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sábado, 2 de junho de 2012

Maré negra


        No teste de Geografia, do 9º ano, foi pedido aos alunos que descrevessem o processo de uma das mais graves formas de poluição das águas oceânicas “as marés negras”.
A Joana Rangel, aluna da turma D, fê-lo contando-nos uma história que infelizmente, como ela própria o afirma, podia ser verdadeira. Dado que ainda estamos no rescaldo da homenagem às crianças, que são o futuro do Amanhã, consideramos que esta resposta só demostra que o destino da humanidade pode ser encarado com boas expetativas.
Apesar de já o ter feito pessoalmente, volto a expressá-lo publicamente: parabéns Joana!
Vamos lê-la!

Graça Matos, Professora de Geografia / O Ciclista

Maré negra

Um navio navega em alto-mar, é um grande e imponente petroleiro… Transporta petróleo, vindo da América até Portugal. Mas eis que o mais terrível para todos nós acontece: dá-se o seu naufrágio!
Ondas e marés espalham a maldita maré negra! E o belo mar azul transforma-se num imenso manto negro…
Aves, leões-marinhos, algas, entre outros, todos, mas mesmo todos os seres vivos, que nele habitam ou que perto dele vivem, são afetados. Muitos deles ficam seriamente feridos. Muitos outros infelizmente não sobreviverão. Acabarão assim por sucumbir envolvidos por esse manto escuro que lhes suga a vida.
As belas praias, que antes espelhavam as suas douradas cores e que se abriam deixando-se banhar pelas límpidas águas azuis, ficarão completamente irreconhecíveis e destruídas e, se os houver, os magníficos e coloridos recifes também irão ser aniquilados.
Serão precisos anos e muito trabalho para que tudo volte ao normal. O mais possível, claro! Mas, as vidas que se perderam não poderão ser recuperadas. E a qualidade das águas provavelmente nunca mais voltará a ser a mesma.
Uma história trágica!
Infelizmente comum!

Joana Rangel, nº 15, 9º D

1 comentário:

  1. Como é bom saber que há jovens sensíveis e preocupados com o futuro do nosso planeta, e a escreverem tão bem!!!
    Parabéns, Joana.

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