O vento, com tanta velocidade que ia, produzia um assobio assustador, parecendo que queria pregar um valente susto a quem sozinho andava na estrada deserta. A chuva começou, então, a cair a cântaros, transformando o caminho por onde seguia já assustado o Ricardo num extenso charco enlameado. O nevoeiro estava tão intenso e denso que não se conseguia ver nada a uma pequena distância. Porém, o Ricardo, corajoso e atrevido, arriscou continuar o seu trajeto no meio dessa tão forte e adversa tempestade.
Na verdade, nada o podia impedir de nesse dia visitar a sua querida mãe que fazia anos. Sendo assim, protegido com as suas quentes e impermeáveis roupas e com o seu guarda-chuva encarnado, seguiu a sua viagem na estrada escondida por tão denso nevoeiro.   

Manuel Garruço, nº 20, 7º F

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