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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma criança

Era apenas uma pequena e indefesa criança, que nada sabia do mundo em que vivia… apesar disso, era feliz… quem sabe até se não era mais feliz assim, a viver na ignorância do que se passava à sua volta!
Com aquela inocência que só uma criança tem, um dia perguntei:
— Mãe, os meus amigos têm um pai e uma mãe e eu só te tenho a ti…foi porque me portei mal e não posso ter pai também? Onde é que está o meu pai?
Ao ouvir isto, a mãe ficou um pouco espantada, pois não estava à espera que eu lhe fizesse esta pergunta, pelo menos não desta forma. Depois de muitas explicações e rodeios, a minha mãe explicou-me tudo o que se passava, mas eu não entendi muito bem… ou não quis entender …
Este foi só um pequeno exemplo da inocência deste ser tão pequeno e frágil que é uma criança. Mas isso foi há muitos anos.
A criança é o ser mais perfeito e verdadeiro que há no mundo. Tudo o que acha, o que pensa ou o que sabe ela diz, independentemente de magoar alguém ou não… é o espelho mais sincero que uma pessoa pode ter!
E tudo isto sempre com um sorriso nos lábios e a boa disposição que só as crianças têm… quando tudo à sua volta é negro e frio, elas vêm dar alegria a todos, sem pedir nada em troca; apenas um mimo de vez em quando e um pouco de atenção, mas a maior parte das vezes estamos tão ocupados a olhar para o nosso umbigo que nem isso lhes damos.


Ana Carvalho, 9ºB

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