Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

quarta-feira, 26 de maio de 2010

VIAGEM NO TEMPO

Sempre sonhei ir à época dos Egípcios, ver a sua cultura e como lá se vivia.
Gostava, assim, de ver como se fizeram as pirâmides e de conhecer tudo naquela civilização: as gentes, as cidades, os templos, os palácios, os faraós, entre outras coisas mais.
De facto, conseguir isso seria uma maravilha.
Contudo, aqui estou eu, em Portugal. Olho ao meu redor e vejo que, infelizmente, o mundo está a entrar em falência; mas eu, mesmo assim, quero fazer esta viagem.
Entro, então, na máquina do tempo: um tubo com muita tecnologia e muitas luzes. Marco o tempo e o lugar para onde quero ir. Clico no botão e pronto: ali estou no sítio onde hoje é o Cairo, na época dos faraós.
Olho em volta e uma das pirâmides, que existe no presente, naquela altura estava a ser construída. Escravos, prisioneiros de guerra, crianças e mulheres a carregarem pedras pesadas para construir aquele monstruoso edifício, que agora todos chamam de maravilha.
Eu caio de joelhos e choro, porque ouço as pessoas a gritar de dor pela vida que têm. Saio dali, pois não posso fazer nada.
Mais tarde, dou por mim numa cidade perto do palácio do Faraó. Todos vivem razoavelmente bem. Ruas asseadas, habitantes bem vestidos e aquela paisagem de que gosto tanto! Fiquei encantado.
De seguida, fui a um templo que havia ali por perto. Era espectacular. A arquitectura e as pinturas naquele sítio eram um espanto. Gostei do que vi. Uma imagem daquelas não via eu há muito tempo.
A certa altura, quando vagueava pelos corredores do templo, fui contra uma pessoa. Virei-me e vi um senhor pequeno como os que se vêem nas imagens dos livros. Assustei-me e caí no chão. Ele pediu-me desculpa e olhou para mim espantado. Soube depois que era o Faraó, uma pessoa impecável. Fomos ambos até ao palácio. Ele contou-me a sua história e perguntou-me porque é que eu tinha roupas tão diferentes. Eu expliquei-lhe quem era e o que estava ali a fazer. Ele entendeu e ajudou-me a visitar toda a cidade, mas com uma condição: que eu lhe desse o meu relógio de pulso digital. Eu dei-lho e foi assim que a nossa amizade começou. A partir daí, viajámos pelo Egipto inteiro. Foi uma viagem maravilhosa!
No dia do regresso ao presente, fiquei muito triste, porque nunca iria ter a oportunidade de ver uma era tão grandiosa como aquela.
Quando voltei a Portugal, vi que estava tudo na mesma.
Agora tinha de pensar no presente e no futuro e guardar nas minhas memórias esta boa recordação.

Vasco Gomes, 9ºC

Sem comentários:

Enviar um comentário