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domingo, 28 de abril de 2019

9.º Ano e agora?


Concluído o terceiro ciclo, os alunos têm de escolher o curso para o prosseguimento de estudos no 10.º ano. Há quem defenda que é muito cedo para tomar uma decisão tão importante para o futuro dos jovens, mas também há quem considere que esse é o momento adequado.
Foi, assim, solicitado aos alunos que refletissem sobre esta realidade e que, num pequeno texto de opinião, referissem a perspetiva com que mais se identificam, fundamentando o seu ponto de vista.
Eis dois dos textos que a seguir vos vamos apresentar.
Sara Castela, Prof.ª de Português / O Ciclista
Após terminarem o terceiro ciclo, os jovens devem escolher a área a prosseguir no ensino secundário e que, no fundo, acabará por determinar o seu futuro profissional. Perante isto, surgem diversas opiniões e discussões no que diz respeito à idade ideal para os alunos escolherem a área que realmente gostam e em que desejam futuramente trabalhar.
Frequentemente, os adolescentes de catorze ou quinze anos têm dificuldade em decidir entre o ensino regular (ciências, artes, humanidades) ou o ensino profissional (desporto, mecânica, informática, entre outros), levando-os a escolhas inconscientes e precipitadas, muitas vezes também para não terem uma ou outra disciplina em que sentem mais dificuldades. 
 Posto isto, e tendo em conta que apenas uma minoria dos jovens sabe desde cedo a profissão que pretende vir a exercer, no meu ponto de vista, os alunos não deveriam ter de tomar este tipo de decisões tão cedo. O facto de poderem optar por uma área de que não gostam e na qual não se sentem realizados pode, de facto, levá-los a ter de repetir o ano ou a mudar de curso e, consequentemente, a perder vários anos de escolaridade ou até mesmo a tornarem-se em profissionais frustrados e desmotivados, o que poderia ser perfeitamente evitado.
Em suma, considero o término do nono ano um momento muito precoce na vida dos alunos para terem de tomar este tipo de decisões. Perante isto, estes devem ser devidamente orientados de forma a conseguirem descobrir a sua verdadeira paixão.
Gustavo Oliveira, n.º 6, 9.º E

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