1 de Julho de 2011
Uma Biblioteca, mais do que um espaço físico em que se guardam livros, é um lugar de excelência, onde têm lugar não apenas a leitura e a aquisição de conhecimento, mas também o divertimento.
Caros leitores de O Ciclista, a leitura é um bem essencial para o desenvolvimento de qualquer um, seja criança, jovem ou adulto. Assim, a frequência da biblioteca da escola, da municipal ou de outra, deve tornar-se uma realidade desde as mais tenras idades.
É nosso dever sensibilizar para a leitura, por isso presenteamo-los com um poema da Biblioteca de Helena Vieira da Silva:
“Batiam asas mas
sempre tropeçavam
em borboletas brancas.
As sílabas
na busca do palácio
das palavras.
Assim dizias tu
a desculpar
a visível mudez.
Quando a chuva lavava
a pobre fala dos homens
choravas letras
dentro dos dicionários.
As estantes gemiam
ao peso das ideias
afogadas.
As larvas entretinham-se
a devorar discursos.
Não desesperaste.
E o dia aconteceu
em que disseste
a única palavra permitida
a quem pela voz dos anjos se perdeu.”
Equipa de O Ciclista
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