Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

sábado, 21 de junho de 2014

É verão!

Neste primeiro dia de verão, que começa em Portugal exatamente às 10 horas e 51 minutos, momento conhecido como solstício de verão*, apresentamos um trabalho sobre um lugar paradisíaco bem próximo de nós…
* momento em que o Sol atinge a maior declinação latitudinal, medida a partir da linha do Equador.
 Praia de Mira


Foi-nos feita uma proposta para fazemos uma reportagem sobre uma zona de Portugal à nossa escolha.
Ora, neste nosso trabalho, iremos dar-vos a conhecer um lugar magnífico chamado Praia de Mira. Escolhemos este lugar pois é-nos familiar, e uma de nós até chegou a passar lá a sua infância.
A Praia de Mira é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Mira.

  
Todos os anos, no verão, vêm centenas de turistas visitar as maravilhosas praias desta freguesia.
A praia de Mira, em 2011, era a única praia do Mundo com a Bandeira Azul durante 25 anos consecutivos.

Os Palheiros

 

Em meados dos anos 50 existiam mais de 600 construções em madeira. A maior originalidade deste aglomerado de pescadores/agricultores era exatamente a sua arquitetura de madeira que, sem ser exclusiva nesta região completamente desprovida de pedra e com abundância de pinhais, adquiriu aqui a sua expressão mais pura, as casas chegavam a atingir dois e mesmo três andares, possuindo dimensões não encontradas noutras praias e formavam a quase totalidade da povoação até ao final dos anos 60.
A própria capela, junto da praia e ainda existente, é de madeira, pintada de azul e branco e é um dos principais símbolos desta povoação.
Pesca artesanal
Cada barco era lançado à água e retirado de lá por duas juntas que puxavam cabos presos às argolas da proa ou da ré do barco. Este deslizava sobre rolos de pinho colocados no sentido da largura que, por sua vez, rolavam sobre uma dezena de vigas compridas e flexíveis de eucalipto, dispostas longitudinalmente. A rede era puxada por dez juntas de bois. Quando o barco saía, ficava logo um cabo preso na praia, o outro era trazido pelo barco, no regresso.
No ano 2009, algumas das suas companhas pararam. Neste momento, só estão a trabalhar sete companhas, as principais têm como o nome do seu barco: S. José, António Vieira, F.C.P. e Estrela-do-mar.
Museu Etnográfico - Praia de Mira, Portugal  
   O museu está dividido em dois pisos. No primeiro piso, encontram-se o Posto de Turismo e uma sala de exposições temporárias que comunica com espaços de exposições permanentes: das origens da Praia de Mira, passando pelo património arquitetónico, abordando as artes da pesca no mar, e viajando na epopeia do pescador da Praia de Mira.
No segundo piso, aborda-se o comportamento das populações locais, desde o traje regional às manifestações mais salientes de como exerciam a profissão, na agricultura e na pesca, como viviam e como se relacionavam.
Estátua dos pescadores
A estátua de homenagem ao povo da Praia de Mira, Pescadores, é uma escultura em bronze de André Alves, representando uma família de pescadores.
Turismo

Parques de Campismo: Mira Lodge Park, Municipal, Orbitur.
Estes locais são ideais para descanso e relaxe dos turistas e até dos próprios habitantes.     

Clube Náutico
O Clube Náutico é um local onde são desenvolvidas as atividades de lazer dos turistas como karaoke, dança e diversos tipos de jogos desportivos.
   
Caro leitor, podemos assim certificar que a Praia de Mira está sempre pronta para receber turistas proporcionando assim várias atividades. Contudo, a melhor época de visitar este interessante local será o verão.

Trabalho realizado por Anastasiya e Chelsea, alunas do 8º E

Nota: Imagens adaptadas da Internet.

1 comentário:

  1. Parabéns pelo vosso trabalho de pesquisa!
    A Praia de Mira é a "minha" praia, pois era lá que passava 15 dias de férias por ano, desde pequenina até à idade adulta. Isso permitiu construir amizade com uma família da praia e conhecer de perto as suas vivências. As primeiras casas em que ficamos eram de madeira (os tais palheiros). Depois passaram a ser de tijolos, sendo que, em muitos casos, as paredes de tijolo eram erguidas por dentro das de madeira e apresentadas como facto consumado (possivelmente para fugir a burocracia e a pagamento de licenças). Isso teve um lado perverso: o labirinto de ruas estreitas e ziguezagueantes em algumas zonas da povoação.
    Da década de 60 (da minha meninice e juventude) faziam também parte a Barrinha onde os jovens se juntavam para um mergulho a meio da tarde e o viveiro dos peixes que faziam as delícias da pequenada (não sei se ainda existem). Muitas memórias se atropelaram na minha cabeça enquanto lia o vosso texto sobre a Praia de Mira...

    ResponderEliminar