Havia em certo lugar,
um monge muito esperto, muito astuto que vivia numa aldeia lá para os lados do
Sul.
Estava então, num
certo dia, a passear pelo seu jardim, quando pensou para com os seus botões: "Como o mundo é grande! Ele está cheio
de animais e de vida, de pessoas burras e de outras espertas e astutas, como
eu, obviamente! E porque não enriquecer à custa disso?!"
Sendo assim, eis que
um dia pegou em algumas tábuas, algumas ervas do jardim, sem efeito medicinal,
até à altura não descoberto, e montou uma banca supostamente de medicamentos,
na praça da aldeia.
De imediato, as
pessoas começaram a pedir os seus medicamentos, que obviamente para ele não
tinham nenhum efeito medicinal, mas isso as pessoas não sabiam.
Como por milagre, as
ervas faziam mesmo efeito, mas havia um pequeno problema: curava as pessoas,
mas pouco tempo depois faziam aparecer doenças estranhas. A desculpa dele era
que eram efeitos secundários. Contudo, o tempo foi passando e as pessoas
começaram a desconfiar.
Entretanto chegou o
dia em que descobriram que o monge estava a ser desonesto e, nesse mesmo
instante, quiseram apedrejar o monge em praça pública. Porém, este
profundamente arrependido pediu desculpa e devolveu todo o dinheiro às pessoas
que lhe tinham comprado as ervas. Por sorte, o povo perdoou-o.
Moral da história:
Não se deve ser desonesto.
Ângelo
Lopes, nº 4, 8º D
Sem comentários:
Enviar um comentário